Carpe mors (releitura)
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Pedro La Ruína
Rafael Hüntz
goldslash
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Carpe mors (releitura)
Bom galera, após um bom tempo sem postar nada que preste, eu decidi fazer uma coisa que a muito tempo tenho vontade, uma re-leitura de carpe mors!!!
Como eu acho que minhas histórias ficam melhores quando são escritas em primeira pessoa, vou tentar fazer essa história da seguinte forma, cada fragmento vai ser narrado por um dos personagens, porém, assim que o ciclo for fechado, a narração volta ao primeiro personagem.
Cada personagem vai começar sua narração um pouco antes da parte que terminou a narração do personagem anterior, não sei se vou manter uma ordem certa das narrações dos personagens, mas a cada ciclo, cada personagem vai narrar apenas uma vez... Acho que é uma ótima forma de treinar perspectiva de vários personagens ao mesmo tempo... não sei ao certo qual a frequência que irei postar os fragmentos... talvez um por semana... então, vamos ao 1° fragmento... como sempre conto com vocês para o feedback e correções!!
Como eu acho que minhas histórias ficam melhores quando são escritas em primeira pessoa, vou tentar fazer essa história da seguinte forma, cada fragmento vai ser narrado por um dos personagens, porém, assim que o ciclo for fechado, a narração volta ao primeiro personagem.
Cada personagem vai começar sua narração um pouco antes da parte que terminou a narração do personagem anterior, não sei se vou manter uma ordem certa das narrações dos personagens, mas a cada ciclo, cada personagem vai narrar apenas uma vez... Acho que é uma ótima forma de treinar perspectiva de vários personagens ao mesmo tempo... não sei ao certo qual a frequência que irei postar os fragmentos... talvez um por semana... então, vamos ao 1° fragmento... como sempre conto com vocês para o feedback e correções!!
Carpe mors (releitura).
1° Fragmento – Augusto.
1° Fragmento – Augusto.
- Spoiler:
Dia 24 de dezembro 3:15 am, em algum posto de gasolina a beira da pista, o barulho forte do ônibus parando me acordou, a porta da cabine se abriu e de lá, o motorista colocou a cabeça.
Motorista – 15 minutos!
O aperto do ônibus faz as articulações doerem, então sai para me esticar, acendi um cigarro e dei uma boa tragada.
As pessoas acham estranho o fato de eu pagar duas passagens para poder levar meu violão sempre ao meu lado, mas elas não sabem que é dele que retiro meu sustento, então não me importo com o que elas falam.
Retirei ele da capa e ao tocar o acorde “Sol” percebi que a corda “Si” estava desafinada.
Enquanto afinava pacientemente a corda, via o rosto das pessoas, fazendo caras e bocas de preconceitos, talvez por meu cabelo estilo Kurt Cobain, talvez por minhas calças jeans rasgadas, talvez minha camiseta do Iron Maden ou simplesmente por que elas sentem prazer de menosprezar os outros, é a sociedade hipócrita que diz: Ou você se encaixa ou você não serve!
Um casal de velhos passou por mim falando alto.
Homem – Ah, minhas costas doem, que oras a gente chega a Brasília?
Mulher – O moço da rodoviária disse que por volta das 6 horas da manhã!
Homem – Não sei se minhas costas vão agüentar...
Após terminar de afinar, o guardei de volta na capa e fiquei aproveitando meu cigarro, vi saindo do ônibus uma mulher magra de cabelos pretos e cacheados, que veio em minha direção.
Mulher – tem um cigarro para mim?
Augusto – Claro, aqui, pegue!
Ela pegou dois cigarros do maço, um ela guardou na bolsa e o outro ela acendeu.
Augusto – A propósito, meu nome é Augusto.
Mulher – a propósito, obrigada!
Após dizer isso ela foi ao banheiro, ela não me disse o seu nome, mas eu sabia que logo a gente ia acabar se falando de novo.
Só a vi de novo quando deu a hora do ônibus partir.
kreby- Mensagens : 1473
Data de inscrição : 23/04/2012
Idade : 38
Re: Carpe mors (releitura)
carpe mors woned
juanito- Mensagens : 2655
Data de inscrição : 14/03/2012
Idade : 31
Localização : MG
Re: Carpe mors (releitura)
Não conhecia Carp Mors O.o Achei legal você ter a ideia de variar os personagens na narração em primeira pessoa. Pensei em algo assim quando pensei em escrever um livro, mas so variaria entre dois personagens.
Gosto muito desse seu modo curto e rápido de escrever. Isso consegue incluir os mais preguiçosos de leitura aos seus textos.
Não sei como era antes, mas ficou muito bom em primeira pessoa, nenhuma crítica sobre a estória que sei nada sobre, praticamente. Vou tentar acompanhar essa releitura.
A única coisa que tenho que cutucar é a organização do diálogo: seria melhor você por só os travessões e identificar os personagens no final das falas, como nos livros, na minha opinião. Fora isso, está tudo muito bem organizado.
Espero mais fragmentos, hein.
