Roteiro - Last Wish
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Roteiro - Last Wish
Yeahh baby! Eu demorei mas terminei o primeiro cap de Last Wish. Espero q esteja bom aí.
Last Wish: Cap. 01
Last Wish: Cap. 01
- Spoiler:
- Last Wish - Cap.01: E que venha o caos.
Texto: Há vida se divide em caminhos, em possíveis situações onde as vezes você se pergunta que se você tivesse seguido um caminho diferente, as coisas iriam mudar completamente. Klaus imaginava o que teria acontecido se tivesse sido adotado por um daqueles casais gentis, ou então o que teria ocorrido se não tivesse fugido da prisão enquanto ainda estava no Brasil. Tudo isso, não lhe importava mais. Agora, se sentia feito. O dinheiro que tinha roubado do traficante Boca-Fria, tudo isso era passado. Agora tinha mudado de nome, de país, e possivelmente de vida. Os dias de assassino de aluguel, tinham ficado para trás. Desceu do avião com lágrimas nos olhos. Na Rússia, a vida seria diferente.
Saiu com sua mala rumo a porta de saída do aeroporto. Chamou um táxi e entrou nele. Chegando no hotel, foi direto pro quarto e desfez as malas. Com o maior sorriso do mundo, olhou pela janela. Então, viu algo estranho. As pessoas se aglomeravam na parte baixa do hotel. Klaus foi ver o que está acontecendo. Estavam assistindo à televisão, vendo uma notícia que a repórter dava chorando.
"O meteoro chamado Eater está se direcionando para a Terra. O meteoro é duas vezes maior que a lua, e nos acertará em um mês e meio pelas previsões do cientistas. Cavalheiros, estamos prestes a presenciar o fim do mundo."
As pessoas que assistiam começaram a chorar. Klaus ficou pasmo, todo seu esforço havia sido em vão. Caiu de joelhos no chão e gritou: "NÃO!"
Klaus, antigo José, sentou-se no meio fio. Viu as pessoas passando, algumas correndo e roubando lojas, outras andavam lentamente, boquiabertos. Outros sentados no meio do asfalto, chorando. No meio fio do outro lado, Klaus viu um barman sentado. Dentro do bar dele, homens roubavam suas bebidas, mas ele só ficava lá, pensando calmamente. O barman começou a rir, e veio para o meio fio onde Klaus estava sentado e sentou-se lá também. O barman ria olhando pra Klaus.
- De que diabos você está rindo? - Perguntou Klaus.
- É que você é preto. Normalmente eu ficaria olhando pra você com raiva, querendo lhe bater, mas agora nada mais disso importa, pois vamos morrer da mesma maneira! É como se a gente fosse igual, mas a gente não é, sacou? - O barman deu mais outra risada. Klaus se levantou e saiu daquele meio fio, com a certeza de que aquele homem estava doido. Mas havia sentido em algo que ele havia falado. Diante da morte, todo mundo é igual. Essa era uma verdade que Klaus levava desde que tinha seis anos de idade. "Que é que eu faço agora?", se perguntou Klaus. Tempos violentos estavam por vir. Aquele era só o primeiro dia de muitos. Klaus entrou em uma lojinha que estava sendo roubada. Pegou um pequeno bloco de notas e uma caneta, depois saiu. As pessoas corriam, alguns quebravam os carros. Klaus não conseguia pensar em nada, e já estava tarde. Ele entrou de volta no hotel, onde os funcionários olhavam as pessoas entrando e roubando comida, ou invadindo os quartos. Foi até seu quarto e dormiu. Quando acordou no outro dia, pela manhã, o barulho estava muito menor do que na noite anterior. Klaus achou estranho e desceu. Na rua, haviam homens vestidos com roupas militares. Klaus voltou ao seu quarto e pegou um distintivo russo falso. Klaus desceu, mostrando o distintivo.
- Com licença senhores, eu sou o detetive Klaus Dev, o que está acontecendo aqui?
- Não é nada que diga respeito a detetives, senhor Klaus Dev.
- Mas o que está acontecendo?
- Nós tomamos esta área da cidade. Agora ele é área dos Van Der Vield. - Os homens levantaram as armas que tinham em mãos. - Restaurando a ordem na Rússia, porque o mundo não deve ser entregue as mãos de Deus na desordem!
- Compreendo.
- Agora senhor Klaus, o clã dos Van Der Vield aceita qualquer ajuda. Como a notícia foi dada a três dias atrás...
- Três dias atrás?! - Agora Klaus entendia porque havia confusão nos aeroportos que passava.
- Sim. Mas como eu ia dizendo, o clã dos Van Der Vield aceita qualquer ajuda possível. Se quiser se juntar a nós, nós o daremos comida, abrigo em troca da sua ajuda enquanto nós eliminamos o pecado por esta grande Rússia.
- Sinto muito cavalheiros, mas acho que em breve terei que fazer uma viagem ao Brasil.
- Brasil?
- Sim, tenho assuntos a resolver por lá.
- Ora, mas como conseguirá ir até lá? Os aeroportos não estão funcionando mais.
