Roteiro - Cicatriz
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junior_bascombe
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Roteiro - Cicatriz
"Procuro desenhista"
Aí pessoal, voltando com mais um roteiro pra encontrar um desenhista. Eu sei q eu tinha dito q "Julgamento" seria o último do ano, mas eu não consigo evitar. As idéias vêm na minha cabeça e eu tenho q escrever elas. Melhor do q esqcer e dpois deixar pra lá, certo?
Cicatriz - Cap.01: Au Revoir
O homem acordou. Sentia uma forte enxaqueca. Tentava gritar de dor, mas sua voz não atravessava a garganta. Forçou um grito pra ver se conseguiria emitir algum som:
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! - Levou as mãos a cabeça e pôs nas tempôras, apertando-as para ver se de algum modo a dor parava. Não parou.
Começou a se mover rapidamente com as mãos na cabeça naquela dança da dor que parecia nunca acabar. Gritou de joelhos aos céus mais uma vez, como se fosse um pedindo de clemência.
A dor durou cerca de dois minutos, e então cessou completamente. O homem se deitou no chão de barriga pra cima, com um orriso de alívio. Fechou os olhos tentando descansar. Percebeu então que não estava cansado e se levantou. Começou a andar para frente, continuou com o sorriso. Então parou de andar e olhou o lugar ao seu redor e percebeu que nunca tinha visto aquele lugar na vida. Lembrou-se também, que não sabia o motivo de estar com tão fortes dores de cabeça. E por último, lembrou que não sabia seu próprio nome. Começou a vasculhar aquele lugar que mais parecia uma solitária de uma prisão, pois na porta do comôdo, só havia uma porta com uma pequena portinhola de correr. Procurou debaixo da cama que tinha um colchão tão espesso quanto uma coberta. Nada encontrou. Pensou: "Isso parece uma prisão, talvez eu seja um presidiário. É melhor eu chamar algum policial e falar sobre a minha memória". Começou a gritar pelos policiais:
- Olá, policial? Alguém aí? - Depois de um tempo falando sozinho, desistiu. Se virou para a cama pensando: "Droga! O que é que eu faço agora?", até que ouviu um barulho próximo a sua porta. Viu dois olhos o observando através da portinhola de correr. Segundos após ele se virar, os olhos sumiram da portinhola, que se fechou logo depois. E se pôde ouvir alguém correndo.
- Ei! Volta aqui! Por favor! - O homem correu até a porta. Já não se podia ouvir mais ninguém correndo. O homem se enervou e chutou a porta, que foi cair longe. "Ops!", pensou o homem. Saiu de seu quarto e olhou o lugar. Agora percebeu que o lugar parecia mais um sanatório. As luzes do teto piscavam. O homem viu uma mancha de sangue na parede. Se aproximou dela e a tocou. Sua cabeça começou a doer por extremo novamente. Lembranças lhe vieram à mente: 'Viu um homem, tinha a roupa de uma guarda. Viu outro homem, esse parecia mais um paciente, só que estava mais do que com apenas simples problemas mentais, ele espumava pela boca e tinha convulsões no chão. O homem que parecia um guarda tirou um cacetete do bolso e começou a acertar o paciente na cabeça repetidamente, até que os miolos do mesmo se espalharam da parede. O guarda então se virou para o homem (aquele que estava dentro da cela) e meteu-lhe uma pancada na cabeça'.
Saindo de suas memórias, o homem se afastou da mancha de sangue, amendrotado. Correu para longe dali, indo em direção das janelas. Se aproximando delas, começou a ter outra de suas dores de cabeça: 'Dessa vez, viu vários pacientes, doutores e guardas, correndo por aquele corredor, quebrando as janelas e saindo do local, em pânico'.
O homem pulou as janelas, olhou para a placa que estava na frente do local: "Casa de Repouso Santa Marina". Saiu para as ruas. Estava em uma cidade, cheia de edificios, mas completamente vazia. Continuou caminhando por aquela rua, até que ouviu uma risadinha, vindo de uma das lojas. Olhou em direção a loja e viu um homem com longos cabelos brancos e nariz afinado, rindo.
- Bienvenue. Que bom que você voltou ao normal. - Falou o velho.
- Quem é você? - Perguntou o homem.
- Eu? Quem sou eu? - O velho riu novamente. - Quem sou eu é irrelevante. Eu não tenho nome.
- Ah. Você me conhece?
- Sim, eu sou a pessoa quem melhor lhe conhece. Por instante, pensei que eu ainda estivesse dormindo.
- Tá ok. E, quem sou eu?
- Você não sabe quem é você? - O velho soltou outra risada. - É tão engraçado, você não sabe quem você é!
- O que tem de engraçado nisso?
- Você verá. Verá que a vida poderá ser mais hilária do que pensamos.
- Escute seu velho, eu não tenho tempo para isso. Diga logo quem sou eu!
- Eu poderia lhe dizer, mas aí não seria mas engraçado. É melhor você ver por você mesmo.
- Fala logo porra! - O homem pegou o velho pelo pescoço e o ergueu com uma mão só. O velho estava sufocando, então deu um chute na cara do homem, que deixou o velho cair. O velho correu para um muro e subiu nele rapidamente.
- Essa eu deixarei passar, mas quando descobrir o que fizeram com nós dois, vai me apoiar em tudo que dizer, rá rá rá! - O velho pulou para o outro lado do muro.
- Velho doido. - Falou o homem, que ao se virar viu um homem lhe apontando um révolver.
- Para trás!
- Calma cara, fica frio.
- Você vai me deixar passar, por aqui agora, sem me fazer nada.
- Ok cara, beleza, eu só preciso pedir algumas informações. - O homem se aproximou do que estava com a arma. Esse lhe deu um tiro no meio da testa. O homem caiu.
Na sua mente, viu o velho rindo. A risada do velho ecoava por sua cabeça. Ele abriu os olhos, e foi como se tivesse acordado de um sono longo. Viu o homem que lhe apontava a arma decapitado no chão. O homem olhou para suas próprias mãos. Elas estavam cheias de sangue.
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Aí pessoal, voltando com mais um roteiro pra encontrar um desenhista. Eu sei q eu tinha dito q "Julgamento" seria o último do ano, mas eu não consigo evitar. As idéias vêm na minha cabeça e eu tenho q escrever elas. Melhor do q esqcer e dpois deixar pra lá, certo?
Cicatriz - Cap.01: Au Revoir
O homem acordou. Sentia uma forte enxaqueca. Tentava gritar de dor, mas sua voz não atravessava a garganta. Forçou um grito pra ver se conseguiria emitir algum som:
- Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! - Levou as mãos a cabeça e pôs nas tempôras, apertando-as para ver se de algum modo a dor parava. Não parou.
Começou a se mover rapidamente com as mãos na cabeça naquela dança da dor que parecia nunca acabar. Gritou de joelhos aos céus mais uma vez, como se fosse um pedindo de clemência.