Até.
Gosto muito desse seu modo curto e rápido de escrever. Isso consegue incluir os mais preguiçosos de leitura aos seus textos.
Não sei como era antes, mas ficou muito bom em primeira pessoa, nenhuma crítica sobre a estória que sei nada sobre, praticamente. Vou tentar acompanhar essa releitura.
A única coisa que tenho que cutucar é a organização do diálogo: seria melhor você por só os travessões e identificar os personagens no final das falas, como nos livros, na minha opinião. Fora isso, está tudo muito bem organizado.
Espero mais fragmentos, hein.
Até.
Última edição por Dariks em Ter Abr 02, 2013 7:11 pm, editado 1 vez(es)
Re: Carpe mors (releitura)
Dariks escreveu:Não conhecia Carp Mors O.o Achei legal você ter a ideia de variar os personagens na narração em primeira pessoa. Pensei em algo assim quando pensei em escrever um livro, mas so variaria entre dois personagens.
Gosto muito desse seu modo curto e rápido de escrever. Isso consegue incluir os mais preguiçosos de leitura aos seus textos.
Não sei como era antes, mas ficou muito bom em primeira pessoa, nenhuma crítica sobre a estória que sei nada sobre, praticamente. Vou tentar acompanhar essa releitura.
A única coisa que tenho que cutucar é a organização do diálogo: seria melhor você por só os travessões e identificar os personagens no final das falas, como nos livros, na minha opinião. Fora isso, está tudo muito bem organizado.
Espero mais atos, hein.
Até.
Carpe mors foi uma brincadeira que a gente fez no fórum a algum tempo atrás...
Eu acho que eu gosto de escrever coisas de pouquinho em pouquinho por que eu gosto de ler coisas de pouquinho em pouquinho ... acho que me enquadro nesses leitores preguiçosos que você citou!! kkkk
Bom ... com os diálogos... geralmente eu coloco da forma que você citou (blablabla. foi o que fulano disse.), então estou tentando usar esse método pra variar um pouco...
valew pelos comentários... já escrevi uns 5 ou 6 fragmentos mas acho que vou deixar estocado pra quando eu estiver com bloqueio criativo kkkkkk!!
kreby- Mensagens : 1473
Data de inscrição : 23/04/2012
Idade : 38
Re: Carpe mors (releitura)
Grande Carpe Mors, acho q foi bacana, funcionou por um bom tempo...
E mesmo com a trollada, fakes e tudo mais, acho q foi mto engraçado...
Eu ria mto qnd le q o cara queria ir de Kombe pra Tóquio, sendo q ele estava no Brasil.
Vai ver a KOmbe andava na água KKKKKK
Esperando pro Carlos entrar em ação mwhaha.
E mesmo com a trollada, fakes e tudo mais, acho q foi mto engraçado...
Eu ria mto qnd le q o cara queria ir de Kombe pra Tóquio, sendo q ele estava no Brasil.
Vai ver a KOmbe andava na água KKKKKK
Esperando pro Carlos entrar em ação mwhaha.
goldslash- Mensagens : 2685
Data de inscrição : 12/04/2012
Idade : 32
Localização : é o termo usado em geografia e áreas afins para designar a posição de algo num espaço físico.
Re: Carpe mors (releitura)
goldslash escreveu:Grande Carpe Mors, acho q foi bacana, funcionou por um bom tempo...
E mesmo com a trollada, fakes e tudo mais, acho q foi mto engraçado...
Eu ria mto qnd le q o cara queria ir de Kombe pra Tóquio, sendo q ele estava no Brasil.
Vai ver a KOmbe andava na água KKKKKK
Esperando pro Carlos entrar em ação mwhaha.
kkkk vai que é uma kombe ninja!!! kkkkkkkkkkkkk
kreby- Mensagens : 1473
Data de inscrição : 23/04/2012
Idade : 38
Re: Carpe mors (releitura)
maneiro a iniciativa, se me lembro bem havia um violão no seu sofá no dia em que gravou o vídeo sobre a atualização adiada, isso me ocorreu quando você detalhou o personagem manuseando o instrumento...
Rafael Hüntz- Mensagens : 35
Data de inscrição : 24/03/2013
Idade : 28
Localização : Brasília - DF
Re: Carpe mors (releitura)
Rafael Hüntz escreveu:maneiro a iniciativa, se me lembro bem havia um violão no seu sofá no dia em que gravou o vídeo sobre a atualização adiada, isso me ocorreu quando você detalhou o personagem manuseando o instrumento...
Sim, um violão e um baixo ... são minhas crianças!!
kreby- Mensagens : 1473
Data de inscrição : 23/04/2012
Idade : 38
Re: Carpe mors (releitura)
carpe mors *_*
isso sim que é nostalgia...
isso sim que é nostalgia...
Pedro La Ruína- Mensagens : 906
Data de inscrição : 06/05/2012
Idade : 32
Localização : GO
Re: Carpe mors (releitura)
Carpe mors (releitura).