- Eu dou um jeito. Conheço pessoas por aqui e espero que elas me ajudem.
- Um minuto. Esse seu sotaque... Você é brasileiro, não?
Klaus fez uma expressão de tristeza, pois já sabia o que estava por vir.
- Sim, eu sou.
- Ora, então você é um imigrante sujo.
- Senhor, eu vim pra cá legalmente.
- Claro. Mostre documentos de imigração.
Klaus tirou os documentos da carteira e jogou eles no chão. O homem pegou eles do chão.
- Klaus Van Dah Strauss... Nome estranho para um brasileiro. Mudou seu nome antes de vir pra cá, senhor Klaus?
- Sim.
- Por que?
- Porque agora eu sou russo. Achei que o nome ia combinar mais.
- E é permitido pela lei mudar o sobrenome?
- Não, mas eu dei um jeito.
- Um jeito... Certo... Sr. Klaus, imigrantes como você roubavam os empregos dos nossos cidadãos há tempos. E agora, você infelizmente veio para cá num momento terrível do mundo. E eu acho isso perfeitamente correto! Deus está punindo os pecadores com esse meteoro, pecadores como você. Mas pecadores como você, não merecem a punição de Deus!
O homem estava bem próximo a Klaus. Klaus segurou ele rapidamente e lhe deu uma chave no pescoço, tirou sua pistola do bolso e apontou na cabeça do homem, ficou segurando o homem como escudo humano.
- Abaixem as armas!
Os homens colocaram as armas no chão ao grito de Klaus. Klaus olhou para o pescoço do homem que ele segurava. Ele tinha um colarinho e uma corrente com uma cruz.
- Ah, então você é padre? Você não acha que está expondo suas idéias de um jeito meio, extremo?
- Não é da sua conta o que eu faço.
- Sabe padre, as vezes as pessoas dizem que antigamente reinava a "lei de quem atirava primeiro". Falam como se fosse uma coisa do passado, mas eu desde que era pequeno venho seguindo isso, e fiz um ótimo trabalho com essa lei, se me permite dizer. No entanto, eu percebi que isso não era uma boa vida padre, tive que parar. Aí parei, e agora que eu parei, um maldito meteoro vai atingir a Terra...
- Filho, não precisamos perder a cabeça...
Klaus colocou a arma dentro da boca do padre.
- Cala a boca! E como eu estava dizendo, o mundo vai acabar agora. É a última chance que eu tenho pra corrigir os meus erros, e isso é algo que eu não vou deixar ser impedido por um bando de fanáticos. E aí, voltamos a estaca zero, vocês me mostraram que pelo jeito, vou ter que voltar a trabalhar a lei que rege minha vida.
- Ora, mas não é necessário. - Falou um dos homens armados.
- Ah, pois eu creio que seja.
Klaus atirou rapidamente nas cabeças dos quatro homens que lá estavam, e depois voltou a apontar a arma para a cabeça do padre.
- Viu só, a combinação de velocidade e pontaria? Passei minha vida treinando isso. - Falou Klaus.
- Filho, não vá fazer algo de que vai se arrepender.
- Eu acho que de tanto arrependimento, não cabe mais nenhum, padre. Mas eu posso precisar da sua ajuda, então você vai viver. Sabe como eu posso sair da Rússia?
- Ah, sim, os aeroportos não estão funcionando, e muitos grandes navios foram abandonados no porto. As pessoas estão roubando navios pra voltar para seus países, talvez você devesse tentar isso.
- Obrigado padre.
Klaus atirou na cabeça do padre. Voltou a seu quarto de hotel, pegou uma mochila que tinha trago, colocou algumas roupas dentro, mais duas pistolas e munição, e desceu novamente. O recepcionista estava com uma navalha na mão, tentava criar coragem pra cortar os pulsos, mas no momento final, desistia. Ele se virou pra Klaus.
- Ei, podia me ajudar aqui? - Falou o recepcionista.
- O que você quer?
- Sabe, é que eu tô tentando cortar os pulsos, mas não tô tendo coragem pra fazer isso.
- Quer que eu corte pra você?
- Ahn, na verdade, eu vi você lá fora, então tava pensando se você podia só atirar na minha cabeça e acabar isso de uma vez.
- Por que você quer se matar?
- Bem, é porque, eu não valho a pena mesmo, sabe? Eu nunca fiz nada de valor na minha vida, então, se você só puder terminar isso pra mim, eu ficaria agradecido.
Klaus deu uma coronhada na cabeça do recepcionista.
- Você tem um mês e meio pra fazer alguma coisa, então se eu fosse você eu me apressava.
Klaus saiu pela porta do hotel. O recepcionista tentou cortar os pulsos mais uma vez, mas não teve coragem de novo.
junior_bascombe- Mensagens : 340
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Re: Roteiro - Last Wish
muhahahah man vc colocou a parada do nathan ai hehe ficou daora xD
juanito- Mensagens : 2655
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Re: Roteiro - Last Wish
Hehe, podiscrê, me esqci não XDjuanito escreveu:muhahahah man vc colocou a parada do nathan ai hehe ficou daora xD
junior_bascombe- Mensagens : 340
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