A dor durou cerca de dois minutos, e então cessou completamente. O homem se deitou no chão de barriga pra cima, com um orriso de alívio. Fechou os olhos tentando descansar. Percebeu então que não estava cansado e se levantou. Começou a andar para frente, continuou com o sorriso. Então parou de andar e olhou o lugar ao seu redor e percebeu que nunca tinha visto aquele lugar na vida. Lembrou-se também, que não sabia o motivo de estar com tão fortes dores de cabeça. E por último, lembrou que não sabia seu próprio nome. Começou a vasculhar aquele lugar que mais parecia uma solitária de uma prisão, pois na porta do comôdo, só havia uma porta com uma pequena portinhola de correr. Procurou debaixo da cama que tinha um colchão tão espesso quanto uma coberta. Nada encontrou. Pensou: "Isso parece uma prisão, talvez eu seja um presidiário. É melhor eu chamar algum policial e falar sobre a minha memória". Começou a gritar pelos policiais:
- Olá, policial? Alguém aí? - Depois de um tempo falando sozinho, desistiu. Se virou para a cama pensando: "Droga! O que é que eu faço agora?", até que ouviu um barulho próximo a sua porta. Viu dois olhos o observando através da portinhola de correr. Segundos após ele se virar, os olhos sumiram da portinhola, que se fechou logo depois. E se pôde ouvir alguém correndo.
- Ei! Volta aqui! Por favor! - O homem correu até a porta. Já não se podia ouvir mais ninguém correndo. O homem se enervou e chutou a porta, que foi cair longe. "Ops!", pensou o homem. Saiu de seu quarto e olhou o lugar. Agora percebeu que o lugar parecia mais um sanatório. As luzes do teto piscavam. O homem viu uma mancha de sangue na parede. Se aproximou dela e a tocou. Sua cabeça começou a doer por extremo novamente. Lembranças lhe vieram à mente: 'Viu um homem, tinha a roupa de uma guarda. Viu outro homem, esse parecia mais um paciente, só que estava mais do que com apenas simples problemas mentais, ele espumava pela boca e tinha convulsões no chão. O homem que parecia um guarda tirou um cacetete do bolso e começou a acertar o paciente na cabeça repetidamente, até que os miolos do mesmo se espalharam da parede. O guarda então se virou para o homem (aquele que estava dentro da cela) e meteu-lhe uma pancada na cabeça'.
Saindo de suas memórias, o homem se afastou da mancha de sangue, amendrotado. Correu para longe dali, indo em direção das janelas. Se aproximando delas, começou a ter outra de suas dores de cabeça: 'Dessa vez, viu vários pacientes, doutores e guardas, correndo por aquele corredor, quebrando as janelas e saindo do local, em pânico'.
O homem pulou as janelas, olhou para a placa que estava na frente do local: "Casa de Repouso Santa Marina". Saiu para as ruas. Estava em uma cidade, cheia de edificios, mas completamente vazia. Continuou caminhando por aquela rua, até que ouviu uma risadinha, vindo de uma das lojas. Olhou em direção a loja e viu um homem com longos cabelos brancos e nariz afinado, rindo.
- Bienvenue. Que bom que você voltou ao normal. - Falou o velho.
- Quem é você? - Perguntou o homem.
- Eu? Quem sou eu? - O velho riu novamente. - Quem sou eu é irrelevante. Eu não tenho nome.
- Ah. Você me conhece?
- Sim, eu sou a pessoa quem melhor lhe conhece. Por instante, pensei que eu ainda estivesse dormindo.
- Tá ok. E, quem sou eu?
- Você não sabe quem é você? - O velho soltou outra risada. - É tão engraçado, você não sabe quem você é!
- O que tem de engraçado nisso?
- Você verá. Verá que a vida poderá ser mais hilária do que pensamos.
- Escute seu velho, eu não tenho tempo para isso. Diga logo quem sou eu!
- Eu poderia lhe dizer, mas aí não seria mas engraçado. É melhor você ver por você mesmo.
- Fala logo porra! - O homem pegou o velho pelo pescoço e o ergueu com uma mão só. O velho estava sufocando, então deu um chute na cara do homem, que deixou o velho cair. O velho correu para um muro e subiu nele rapidamente.
- Essa eu deixarei passar, mas quando descobrir o que fizeram com nós dois, vai me apoiar em tudo que dizer, rá rá rá! - O velho pulou para o outro lado do muro.
- Velho doido. - Falou o homem, que ao se virar viu um homem lhe apontando um révolver.
- Para trás!
- Calma cara, fica frio.
- Você vai me deixar passar, por aqui agora, sem me fazer nada.
- Ok cara, beleza, eu só preciso pedir algumas informações. - O homem se aproximou do que estava com a arma. Esse lhe deu um tiro no meio da testa. O homem caiu.
Na sua mente, viu o velho rindo. A risada do velho ecoava por sua cabeça. Ele abriu os olhos, e foi como se tivesse acordado de um sono longo. Viu o homem que lhe apontava a arma decapitado no chão. O homem olhou para suas próprias mãos. Elas estavam cheias de sangue.
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Última edição por junior_bascombe em Seg Dez 12, 2011 4:33 pm, editado 1 vez(es)
junior_bascombe- Mensagens : 340
Data de inscrição : 23/06/2011
Idade : 26
Localização : Pio XII - MA
Re: Roteiro - Cicatriz
interesante
CB_- Mensagens : 802
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Idade : 30
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Re: Roteiro - Cicatriz
Ficou bom, mas achei meio "basicão" (história), provavelmente com a continuação eu mude de opinião.
Vc já tem algum plano para o futuro dessa série?
Eu sei que aqui é para postar roteiros, mas acho que se vc pudesse postar como tópicos (a ideia + um pouco do que planejou para o futuro) ficaria melhor, para mim que apanho na leitura de textos e para vc, pois ficaria mais fácil escrever e modificar.
Vc escreve bem, se não conseguir um mangá tente escrever crônicas (acho que é assim que se chama), eu acho que vc se sairia bem.
Vc já tem algum plano para o futuro dessa série?
Eu sei que aqui é para postar roteiros, mas acho que se vc pudesse postar como tópicos (a ideia + um pouco do que planejou para o futuro) ficaria melhor, para mim que apanho na leitura de textos e para vc, pois ficaria mais fácil escrever e modificar.
Vc escreve bem, se não conseguir um mangá tente escrever crônicas (acho que é assim que se chama), eu acho que vc se sairia bem.
kingkenzo- Mensagens : 368
Data de inscrição : 21/12/2011
Idade : 33
Localização : Campinas - SP
Re: Roteiro - Cicatriz
Fiz duas versões do capítulo 2, mas é só essa q tah completa, dpois posto a otra.
Como ficou?