1° Fragmento – Augusto.
1° Fragmento – Augusto.
- Spoiler:
Dia 24 de dezembro 3:15 am, em algum posto de gasolina a beira da pista, o barulho forte do ônibus parando me acordou, a porta da cabine se abriu e de lá, o motorista colocou a cabeça.
Motorista – 15 minutos!
O aperto do ônibus faz as articulações doerem, então sai para me esticar, acendi um cigarro e dei uma boa tragada.
As pessoas acham estranho o fato de eu pagar duas passagens para poder levar meu violão sempre ao meu lado, mas elas não sabem que é dele que retiro meu sustento, então não me importo com o que elas falam.
Retirei ele da capa e ao tocar o acorde “Sol” percebi que a corda “Si” estava desafinada.
Enquanto afinava pacientemente a corda, via o rosto das pessoas, fazendo caras e bocas de preconceitos, talvez por meu cabelo estilo Kurt Cobain, talvez por minhas calças jeans rasgadas, talvez minha camiseta do Iron Maden ou simplesmente por que elas sentem prazer de menosprezar os outros, é a sociedade hipócrita que diz: Ou você se encaixa ou você não serve!
Um casal de velhos passou por mim falando alto.
Homem – Ah, minhas costas doem, que oras a gente chega a Brasília?
Mulher – O moço da rodoviária disse que por volta das 6 horas da manhã!
Homem – Não sei se minhas costas vão agüentar...
Após terminar de afinar, o guardei de volta na capa e fiquei aproveitando meu cigarro, vi saindo do ônibus uma mulher magra de cabelos pretos e cacheados, que veio em minha direção.
Mulher – tem um cigarro para mim?
Augusto – Claro, aqui, pegue!
Ela pegou dois cigarros do maço, um ela guardou na bolsa e o outro ela acendeu.
Augusto – A propósito, meu nome é Augusto.
Mulher – a propósito, obrigada!
Após dizer isso ela foi ao banheiro, ela não me disse o seu nome, mas eu sabia que logo a gente ia acabar se falando de novo.
Só a vi de novo quando deu a hora do ônibus partir.
2° fragmento – Carla.
- Spoiler:
- O ônibus estava parado, eu estava com vontade de fumar, mas não tinha nenhum cigarro comigo, estava voltando para capital, pois tinha ido para casa dos meus pais no interior visitar meu filho, Allan, infelizmente não posso levar ele comigo graças a vida que levo...
Alguém do lado de fora do ônibus estava tocando violão, ao olhar pela janela, vi que ele estava fumando.
Carla – Bem, não custa nada perguntar.
Na minha frente desceu um casal de idosos, chatos e barulhentos como todos os velhos são, não dei muita atenção para o que eles falavam, com certeza estavam reclamando de alguma coisa.
Fui até o roqueiro de cabelos loiros e cara de mau, até achei ele bonito, mas no geral os roqueiros são sempre pessoas sem muito dinheiro, então não posso me dar ao luxo.
Carla – tem um cigarro para mim?
Augusto – Claro, aqui, pegue!
Peguei dois cigarros do maço, queria guardar um para mais tarde, apesar de ser proibido fumar no ônibus, mesmo que no banheiro, eu não sei se iria aguentar até chegar à Brasília.
Já estava de saída quando ele disse:
Augusto – A propósito, meu nome é Augusto.
Não quis ser indelicada, mas não iria dar intimidade a ele por nada, não sem ele pagar o preço.
Carla – a propósito, obrigada!
Depois disso, fui até o banheiro e fiquei por lá um bom tempo, quando saí o ônibus já estava por partir, então subi e passei por ele sem nem mesmo olhar para seu rosto.
Dei uma cochilada, mas acordei com o senhor que sentava na poltrona atrás de mim tossindo muito, peguei meu celular para ver as horas, era por volta das 5: 45 am, logo chegaríamos ao nosso destino, mas eu não agüentava mais, fui até o banheiro e acendi o cigarro que havia guardado.
Estava bem tranqüila sentada no vaso quando percebi que o ônibus estava parando.
Carla – Droga, o que será que está acontecendo agora?
Sai do banheiro e ou buchichos das pessoas falando sobre um acidente na estrada.
O motorista tinha decido, assim como alguns dos passageiros, a maioria estava tentando olhar pela janela.
Eu desci, já estava com o cigarro apagado mas ao chegar fora do ônibus eu o acendi de novo, ao longe vi um homem vindo mancando no meio da rua, aparentemente o caminhão tinha tentado desviar desse homem e acabou perdendo o controle e saio fora da pista, mas devido a dimensão do caminhão, a carga estava bloqueando a passagem, impedindo assim a gente seguir viagem.
kreby- Mensagens : 1473
Data de inscrição : 23/04/2012
Idade : 38
Re: Carpe mors (releitura)
Muito bom
A atmosfera construída ficou bem agradável à meu ver. Não é leve, do jeito que eu gosto.
E foi legal essa parada do primeiro ser pelo ponto de vista do Augusto e o segundo o ponto de vista da Carla, da mesma situação. Adoro quando acontece isso.
Tá muito interessante isso. Estou gostando bastante da releitura.
Espero o próximo.
A atmosfera construída ficou bem agradável à meu ver. Não é leve, do jeito que eu gosto.
E foi legal essa parada do primeiro ser pelo ponto de vista do Augusto e o segundo o ponto de vista da Carla, da mesma situação. Adoro quando acontece isso.
Tá muito interessante isso. Estou gostando bastante da releitura.
Espero o próximo.
Re: Carpe mors (releitura)
está ficando ótimo, kreby
Pedro La Ruína- Mensagens : 906
Data de inscrição : 06/05/2012
Idade : 32
Localização : GO
Re: Carpe mors (releitura)
Grato Pedro e Dariks... nesse momento eu estou enfrentando um dos momentos mais difíceis da história, é o momento em que vou incluir os personagens Lancelot e Isabela... lembra alguma coisa Pedro?... a escrita do pedro é muito complexa e muito diferente da minha ... então fica difícil pra mim interpretar essa parte ... kkk... estou fazendo uma pequena mudança na maioria dos personagens entre fatos e personalidade pra poder encaixar nesse novo enredo... mas que bom que estão gostando de acompanhar!!
kreby- Mensagens : 1473
Data de inscrição : 23/04/2012
Idade : 38
Re: Carpe mors (releitura)
Muito bom cara... Tá corrigindo vários pontos cegos parabéns.
Esperando meu personagem like a boss... E a parte q eu estouro a moto de alguém pra matar zumbi especial MWHAHAHA.
Vou continuar acompanhando.
Esperando meu personagem like a boss... E a parte q eu estouro a moto de alguém pra matar zumbi especial MWHAHAHA.
Vou continuar acompanhando.
goldslash- Mensagens : 2685
Data de inscrição : 12/04/2012
Idade : 32
Localização : é o termo usado em geografia e áreas afins para designar a posição de algo num espaço físico.
Re: Carpe mors (releitura)
O Carlos é o próximo... esta parte ainda está meio longe de acontecer...
kreby- Mensagens : 1473
Data de inscrição : 23/04/2012
Idade : 38
Re: Carpe mors (releitura)
Hum...Bem teve o galpão, dois grupos separados... Até tem um hora q acaba, onde o pessoal não continuou depois do Y postar... Q descobriram os fakes dele e taus...
Como vc vai continuar apartir daí??
Como vc vai continuar apartir daí??
goldslash- Mensagens : 2685
Data de inscrição : 12/04/2012
Idade : 32
Localização : é o termo usado em geografia e áreas afins para designar a posição de algo num espaço físico.
Re: Carpe mors (releitura)
ainda não sei .. vou esperar pra ver onde a história vai me levar!!
kreby- Mensagens : 1473
Data de inscrição : 23/04/2012
Idade : 38
Re: Carpe mors (releitura)
Carpe mors (releitura).
1° Fragmento – Augusto.
1° Fragmento – Augusto.
- Spoiler:
Dia 24 de dezembro 3:15 am, em algum posto de gasolina a beira da pista, o barulho forte do ônibus parando me acordou, a porta da cabine se abriu e de lá, o motorista colocou a cabeça.
Motorista – 15 minutos!
O aperto do ônibus faz as articulações doerem, então sai para me esticar, acendi um cigarro e dei uma boa tragada.
As pessoas acham estranho o fato de eu pagar duas passagens para poder levar meu violão sempre ao meu lado, mas elas não sabem que é dele que retiro meu sustento, então não me importo com o que elas falam.
Retirei ele da capa e ao tocar o acorde “Sol” percebi que a corda “Si” estava desafinada.
Enquanto afinava pacientemente a corda, via o rosto das pessoas, fazendo caras e bocas de preconceitos, talvez por meu cabelo estilo Kurt Cobain, talvez por minhas calças jeans rasgadas, talvez minha camiseta do Iron Maden ou simplesmente por que elas sentem prazer de menosprezar os outros, é a sociedade hipócrita que diz: Ou você se encaixa ou você não serve!
Um casal de velhos passou por mim falando alto.
Homem – Ah, minhas costas doem, que oras a gente chega a Brasília?
Mulher – O moço da rodoviária disse que por volta das 6 horas da manhã!
Homem – Não sei se minhas costas vão agüentar...
Após terminar de afinar, o guardei de volta na capa e fiquei aproveitando meu cigarro, vi saindo do ônibus uma mulher magra de cabelos pretos e cacheados, que veio em minha direção.
Mulher – tem um cigarro para mim?
Augusto – Claro, aqui, pegue!
Ela pegou dois cigarros do maço, um ela guardou na bolsa e o outro ela acendeu.
Augusto – A propósito, meu nome é Augusto.
Mulher – a propósito, obrigada!
Após dizer isso ela foi ao banheiro, ela não me disse o seu nome, mas eu sabia que logo a gente ia acabar se falando de novo.