Cicatriz - Cap.02 (Versão 1): Templo
O homem pegou na testa. Não tinha nenhum buraco. A bala não tinha lhe causado dano nenhum. Continuou caminhando, sem olhar pra trás. Sua cabeça começou a doer novamente. Ele desmaiou. As lembranças voltaram novamente.
"O homem observava o movimento em frente a seu quarto. Ele ouviu a conversa de dois dos médicos:
Doutor 1: Doutora Cintia, precisamos conversar.
Doutora 1: O que é Doutor Tenório?
Tenório: Escute bem, chegamos a um limite aqui.
Cintia: Porque, o que houve?
Tenório: Pra mim chega! Chega de ver essas pessoas morrendo!
Cintia: Mas é por um bem maior!
Tenório: Um bem maior?! Você está usando eles como cobaias!
Cintia: Mas eu já encontrei um corpo que suporta!
Tenório: Quem?!
Cintia: O paciente 218. O corpo dele combinou-se com o vírus numa sincronia perfeita! É como se o vírus gostasse do hospedeiro tanto que está defendendo-o!
Tenório: Mas ele tem problemas mentais Cintia! O vírus mais a doença dele podem transformá-lo num monstro! E você ainda não sabe se ele é o hospedeiro perfeito, pelo que sabemos, a qualquer momento ele pode morrer! Desculpe, mais não posso deixar isso acontecer. Eu vou avisar a imprensa sobre os testes feitos aqui. Desculpe Cintia.
Cintia: Desculpe Tenório, mas não posso deixar isso acontecer.
Cintia tira uma pistola do jaleco e atira em Tenório. Ele cai no chão, sangrando.
Tenório: Você amaldiçoou todos nós... Sua ganância será a ruína de todos...
Cintia: Ou será o começo de algo maravilhoso, que infelizmente, você não vai poder presenciar.
Cintia chama os enfermeiros.
Cintia: Tirem ele daqui, joguem em algum lugar afastado.
A doutora olhou para a portinhola de correr de onde o homem observava tudo. Ela fechou a portinhola."
As lembranças do homem escorreram pelo ralo novamente. Ele acordou, e agora, ele pensou que poderia obter algumas respostas se voltasse ao sanatório. Voltou por um caminho diferente do que tinha pegado. Passava agora por uma rua muito escura, sem postes de iluminação. Ouviu um barulho atrás de si. Um homem saltou sobre ele, atacando-o. Ele jogou o homem pra longe. O homem tentava matá-lo com uma faca. Ele virou-se para trás do homem e lhe quebrou o pescoço. Ele viu que homens armados com uniformes da polícia lhe cercavam. Um deles falou:
Policial: Neutraliser! - O homem pensou alguns milésimos de segundos antes de ser atingido por uma rajada de balas. Entendeu o que o homem falou: "Neutralizar!". O policial o tinha falado em francês, apesar do próprio homem não saber como ele sabia disso. Então veio a rajada de balas. As balas acertavam seu corpo, mas não o penetravam, como se sua pele e seus músculos fossem incrivelmente resistentes. Algumas balas começaram a lhe furar, mas não entravam nele, fazendo pequenos buracos superficiais. Apesar das balas não lhe ferirem significavelmente, o homem caiu no chão, de dor, pois as balas quando lhe acertavam doíam muito.
O homem acordou gritando. Estava num quarto, sobre uma cama. O quarto tinha vários livros e grafite nas paredes. Tinha uma grande janela na parede, por onde o sol entrava fortemente. Também havia uma porta perto da sua cama. Ele saiu pela porta. A porta dava numa cozinha, onde uma velha senhora fazia ovos mexidos na frigideira.
Homem: Erm... Olá.
Velha senhora: Ah, oi. Me desculpe, pensei que você ainda estava dormindo.
Homem: A senhora me conhece?
Velha Senhora: Sim, seu nome é Rodrigo.
Rodrigo: E quem é você?
Etnem: Me chamo Etnem.
Rodrigo: Onde é aqui?
Etnem: Aqui é um lugar seguro. Você vai ficar bem. Quer ovos mexidos? Fritei eles com manteiga.
Rodrigo: Não, eu não tô com fome, obrigado.
Etnem: Você devia provar. Estão maravilhosos.
Rodrigo: Aquela porta ali, ela leva ao jardim?
Etnem: Sim.
Rodrigo: Eu vou pegar um ar, depois eu venho aqui lhe fazer umas perguntas.
Etnem: Está trancada.
Rodrigo: Então me dê a chave um segundo.
Etnem: Eu não posso.
Rodrigo: Porque?
Etnem: Não é seguro lá fora.
Rodrigo: Tudo bem, eu sei me defender.
Etnem: Mas eu não posso deixar você sair.
Rodrigo: Me dá a porcaria da chave!
Etnem: Shh... Silêncio. Esse é um lugar pra se manter a calma.
Batidas violentas vinham da porta.
Etnem: Você o despertou!
Batidas também começaram a vir das janelas que haviam na cozinha.
Etnem: Vá embora! Ninguém lhe quer aqui!
A porta caiu. O velho de nariz afinado que Rodrigo tinha visto na rua adentrou pela porta. Etnem entrou na frente de Rodrigo de braços abertos.
Etnem: Vá embora!
Velho: Você não vai nos separar!
Etnem: Você só fez mal a ele e trouxe desgraça a esse lugar!
Velho: Saia da minha frente sua velha idiota!
O velho jogou Etnem na parede. Ela desmaiou.
Velho: Estão tentando nos separar irmãozinho. Mas nós somos inseparavéis, não somos?
Rodrigo: Quem diabos é você?
Velho: Eu sozinho não sou nada, mas nós dois juntos podemos ganhar o mundo. Deixe que eu controle essa velha. Você pode ficar calmo, daqui a pouco você volta.
Rodrigo: Do que é que cê tá falando?
Velho: Nós não temos tempo pra isso.
O velho pegou Rodrigo pelo pescoço e o jogou pela porta. Rodrigo começou a cair num grande vazio negro. Ele ficou caindo por alguns minutos, até que viu uma luz branca e desmaiou.
Rodrigo voltou a si. Estava de volta ao local onde os policiais lhe alvejaram. Ele estava enconstado num poste. Ele deu uma volta no local com os olhos. Agora os policias estavam mortos, dois deles com tiros na cabeça, um deles estava com o próprio braço arrancado e enfiado no peito, outro estava decapitado. Rodrigo percebeu que dois deles ainda estavam vivos, pois seis policiais lhe atiravam. Uma gota de sangue pingou em seu nariz. Ele olhou pra cima e viu um dos policiais empalado no poste. Faltava um policial. Ele sentiu o cano de um arma na sua nuca.
Policial 6: Você fala português né?
Rodrigo: Falo.
Policial 6: Levanta.
Rodrigo: O que é que você vai fazer se eu não levantar?
Policial 6: Eu atiro.
Rodrigo: Vá em frente, mas eu acho que você só vai desperdiçar munição.