Só a vi de novo quando deu a hora do ônibus partir.
2° fragmento – Carla.
- Spoiler:
- O ônibus estava parado, eu estava com vontade de fumar, mas não tinha nenhum cigarro comigo, estava voltando para capital, pois tinha ido para casa dos meus pais no interior visitar meu filho, Allan, infelizmente não posso levar ele comigo graças a vida que levo...
Alguém do lado de fora do ônibus estava tocando violão, ao olhar pela janela, vi que ele estava fumando.
Carla – Bem, não custa nada perguntar.
Na minha frente desceu um casal de idosos, chatos e barulhentos como todos os velhos são, não dei muita atenção para o que eles falavam, com certeza estavam reclamando de alguma coisa.
Fui até o roqueiro de cabelos loiros e cara de mau, até achei ele bonito, mas no geral os roqueiros são sempre pessoas sem muito dinheiro, então não posso me dar ao luxo.
Carla – tem um cigarro para mim?
Augusto – Claro, aqui, pegue!
Peguei dois cigarros do maço, queria guardar um para mais tarde, apesar de ser proibido fumar no ônibus, mesmo que no banheiro, eu não sei se iria aguentar até chegar à Brasília.
Já estava de saída quando ele disse:
Augusto – A propósito, meu nome é Augusto.
Não quis ser indelicada, mas não iria dar intimidade a ele por nada, não sem ele pagar o preço.
Carla – a propósito, obrigada!
Depois disso, fui até o banheiro e fiquei por lá um bom tempo, quando saí o ônibus já estava por partir, então subi e passei por ele sem nem mesmo olhar para seu rosto.
Dei uma cochilada, mas acordei com o senhor que sentava na poltrona atrás de mim tossindo muito, peguei meu celular para ver as horas, era por volta das 5: 45 am, logo chegaríamos ao nosso destino, mas eu não agüentava mais, fui até o banheiro e acendi o cigarro que havia guardado.
Estava bem tranqüila sentada no vaso quando percebi que o ônibus estava parando.
Carla – Droga, o que será que está acontecendo agora?
Sai do banheiro e ou buchichos das pessoas falando sobre um acidente na estrada.
O motorista tinha decido, assim como alguns dos passageiros, a maioria estava tentando olhar pela janela.
Eu desci, já estava com o cigarro apagado mas ao chegar fora do ônibus eu o acendi de novo, ao longe vi um homem vindo mancando no meio da rua, aparentemente o caminhão tinha tentado desviar desse homem e acabou perdendo o controle e saio fora da pista, mas devido a dimensão do caminhão, a carga estava bloqueando a passagem, impedindo assim a gente seguir viagem.
3° fragmento – Carlos.
- Spoiler:
- Eu vinha tranquilamente pela estrada até alcançar um ônibus que estava indo na mesma direção que eu, eu geralmente não gosto de dirigir durante a madrugada, mas como tinha que entregar um software que a pouco terminei de programar, não tive muita escolha, mas quando for o dono da minha própria empresa de programação, isso nunca mais vai acontecer!
Decidi não ultrapassar o ônibus, é melhor chegar um pouco mais tarde do que não chegar, estranhamente, o ônibus foi reduzindo a velocidade, ameacei ultrapassá-lo, foi quando vi um caminhão tombado na pista, impedindo assim a passagem, tanto de quem vem de lá pra cá, quanto de cá pra lá.
Reparei que um homem vinha mancando em nossa direção, assim como vários passageiros do ônibus eu também desci do meu carro e fui olhar mais de perto.
Uma mulher desceu do ônibus e parou do meu lado e acendeu um cigarro, aquele cheiro insuportável me fez chegar mais perto do acidente, o motorista do ônibus correu em direção ao homem que vinha mancando.
Motorista – Você está bem?
Eu nem poderia imaginar o que aconteceria logo em seguida.
Uma voz sai do meio do mato.
Voz – Não se aproxime desse homem!
Quando olhei para o motorista novamente, ele estava com a mão no ombro do homem que estava mancando, logo depois, o homem ferido se virou bruscamente e mordeu o braço do motorista, arrancando um pedaço, o motorista se jogou no chão com a mão segurando a ferida, se debatendo de dor.
Nisso, um homem segurando um facão em uma mão e carregando uma garotinha na outra, saiu do meio do mato.
Ele parou, colocou a menina no chão e disse:
Homem que saio do mato – Maria fique ali, perto das pessoas, se alguém agir estranho, você já sabe o que fazer, certo!?
Maria – Ok Pedro!
Ver aquela menina tão nova segurando uma arma pra mim foi meio que um choque, mas foi um choque ainda maior quando o homem que acabou de sair do meio do mato pegou o seu facão correu até onde o motorista estava e arrancou a cabeça do homem que havia mordido o motorista sem qualquer hesitação, após isso ele olhou para o motorista e disse:
Pedro – Me desculpe.
O grito de medo e suplica do motorista nunca mais vai me deixar dormir.
kreby- Mensagens : 1473
Data de inscrição : 23/04/2012
Idade : 38
Re: Carpe mors (releitura)
Eita muito bom
Tu ta conseguindo ajeitar bem e dar sentido agora.
Finalmente dei o ar da graça...
Tu ta conseguindo ajeitar bem e dar sentido agora.
Finalmente dei o ar da graça...
goldslash- Mensagens : 2685
Data de inscrição : 12/04/2012
Idade : 32
Localização : é o termo usado em geografia e áreas afins para designar a posição de algo num espaço físico.
Re: Carpe mors (releitura)
Carpe mors (releitura).
1° Fragmento – Augusto.
1° Fragmento – Augusto.
- Spoiler:
Dia 24 de dezembro 3:15 am, em algum posto de gasolina a beira da pista, o barulho forte do ônibus parando me acordou, a porta da cabine se abriu e de lá, o motorista colocou a cabeça.
Motorista – 15 minutos!
O aperto do ônibus faz as articulações doerem, então sai para me esticar, acendi um cigarro e dei uma boa tragada.
As pessoas acham estranho o fato de eu pagar duas passagens para poder levar meu violão sempre ao meu lado, mas elas não sabem que é dele que retiro meu sustento, então não me importo com o que elas falam.
Retirei ele da capa e ao tocar o acorde “Sol” percebi que a corda “Si” estava desafinada.
Enquanto afinava pacientemente a corda, via o rosto das pessoas, fazendo caras e bocas de preconceitos, talvez por meu cabelo estilo Kurt Cobain, talvez por minhas calças jeans rasgadas, talvez minha camiseta do Iron Maden ou simplesmente por que elas sentem prazer de menosprezar os outros, é a sociedade hipócrita que diz: Ou você se encaixa ou você não serve!
Um casal de velhos passou por mim falando alto.
Homem – Ah, minhas costas doem, que oras a gente chega a Brasília?
Mulher – O moço da rodoviária disse que por volta das 6 horas da manhã!
Homem – Não sei se minhas costas vão agüentar...
Após terminar de afinar, o guardei de volta na capa e fiquei aproveitando meu cigarro, vi saindo do ônibus uma mulher magra de cabelos pretos e cacheados, que veio em minha direção.
Mulher – tem um cigarro para mim?
Augusto – Claro, aqui, pegue!
Ela pegou dois cigarros do maço, um ela guardou na bolsa e o outro ela acendeu.
Augusto – A propósito, meu nome é Augusto.
Mulher – a propósito, obrigada!
Após dizer isso ela foi ao banheiro, ela não me disse o seu nome, mas eu sabia que logo a gente ia acabar se falando de novo.
Só a vi de novo quando deu a hora do ônibus partir.
2° fragmento – Carla.
- Spoiler:
- O ônibus estava parado, eu estava com vontade de fumar, mas não tinha nenhum cigarro comigo, estava voltando para capital, pois tinha ido para casa dos meus pais no interior visitar meu filho, Allan, infelizmente não posso levar ele comigo graças a vida que levo...
Alguém do lado de fora do ônibus estava tocando violão, ao olhar pela janela, vi que ele estava fumando.
Carla – Bem, não custa nada perguntar.
Na minha frente desceu um casal de idosos, chatos e barulhentos como todos os velhos são, não dei muita atenção para o que eles falavam, com certeza estavam reclamando de alguma coisa.
Fui até o roqueiro de cabelos loiros e cara de mau, até achei ele bonito, mas no geral os roqueiros são sempre pessoas sem muito dinheiro, então não posso me dar ao luxo.
Carla – tem um cigarro para mim?
Augusto – Claro, aqui, pegue!
Peguei dois cigarros do maço, queria guardar um para mais tarde, apesar de ser proibido fumar no ônibus, mesmo que no banheiro, eu não sei se iria aguentar até chegar à Brasília.
Já estava de saída quando ele disse:
Augusto – A propósito, meu nome é Augusto.
Não quis ser indelicada, mas não iria dar intimidade a ele por nada, não sem ele pagar o preço.
Carla – a propósito, obrigada!
Depois disso, fui até o banheiro e fiquei por lá um bom tempo, quando saí o ônibus já estava por partir, então subi e passei por ele sem nem mesmo olhar para seu rosto.
Dei uma cochilada, mas acordei com o senhor que sentava na poltrona atrás de mim tossindo muito, peguei meu celular para ver as horas, era por volta das 5: 45 am, logo chegaríamos ao nosso destino, mas eu não agüentava mais, fui até o banheiro e acendi o cigarro que havia guardado.
Estava bem tranqüila sentada no vaso quando percebi que o ônibus estava parando.
Carla – Droga, o que será que está acontecendo agora?
Sai do banheiro e ou buchichos das pessoas falando sobre um acidente na estrada.
O motorista tinha decido, assim como alguns dos passageiros, a maioria estava tentando olhar pela janela.