A policial atirou várias vezes. As balas continuavam não conseguindo penetrar em Rodrigo.
Policial 6: Droga... O que diabos é você?
Rodrigo: Me responda você. Porque vocês estavam querendo me matar?
Policial 6: A gente é da polícia civil da França. Os federais disseram pra gente que você era uma ameaça ao país, que tinha que ser parado imediatamente. Mandaram uma foto sua pra gente. Disseram que era pra neutralizar você em no máximo dez dias, se a gente não conseguisse toda essa cidade ia virar zona branca.
Rodrigo: O que quer dizer zona branca?
Policial 6: Quer dizer que eles vão explodir toda essa área da cidade, em...
A policial olhou para seu relógio de pulso.
Policial 6: Em 10 horas.
Rodrigo: Ainda tem pessoas pela cidade?
Policial 6: Tem várias. Elas formaram pequenos grupos em cada parte da cidade.
Rodrigo: Porque não vão embora?
Policial 6: Cercaram a cidade com dois muros e uma cerca elétrica bem alta.
Rodrigo: Não tentaram derrubar ela?
Policial 6: Não sei. Cheguei aqui agora. Mas provavelmente.
Rodrigo: Droga...
Policial 6: Agora me diga, o que você é? Um deus, um anjo, um demônio, um espírito?
Rodrigo: Eu não sei o que eu sou...
Rodrigo olhou para o rosto da policial ruiva. Viu um olhar que era que parecia uma mistura de nojo, repulsa. Olhava-o como se ele fosse um monstro. Era um olhar que lhe era familiar, apesar de não se lembrar bem de onde lhe era familiar.
Rodrigo: Vá embora! Eu já tenho muito com o que me preocupar, não preciso de mais um maldito peso nas minhas costas!
Policial 6: Mas eu não tenho pra onde ir!
Rodrigo: Não é meu problema!
Policial 6: Mas eu posso tentar lhe ajudar de algum jeito!
Rodrigo: Porque você insiste?! Já falei, não enche o saco!
Rodrigo continuou andando pela rua. Parou e olhou para trás. A policial estava sentada perto do poste chorando.
Rodrigo: Ei ruiva!
A policial levantou a cabeça.
Rodrigo: Vem... Só cala a porcaria da boca.
A policial se levantou e correu até Rodrigo rapidamente.
Rodrigo: Qual é seu nome?
Simonne: Simonne Devereux.
Rodrigo: Você tem algum tranporte?
Simonne: Aquele carro ali, da polícia.
Rodrigo: Dirija.
Simonne: Pra onde?
Rodrigo: Você sabe onde é a Casa de Repouso Santa Maria?
Simonne: Sei, a gente passou por lá quando a gente tava vindo.
Rodrigo: Vamo pra lá.
Os dois entraram no carro e partiram. Alguns minutos depois de ter começado a viagem, Rodrigo olhou para o retrovisor. Ele viu os olhos e ouviu a voz do velho.
Velho: Você pode não gostar do que vai ver.
Rodrigo se assustou e deu um soco no retrovisor.
Simonne: Porque você fez isso?
Rodrigo: Por nada, continua dirigindo.
O homem pegou na testa. Não tinha nenhum buraco. A bala não tinha lhe causado dano nenhum. Continuou caminhando, sem olhar pra trás. Sua cabeça começou a doer novamente. Ele desmaiou. As lembranças voltaram novamente.
"O homem observava o movimento em frente a seu quarto. Ele ouviu a conversa de dois dos médicos:
Doutor 1: Doutora Cintia, precisamos conversar.
Doutora 1: O que é Doutor Tenório?
Tenório: Escute bem, chegamos a um limite aqui.
Cintia: Porque, o que houve?
Tenório: Pra mim chega! Chega de ver essas pessoas morrendo!
Cintia: Mas é por um bem maior!
Tenório: Um bem maior?! Você está usando eles como cobaias!
Cintia: Mas eu já encontrei um corpo que suporta!
Tenório: Quem?!
Cintia: O paciente 218. O corpo dele combinou-se com o vírus numa sincronia perfeita! É como se o vírus gostasse do hospedeiro tanto que está defendendo-o!
Tenório: Mas ele tem problemas mentais Cintia! O vírus mais a doença dele podem transformá-lo num monstro! E você ainda não sabe se ele é o hospedeiro perfeito, pelo que sabemos, a qualquer momento ele pode morrer! Desculpe, mais não posso deixar isso acontecer. Eu vou avisar a imprensa sobre os testes feitos aqui. Desculpe Cintia.
Cintia: Desculpe Tenório, mas não posso deixar isso acontecer.
Cintia tira uma pistola do jaleco e atira em Tenório. Ele cai no chão, sangrando.
Tenório: Você amaldiçoou todos nós... Sua ganância será a ruína de todos...
Cintia: Ou será o começo de algo maravilhoso, que infelizmente, você não vai poder presenciar.
Cintia chama os enfermeiros.
Cintia: Tirem ele daqui, joguem em algum lugar afastado.
A doutora olhou para a portinhola de correr de onde o homem observava tudo. Ela fechou a portinhola."
As lembranças do homem escorreram pelo ralo novamente. Ele acordou, e agora, ele pensou que poderia obter algumas respostas se voltasse ao sanatório. Voltou por um caminho diferente do que tinha pegado. Passava agora por uma rua muito escura, sem postes de iluminação. Ouviu um barulho atrás de si. Um homem saltou sobre ele, atacando-o. Ele jogou o homem pra longe. O homem tentava matá-lo com uma faca. Ele virou-se para trás do homem e lhe quebrou o pescoço. Ele viu que homens armados com uniformes da polícia lhe cercavam. Um deles falou:
Policial: Neutraliser! - O homem pensou alguns milésimos de segundos antes de ser atingido por uma rajada de balas. Entendeu o que o homem falou: "Neutralizar!". O policial o tinha falado em francês, apesar do próprio homem não saber como ele sabia disso. Então veio a rajada de balas. As balas acertavam seu corpo, mas não o penetravam, como se sua pele e seus músculos fossem incrivelmente resistentes. Algumas balas começaram a lhe furar, mas não entravam nele, fazendo pequenos buracos superficiais. Apesar das balas não lhe ferirem significavelmente, o homem caiu no chão, de dor, pois as balas quando lhe acertavam doíam muito.
O homem acordou gritando. Estava num quarto, sobre uma cama. O quarto tinha vários livros e grafite nas paredes. Tinha uma grande janela na parede, por onde o sol entrava fortemente. Também havia uma porta perto da sua cama. Ele saiu pela porta. A porta dava numa cozinha, onde uma velha senhora fazia ovos mexidos na frigideira.
Homem: Erm... Olá.
Velha senhora: Ah, oi. Me desculpe, pensei que você ainda estava dormindo.
Homem: A senhora me conhece?
Velha Senhora: Sim, seu nome é Rodrigo.