Eu desci, já estava com o cigarro apagado mas ao chegar fora do ônibus eu o acendi de novo, ao longe vi um homem vindo mancando no meio da rua, aparentemente o caminhão tinha tentado desviar desse homem e acabou perdendo o controle e saio fora da pista, mas devido a dimensão do caminhão, a carga estava bloqueando a passagem, impedindo assim a gente seguir viagem.
3° fragmento – Carlos.
- Spoiler:
- Eu vinha tranquilamente pela estrada até alcançar um ônibus que estava indo na mesma direção que eu, eu geralmente não gosto de dirigir durante a madrugada, mas como tinha que entregar um software que a pouco terminei de programar, não tive muita escolha, mas quando for o dono da minha própria empresa de programação, isso nunca mais vai acontecer!
Decidi não ultrapassar o ônibus, é melhor chegar um pouco mais tarde do que não chegar, estranhamente, o ônibus foi reduzindo a velocidade, ameacei ultrapassá-lo, foi quando vi um caminhão tombado na pista, impedindo assim a passagem, tanto de quem vem de lá pra cá, quanto de cá pra lá.
Reparei que um homem vinha mancando em nossa direção, assim como vários passageiros do ônibus eu também desci do meu carro e fui olhar mais de perto.
Uma mulher desceu do ônibus e parou do meu lado e acendeu um cigarro, aquele cheiro insuportável me fez chegar mais perto do acidente, o motorista do ônibus correu em direção ao homem que vinha mancando.
Motorista – Você está bem?
Eu nem poderia imaginar o que aconteceria logo em seguida.
Uma voz sai do meio do mato.
Voz – Não se aproxime desse homem!
Quando olhei para o motorista novamente, ele estava com a mão no ombro do homem que estava mancando, logo depois, o homem ferido se virou bruscamente e mordeu o braço do motorista, arrancando um pedaço, o motorista se jogou no chão com a mão segurando a ferida, se debatendo de dor.
Nisso, um homem segurando um facão em uma mão e carregando uma garotinha na outra, saiu do meio do mato.
Ele parou, colocou a menina no chão e disse:
Homem que saio do mato – Maria fique ali, perto das pessoas, se alguém agir estranho, você já sabe o que fazer, certo!?
Maria – Ok Pedro!
Ver aquela menina tão nova segurando uma arma pra mim foi meio que um choque, mas foi um choque ainda maior quando o homem que acabou de sair do meio do mato pegou o seu facão correu até onde o motorista estava e arrancou a cabeça do homem que havia mordido o motorista sem qualquer hesitação, após isso ele olhou para o motorista e disse:
Pedro – Me desculpe.
O grito de medo e suplica do motorista nunca mais vai me deixar dormir.
4° fragmento – Maria.
- Spoiler:
- Estava frio, como todas as noites, eu não conseguia dormir, mesmo com o Pedro me abraçando e ter me enrolado na única coberta que a gente tinha.
O relógio da catedral marcava 4:00 am.
Alguns jovens saiam da balada, tropeçando em suas próprias pernas, passaram pela gente falando palavrões e obscenidades alto, um deles até veio em nossa direção e vomitou do nosso lado, Pedro se levantou bravo.
Pedro – Ei! Você não está vendo que tem uma garotinha aqui?! Vá vomitar em outro lugar!
Um dos rapazes puxou um revolver e mirou em Pedro.
Rapaz 1– Ei, seu vagabundo! Acho melhor você ficar bem quietinho se não quiser ir passear no outro mundo! Hahahahah!
Todos riam, menos eu e o Pedro.
Do fundo do beco, uma mulher vinha se escorando nas paredes, seus cabelos cobriam seu rosto e ela andava meio desengonçada, no momento achei que ela estava bêbada também, mas eu estava errada!
Ela foi se aproximando do rapaz que tinha acabado de vomitar, ele a viu chegando e começou a falar:
Rapaz 2 – Ai galera, uma puta pra gente se divertir, está vendo, mesmo eu nessa situação ela me quer! Deixa eu ver esses peitinhos!
Ele limpou a boca e deu uma boa apalpada no peito daquela mulher, apertou de um jeito que até eu senti dor, o Pedro segurava seu facão, que estava atrás de mim, caso eles tentassem alguma coisa, mas parecia que eles tinham encontrado outra pessoa para encher o saco.
A mulher não teve reação alguma com relação ao rapaz que apertava seus seios, apenas colocou uma mão do lado direito do pescoço do rapaz, colocou a outra segurando o ombro dele.
Rapaz 2– Nossa você é bem forte!
Após isso ela o mordeu no pescoço com tanta força que os esguichos de sangue respingaram em meu rosto.
Rapaz 2 - Me solta! WAAAAAAAAHHHH!!!
Ele caiu no chão e o outro que segurava a arma começou a atirar, era estranho, ela parecia sentir os tiros, mas não demonstrava dor, sempre seguindo em direção a eles, ela acabou atacando o rapaz que segurava a arma, os outros correram desesperadamente.