Rodrigo: E quem é você?
Etnem: Me chamo Etnem.
Rodrigo: Onde é aqui?
Etnem: Aqui é um lugar seguro. Você vai ficar bem. Quer ovos mexidos? Fritei eles com manteiga.
Rodrigo: Não, eu não tô com fome, obrigado.
Etnem: Você devia provar. Estão maravilhosos.
Rodrigo: Aquela porta ali, ela leva ao jardim?
Etnem: Sim.
Rodrigo: Eu vou pegar um ar, depois eu venho aqui lhe fazer umas perguntas.
Etnem: Está trancada.
Rodrigo: Então me dê a chave um segundo.
Etnem: Eu não posso.
Rodrigo: Porque?
Etnem: Não é seguro lá fora.
Rodrigo: Tudo bem, eu sei me defender.
Etnem: Mas eu não posso deixar você sair.
Rodrigo: Me dá a porcaria da chave!
Etnem: Shh... Silêncio. Esse é um lugar pra se manter a calma.
Batidas violentas vinham da porta.
Etnem: Você o despertou!
Batidas também começaram a vir das janelas que haviam na cozinha.
Etnem: Vá embora! Ninguém lhe quer aqui!
A porta caiu. O velho de nariz afinado que Rodrigo tinha visto na rua adentrou pela porta. Etnem entrou na frente de Rodrigo de braços abertos.
Etnem: Vá embora!
Velho: Você não vai nos separar!
Etnem: Você só fez mal a ele e trouxe desgraça a esse lugar!
Velho: Saia da minha frente sua velha idiota!
O velho jogou Etnem na parede. Ela desmaiou.
Velho: Estão tentando nos separar irmãozinho. Mas nós somos inseparavéis, não somos?
Rodrigo: Quem diabos é você?
Velho: Eu sozinho não sou nada, mas nós dois juntos podemos ganhar o mundo. Deixe que eu controle essa velha. Você pode ficar calmo, daqui a pouco você volta.
Rodrigo: Do que é que cê tá falando?
Velho: Nós não temos tempo pra isso.
O velho pegou Rodrigo pelo pescoço e o jogou pela porta. Rodrigo começou a cair num grande vazio negro. Ele ficou caindo por alguns minutos, até que viu uma luz branca e desmaiou.
Rodrigo voltou a si. Estava de volta ao local onde os policiais lhe alvejaram. Ele estava enconstado num poste. Ele deu uma volta no local com os olhos. Agora os policias estavam mortos, dois deles com tiros na cabeça, um deles estava com o próprio braço arrancado e enfiado no peito, outro estava decapitado. Rodrigo percebeu que dois deles ainda estavam vivos, pois seis policiais lhe atiravam. Uma gota de sangue pingou em seu nariz. Ele olhou pra cima e viu um dos policiais empalado no poste. Faltava um policial. Ele sentiu o cano de um arma na sua nuca.
Policial 6: Você fala português né?
Rodrigo: Falo.
Policial 6: Levanta.
Rodrigo: O que é que você vai fazer se eu não levantar?
Policial 6: Eu atiro.
Rodrigo: Vá em frente, mas eu acho que você só vai desperdiçar munição.
A policial atirou várias vezes. As balas continuavam não conseguindo penetrar em Rodrigo.
Policial 6: Droga... O que diabos é você?
Rodrigo: Me responda você. Porque vocês estavam querendo me matar?
Policial 6: A gente é da polícia civil da França. Os federais disseram pra gente que você era uma ameaça ao país, que tinha que ser parado imediatamente. Mandaram uma foto sua pra gente. Disseram que era pra neutralizar você em no máximo dez dias, se a gente não conseguisse toda essa cidade ia virar zona branca.
Rodrigo: O que quer dizer zona branca?
Policial 6: Quer dizer que eles vão explodir toda essa área da cidade, em...
A policial olhou para seu relógio de pulso.
Policial 6: Em 10 horas.
Rodrigo: Ainda tem pessoas pela cidade?
Policial 6: Tem várias. Elas formaram pequenos grupos em cada parte da cidade.
Rodrigo: Porque não vão embora?
Policial 6: Cercaram a cidade com dois muros e uma cerca elétrica bem alta.
Rodrigo: Não tentaram derrubar ela?
Policial 6: Não sei. Cheguei aqui agora. Mas provavelmente.
Rodrigo: Droga...
Policial 6: Agora me diga, o que você é? Um deus, um anjo, um demônio, um espírito?
Rodrigo: Eu não sei o que eu sou...
Rodrigo olhou para o rosto da policial ruiva. Viu um olhar que era que parecia uma mistura de nojo, repulsa. Olhava-o como se ele fosse um monstro. Era um olhar que lhe era familiar, apesar de não se lembrar bem de onde lhe era familiar.
Rodrigo: Vá embora! Eu já tenho muito com o que me preocupar, não preciso de mais um maldito peso nas minhas costas!
Policial 6: Mas eu não tenho pra onde ir!
Rodrigo: Não é meu problema!
Policial 6: Mas eu posso tentar lhe ajudar de algum jeito!
Rodrigo: Porque você insiste?! Já falei, não enche o saco!
Rodrigo continuou andando pela rua. Parou e olhou para trás. A policial estava sentada perto do poste chorando.
Rodrigo: Ei ruiva!
A policial levantou a cabeça.
Rodrigo: Vem... Só cala a porcaria da boca.
A policial se levantou e correu até Rodrigo rapidamente.
Rodrigo: Qual é seu nome?
Simonne: Simonne Devereux.
Rodrigo: Você tem algum tranporte?
Simonne: Aquele carro ali, da polícia.
Rodrigo: Dirija.
Simonne: Pra onde?
Rodrigo: Você sabe onde é a Casa de Repouso Santa Maria?
Simonne: Sei, a gente passou por lá quando a gente tava vindo.
Rodrigo: Vamo pra lá.
Os dois entraram no carro e partiram. Alguns minutos depois de ter começado a viagem, Rodrigo olhou para o retrovisor. Ele viu os olhos e ouviu a voz do velho.
Velho: Você pode não gostar do que vai ver.
Rodrigo se assustou e deu um soco no retrovisor.
Simonne: Porque você fez isso?
Rodrigo: Por nada, continua dirigindo.
Como ficou?
junior_bascombe- Mensagens : 340
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Re: Roteiro - Cicatriz
Novamente PERFECT!
Cara vc é muito fodahhh, o mistérios continuou interessante! Masnteve perfeitamente o mesmo clima do primeiro cap! Com o desenho certo esse pode se tornar totalmente perfeito!
Parabéns pela sua arte...!
Cara vc é muito fodahhh, o mistérios continuou interessante! Masnteve perfeitamente o mesmo clima do primeiro cap! Com o desenho certo esse pode se tornar totalmente perfeito!
Parabéns pela sua arte...!
Re: Roteiro - Cicatriz
Está ficando bom, mas ainda estou com aquela ideia de básico ou de que já vi em algum lugar.
Provavelmente isso mude quando mais coisas se revelarem.
Não gosto dos nomes, mas isso é bira minha contra nomes em português.
Provavelmente isso mude quando mais coisas se revelarem.
Não gosto dos nomes, mas isso é bira minha contra nomes em português.
kingkenzo- Mensagens : 368
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Re: Roteiro - Cicatriz
afs qualé quero capitulo 3 logo -_-
perinete- Mensagens : 199
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Cicatriz - Cap.03
Cap.03 saindo
Cicatriz Cap.03: Uma casa pro primeiro peão
O presidente Bonifácio da empresa Pharma Choice andava de um lado pro outro em sua casa. Estava preocupado. Pegou o seu copo e pôs uísque nele pela décima vez. Sua mão se tremia toda, derrubando o uísque.
Bonifácio: Porcaria...
Aquele nervosismo enfeitiçava seu ser. Já estava sentindo dor-de-cabeça. Ele ouviu batidas na porta.
Bonifácio: Quem é?
Secretário de seg.: Sou eu.
Bonifácio: Pode entrar, essa **** tá aberta.
O secretário de segurança entrou pela porta.
Secretário de seg.: O que é que a gente faz agora?
Bonifácio: Tu vem perguntar pra mim cacete? **** Abeau, dessa vez a gente se fudeu bonito! Quando descobrirem a gente vai pegar no mínimo uns 40 anos cada um! No mínimo!
Abeau: Relaxa cara! **** irmão, também não é assim! A gente pode fugir!
Bonifácio: Que duas opções legais: Ser preso ou morrer! Porque se a gente fugir, ele vai achar a gente, ele vai matar a gente Abeau!
Bonifácio encheu o copo de uísque novamente. Bebeu-lhe em uma tragada.
Abeau: Calma, calma. Cê não já mandou matarem aquele desgraçado?
Bonifácio: Não importa a porcaria do preço que eu ponha na cabeça daquele filho da puta, ele não morre!
Abeau: ****, tem que ter algum jeito de matar ele!
Bonifácio: Mas num tem ******! O filho da mãe é fuzilado e fica vivo! A pele e os músculos dele parecem metal!
Abeau: E por dentro dele?
Bonifácio: Como assim?
Abeau: Tipo, se eu meter uma bala dentro da boca dele.
Bonifácio: Ele é ferido, mas algum tempo depois o vírus cura ele!
Abeau: E se a gente metesse uma granada na boca dele?
Bonifácio soltou o copo e sentou-se na poltrona.
Bonifácio: Hum, eu não tinha pensado nisso antes. Pode dar certo, a gente não sabe se ela é protegido por dentro! É nossa única chance! Brilhante Abeau, brilhante!
Abeau: Como diria meu pai: Est l'ordre naturel de la vie, non?
Bonifácio: Oui, hahaha! Finalmente a gente vai ver aquele miserável...
Bonifácio soltou o copo de uísque, deixando cair no chão.
Bonifácio: ...Morrer!
Paris, 9 horas e 15 minutos para alvejar a cidade...
Paris estava quase como uma cidade fantasma. Tinha se tornado uma, não fosse pelas pessoas que ainda restavam abrigadas pela cidade. Algumas delas já tinham aceitado a morte, outras tinham enloquecido. Mas ainda restavam algumas que tentavam fugir da cidade de qualquer jeito. Mas havia um caso específico diferente dos demais, um homem e uma mulher estavam dentro de um carro
rumo a um sanatório clandestino.
Rodrigo: Simonne Devereux... Você é o quê mesmo, brasileira ou francesa?
Simonne: Eu nasci na França, mas fui pro Brasil ainda nova, com 6 anos.
Rodrigo: E quando você entrou pra polícia?
Simonne: Há dois anos atrás, quando começaram os boatos.
Rodrigo: Boatos de quê?
Simonne: De que um vírus mortal estava se alastrando pela França.
O carro começou a parar.
Simonne: ****, tá sem gasolina.
Rodrigo: Tá ok, a gente vai andando.
Os dois saíram do carro.
Simonne: E aí, agora que eu sou sua prisioneira você não vai me contar seu plano maligno, o porquê de você ter matado duzentas pessoas a sangue frio?
Rodrigo: Se eu soubesse eu diria, mas eu nem lembro de ter feito isso. Tô confiando só nas suas palavras, se é que você é de confiança. E você não é minha prisioneira, se quiser, pode ir embora.
Simonne: Peraê, você não se lembra?
Rodrigo: Não.
Simonne: De nada?
Rodrigo: Não. Quer dizer, de algumas coisas que eu aprendi eu me lembro.
Simonne: Tipo o quê?
Rodrigo: Sei falar um pouco de francês, sei fazer ligação direta num carro. Me lembro de filmes.
Simonne: Você se lembra de como fazer ligação direta mas não se lembra da sua vida?
Rodrigo: É. Também acho estranho.
Simonne: Bota estranho nisso.
Rodrigo avista um carro a alguns metros dali.
Rodrigo: Vamo continuar a viagem naquele carro, vou fazer uma ligação direta nele.
Rodrigo chegou perto do carro. Ele deu um soco no vidro da janela, quebrando-o.
Simonne: Er... A porta tá aberta.
Rodrigo: Ah... Que se foda, já quebrei mesmo.
Ele abriu a porta e entrou dentro do carro. Começou a fazer a ligação direta.
Rodrigo: Entra.
Simonne entrou e ambos sigaram caminho. Rodrigo dirigia agora. Ouviram uma voz saindo de um megafone preso a um poste.
Voz: 9 horas para alvejar a cidade.
Simonne: Porcaria, nove horas... Seja lá o que você for fazer, faça rápido. A gente não tem muito tempo.
Rodrigo: Se você quer ir embora, vá logo!
Simonne: Eu bem queria, mas é impossível escapar daqui. Vou precisar da sua ajuda.
Rodrigo: Ah, então é por isso?
Simonne: Eu não estaria andando com um assassino se não fosse.
Rodrigo: Mas eu tenho que aguentar muita merda mermo...
Simonne: Aff... Mas tu é chato pra cacete...
Rodrigo avistou o sanatório. Rodrigo desceu do carro com Simonne. Eles entraram no sanatório. As luzes não piscavam mais, estavam apagadas.
Rodrigo: Me passa sua lanterna.
Simonne: E eu vou ver com quê?
Rodrigo: Com os olhos. Passa a lanterna.
Simonne joga a lanterna pra Rodrigo de mau grado. Os dois começam a caminhar pelo corredor. Rodrigo caminhava e iluminava as placas que tinham nas portas.
Simonne: O que você tá procurando?
Rodrigo: Eu não sei.
Rodrigo iluminou uma placa onde dizia "Arquivos Médicos". Ele tentou a abrir a porta, mais estava trancada. Ele deu um chute e a porta caiu longe. Lá dentro tinham arquivos. Em cada um tinha uma placa: Numeração, Ordem alfabética, Medicação. Ele abriu uma das gavetas do arquivo "Ordem alfabética" e procurou a letra R. Achou a letra R e procurou Rodrigo. Achou o documento de "Rodrigo Santana", paciente 212. Rodrigo abriu e começou a ler:
Rodrigo: "Nascido em 22 de Julho de 1985, o paciente sofre de fortes distúrbios mentais, incluindo frequentes ilusões e 'Transtorno dissociativo de identidade', mas acreditamos que com o tratamento, brevemente esse distúrbio se extinguirá. Notas do doutor Tenório: 'O paciente tem sido gravemente afetado pelo ambiente do sanatório. Os pacientes sendo testados como cobaias constantemente tem mexido com a cabeça dele. Esse lugar está tranformando o cerébro dele em ovos mexidos. Outra personalidade foi criada por ele. Ela está eliminando as personalidades anteriores. É esse lugar, eu sei. Desde que o vírus começou a ser testado nos outros pacientes ele ficou assim... E o paciente 218, aquele velho... Ele está deixando todos os outros pacientes mais loucos desde que ele chegou..." - Rodrigo parou de ler. Começou a procurar nos arquivos de numeração.
Simonne: Vai ler mais? Se não se importa vou fumar lá fora.
Rodrigo: (Procurando nos arquivos) Pode ir, vou ficar aqui procurando.
Simonne saiu para fumar fora do sanatório. Rodrigo ficou lá dentro procurando.
Rodrigo: (Iluminando os papéis com a lanterna) 211, 213, 214, 215, 216, 217, 219... Peraê... 217, 219? Cadê a **** do 218?
Bom? Ruim?
Cicatriz Cap.03: Uma casa pro primeiro peão
O presidente Bonifácio da empresa Pharma Choice andava de um lado pro outro em sua casa. Estava preocupado. Pegou o seu copo e pôs uísque nele pela décima vez. Sua mão se tremia toda, derrubando o uísque.
Bonifácio: Porcaria...
Aquele nervosismo enfeitiçava seu ser. Já estava sentindo dor-de-cabeça. Ele ouviu batidas na porta.
Bonifácio: Quem é?
Secretário de seg.: Sou eu.
Bonifácio: Pode entrar, essa **** tá aberta.
O secretário de segurança entrou pela porta.
Secretário de seg.: O que é que a gente faz agora?
Bonifácio: Tu vem perguntar pra mim cacete? **** Abeau, dessa vez a gente se fudeu bonito! Quando descobrirem a gente vai pegar no mínimo uns 40 anos cada um! No mínimo!
Abeau: Relaxa cara! **** irmão, também não é assim! A gente pode fugir!
Bonifácio: Que duas opções legais: Ser preso ou morrer! Porque se a gente fugir, ele vai achar a gente, ele vai matar a gente Abeau!
Bonifácio encheu o copo de uísque novamente. Bebeu-lhe em uma tragada.
Abeau: Calma, calma. Cê não já mandou matarem aquele desgraçado?
Bonifácio: Não importa a porcaria do preço que eu ponha na cabeça daquele filho da puta, ele não morre!
Abeau: ****, tem que ter algum jeito de matar ele!
Bonifácio: Mas num tem ******! O filho da mãe é fuzilado e fica vivo! A pele e os músculos dele parecem metal!
Abeau: E por dentro dele?
Bonifácio: Como assim?
Abeau: Tipo, se eu meter uma bala dentro da boca dele.
Bonifácio: Ele é ferido, mas algum tempo depois o vírus cura ele!
Abeau: E se a gente metesse uma granada na boca dele?
Bonifácio soltou o copo e sentou-se na poltrona.
Bonifácio: Hum, eu não tinha pensado nisso antes. Pode dar certo, a gente não sabe se ela é protegido por dentro! É nossa única chance! Brilhante Abeau, brilhante!
Abeau: Como diria meu pai: Est l'ordre naturel de la vie, non?
Bonifácio: Oui, hahaha! Finalmente a gente vai ver aquele miserável...
Bonifácio soltou o copo de uísque, deixando cair no chão.
Bonifácio: ...Morrer!
Paris, 9 horas e 15 minutos para alvejar a cidade...
Paris estava quase como uma cidade fantasma. Tinha se tornado uma, não fosse pelas pessoas que ainda restavam abrigadas pela cidade. Algumas delas já tinham aceitado a morte, outras tinham enloquecido. Mas ainda restavam algumas que tentavam fugir da cidade de qualquer jeito. Mas havia um caso específico diferente dos demais, um homem e uma mulher estavam dentro de um carro
rumo a um sanatório clandestino.
Rodrigo: Simonne Devereux... Você é o quê mesmo, brasileira ou francesa?
Simonne: Eu nasci na França, mas fui pro Brasil ainda nova, com 6 anos.
Rodrigo: E quando você entrou pra polícia?
Simonne: Há dois anos atrás, quando começaram os boatos.
Rodrigo: Boatos de quê?
Simonne: De que um vírus mortal estava se alastrando pela França.
O carro começou a parar.
Simonne: ****, tá sem gasolina.
Rodrigo: Tá ok, a gente vai andando.
Os dois saíram do carro.
Simonne: E aí, agora que eu sou sua prisioneira você não vai me contar seu plano maligno, o porquê de você ter matado duzentas pessoas a sangue frio?
Rodrigo: Se eu soubesse eu diria, mas eu nem lembro de ter feito isso. Tô confiando só nas suas palavras, se é que você é de confiança. E você não é minha prisioneira, se quiser, pode ir embora.
Simonne: Peraê, você não se lembra?
Rodrigo: Não.
Simonne: De nada?
Rodrigo: Não. Quer dizer, de algumas coisas que eu aprendi eu me lembro.
Simonne: Tipo o quê?
Rodrigo: Sei falar um pouco de francês, sei fazer ligação direta num carro. Me lembro de filmes.
Simonne: Você se lembra de como fazer ligação direta mas não se lembra da sua vida?
Rodrigo: É. Também acho estranho.
Simonne: Bota estranho nisso.
Rodrigo avista um carro a alguns metros dali.
Rodrigo: Vamo continuar a viagem naquele carro, vou fazer uma ligação direta nele.
Rodrigo chegou perto do carro. Ele deu um soco no vidro da janela, quebrando-o.
Simonne: Er... A porta tá aberta.
Rodrigo: Ah... Que se foda, já quebrei mesmo.
Ele abriu a porta e entrou dentro do carro. Começou a fazer a ligação direta.
Rodrigo: Entra.
Simonne entrou e ambos sigaram caminho. Rodrigo dirigia agora. Ouviram uma voz saindo de um megafone preso a um poste.
Voz: 9 horas para alvejar a cidade.
Simonne: Porcaria, nove horas... Seja lá o que você for fazer, faça rápido. A gente não tem muito tempo.
Rodrigo: Se você quer ir embora, vá logo!
Simonne: Eu bem queria, mas é impossível escapar daqui. Vou precisar da sua ajuda.
Rodrigo: Ah, então é por isso?
Simonne: Eu não estaria andando com um assassino se não fosse.
Rodrigo: Mas eu tenho que aguentar muita merda mermo...
Simonne: Aff... Mas tu é chato pra cacete...
Rodrigo avistou o sanatório. Rodrigo desceu do carro com Simonne. Eles entraram no sanatório. As luzes não piscavam mais, estavam apagadas.
Rodrigo: Me passa sua lanterna.
Simonne: E eu vou ver com quê?
Rodrigo: Com os olhos. Passa a lanterna.
Simonne joga a lanterna pra Rodrigo de mau grado. Os dois começam a caminhar pelo corredor. Rodrigo caminhava e iluminava as placas que tinham nas portas.
Simonne: O que você tá procurando?
Rodrigo: Eu não sei.
Rodrigo iluminou uma placa onde dizia "Arquivos Médicos". Ele tentou a abrir a porta, mais estava trancada. Ele deu um chute e a porta caiu longe. Lá dentro tinham arquivos. Em cada um tinha uma placa: Numeração, Ordem alfabética, Medicação. Ele abriu uma das gavetas do arquivo "Ordem alfabética" e procurou a letra R. Achou a letra R e procurou Rodrigo. Achou o documento de "Rodrigo Santana", paciente 212. Rodrigo abriu e começou a ler:
Rodrigo: "Nascido em 22 de Julho de 1985, o paciente sofre de fortes distúrbios mentais, incluindo frequentes ilusões e 'Transtorno dissociativo de identidade', mas acreditamos que com o tratamento, brevemente esse distúrbio se extinguirá. Notas do doutor Tenório: 'O paciente tem sido gravemente afetado pelo ambiente do sanatório. Os pacientes sendo testados como cobaias constantemente tem mexido com a cabeça dele. Esse lugar está tranformando o cerébro dele em ovos mexidos. Outra personalidade foi criada por ele. Ela está eliminando as personalidades anteriores. É esse lugar, eu sei. Desde que o vírus começou a ser testado nos outros pacientes ele ficou assim... E o paciente 218, aquele velho... Ele está deixando todos os outros pacientes mais loucos desde que ele chegou..." - Rodrigo parou de ler. Começou a procurar nos arquivos de numeração.
Simonne: Vai ler mais? Se não se importa vou fumar lá fora.
Rodrigo: (Procurando nos arquivos) Pode ir, vou ficar aqui procurando.
Simonne saiu para fumar fora do sanatório. Rodrigo ficou lá dentro procurando.
Rodrigo: (Iluminando os papéis com a lanterna) 211, 213, 214, 215, 216, 217, 219... Peraê... 217, 219? Cadê a **** do 218?
Bom? Ruim?
junior_bascombe- Mensagens : 340
Data de inscrição : 23/06/2011
Idade : 26
Localização : Pio XII - MA
Re: Roteiro - Cicatriz
Po vc é mais foda que o chuck norres quero ver mais capitulos
perinete- Mensagens : 199
Data de inscrição : 04/01/2012
Re: Roteiro - Cicatriz
Vlw pessoal. É bom saber q num mundo ond os filmes "chuck norris" dominam ainda haja espaço pra o mistério.
junior_bascombe- Mensagens : 340
Data de inscrição : 23/06/2011
Idade : 26
Localização : Pio XII - MA
Re: Roteiro - Cicatriz
vc é o chuck norres do mistério então
perinete- Mensagens : 199
Data de inscrição : 04/01/2012
Re: Roteiro - Cicatriz
Vlw perinete.perinete escreveu:vc é o chuck norres do mistério então
junior_bascombe- Mensagens : 340
Data de inscrição : 23/06/2011
Idade : 26
Localização : Pio XII - MA
Re: Roteiro - Cicatriz
quando vai sair o capitulo 4 de cicatriz ??????????????????
perinete- Mensagens : 199
Data de inscrição : 04/01/2012
Re: Roteiro - Cicatriz
o que houve se nao posto mais nada dessa historia magnifica o por falar nisso descreve o personagens pra eu desenhar pra vc
perinete- Mensagens : 199
Data de inscrição : 04/01/2012
Re: Roteiro - Cicatriz
Foi mal Peri, parei d escrever um poco pq perdi tudo q tinha no meu pc e agora só um novo. Eu como roteirista q não faz cópia d segurança, me ferrei legal. Em breve vo te passar a descrição.
junior_bascombe- Mensagens : 340
Data de inscrição : 23/06/2011
Idade : 26
Localização : Pio XII - MA
Re: Roteiro - Cicatriz
Cap.04 aqui: Cicatriz Cap.04
junior_bascombe- Mensagens : 340
Data de inscrição : 23/06/2011
Idade : 26
Localização : Pio XII - MA
Re: Roteiro - Cicatriz
Gostei, mas não me interessou para desenhar
A historia é otima, mas minha mente fala que não devo desenhar (e se ela fala, é porque o desenho vai sair uma *****). Desculpe ai. Mas quando ela permitir ( )
irei entrar em contato.
A historia é otima, mas minha mente fala que não devo desenhar (e se ela fala, é porque o desenho vai sair uma *****). Desculpe ai. Mas quando ela permitir ( )
irei entrar em contato.
kishama500- Mensagens : 7
Data de inscrição : 05/02/2012
Idade : 25
Re: Roteiro - Cicatriz
Sim , ta bém legal até, tem o mistério e tudo , mas vou tentar te dar uma dica mesmo achando q vc já saiba.
A príncipio seria bom um pouco mais de espaços, gosto de por entre a descrição e o diálogo, a outra seria, vi vc usar muito "a gente", acho q a repetição as vezes pode prejudicar o texto já ouvi falar mto disso, de professores(as).
EX: Simonne: Sei, a gente passou por lá quando a gente tava vindo.
Ficaria melhor : Sei, passamos por lá quando estávamos vindo.
Só uma dica.
Abraços, fico no aguardo da continuação.
A príncipio seria bom um pouco mais de espaços, gosto de por entre a descrição e o diálogo, a outra seria, vi vc usar muito "a gente", acho q a repetição as vezes pode prejudicar o texto já ouvi falar mto disso, de professores(as).
EX: Simonne: Sei, a gente passou por lá quando a gente tava vindo.
Ficaria melhor : Sei, passamos por lá quando estávamos vindo.
Só uma dica.
Abraços, fico no aguardo da continuação.
goldslash- Mensagens : 2685
Data de inscrição : 12/04/2012
Idade : 32
Localização : é o termo usado em geografia e áreas afins para designar a posição de algo num espaço físico.
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