O rapaz que havia sido mordido por primeiro foi pouco a pouco parando de se debater no chão, quando finalmente ele parou de se mexer, tive a certeza de que ele estava morto.
kreby- Mensagens : 1473
Data de inscrição : 23/04/2012
Idade : 38
Re: Carpe mors (releitura)
Fragmento 3:
Brincou... Muito bom Tudo, quanto o enredo e a sua transcrição pra primeira pessoa... muito bom mesmo. Me deixou empolgado
Aposto que esse foi o Gold que tinha feito hehehe programação e tals, só pode uhaeuhe ficou bem cool
Fragmento 4:
Obscuro. Gostei. Parece que a garota pôs de forma inocente mas com o dobro de obscuridade a mais que os adultos descrevem. Ficou muito bom, e até assustador. Consegui ver todos os detalhes descritos por ela, e também senti a apreensão que ela sentiu na hora.
Tá fazendo um trabalho muito bom, hein, Kreby. Espero ver mais em breve.
Até.
Brincou... Muito bom Tudo, quanto o enredo e a sua transcrição pra primeira pessoa... muito bom mesmo. Me deixou empolgado
Aposto que esse foi o Gold que tinha feito hehehe programação e tals, só pode uhaeuhe ficou bem cool
Fragmento 4:
Obscuro. Gostei. Parece que a garota pôs de forma inocente mas com o dobro de obscuridade a mais que os adultos descrevem. Ficou muito bom, e até assustador. Consegui ver todos os detalhes descritos por ela, e também senti a apreensão que ela sentiu na hora.
Tá fazendo um trabalho muito bom, hein, Kreby. Espero ver mais em breve.
Até.
Re: Carpe mors (releitura)
goldslash escreveu:Eita muito bom
Tu ta conseguindo ajeitar bem e dar sentido agora.
Finalmente dei o ar da graça...
Cuidado spoilers logo abaixo!!!
kkk... tá muito gostoso escrever dessa forma, mas também é muito difícil... estou tendo que relê-los várias vezes para dar sentido, fora que também releio o carpe mors original e estou tendo que dar um espaço bem maior entre um evento e outro, enquanto no original eu já deveria ter chego no galpão, nesse, eu acabei de fazer os personagens se encontrarem...
Dariks escreveu:Fragmento 3:
Brincou... Muito bom Tudo, quanto o enredo e a sua transcrição pra primeira pessoa... muito bom mesmo. Me deixou empolgado
Aposto que esse foi o Gold que tinha feito hehehe programação e tals, só pode uhaeuhe ficou bem cool
Sim, esse é um personagem criado por ele, eu até tentei dar um ar mais intelectualizado e racional para ele, enquanto que para outros personagens eu deixei mais espontâneos e impulsivos... mas pra mim ta parecendo um rpg de mesa, onde eu sou o mestre e os jogadores... aquelas fichas de personagens que o pessoal fez está vindo a calhar!!
Dariks escreveu:
Fragmento 4:
Obscuro. Gostei. Parece que a garota pôs de forma inocente mas com o dobro de obscuridade a mais que os adultos descrevem. Ficou muito bom, e até assustador. Consegui ver todos os detalhes descritos por ela, e também senti a apreensão que ela sentiu na hora.
Tá fazendo um trabalho muito bom, hein, Kreby. Espero ver mais em breve.
Até.
Bom, escrever a parte da maria foi mesmo muito complicado, por dois fatores, 1° ela é uma criança de 13 anos (desculpe que tem essa idade, mas pra mim vocês são crianças ainda!!!), então ela está caminhando para a adolescência, ela não tem completo discernimento do que é certo ou errado, não conhece os limites (apesar de morar na rua, com um cara que não é o pai dela), então ela está meio perdida ainda, por isso o ar obscuro, tudo é um mistério para ela; o 2° ponto é que ela é menina e como dizem minhas irmãs, nem mesmo uma mulher entende a cabeça delas mesmas... então já viu...
Obrigado ai pelos comentários e acho que vou manter as postagens de capítulos às terças e sábados...
kreby- Mensagens : 1473
Data de inscrição : 23/04/2012
Idade : 38
Re: Carpe mors (releitura)
O que eu percebi na Maria também foi o fato de ela não julgar os acontecimentos, dando opiniões dela. Só relatou, isso deixou bem claro o quão confusa ela está e o quão inocente ela ainda é. Esses golpes de mestre, na escrita, me fascinam *--*
Espero ansioso pelo próximo.
Espero ansioso pelo próximo.
Re: Carpe mors (releitura)
Dariks escreveu:O que eu percebi na Maria também foi o fato de ela não julgar os acontecimentos, dando opiniões dela. Só relatou, isso deixou bem claro o quão confusa ela está e o quão inocente ela ainda é. Esses golpes de mestre, na escrita, me fascinam *--*
Espero ansioso pelo próximo.
nossa... kkk... essa parte eu fiz sem querer... kkkkkk, mas foi bom você comentar que assim eu fico esperto nesse detalhe!!!
kreby- Mensagens : 1473
Data de inscrição : 23/04/2012
Idade : 38
Re: Carpe mors (releitura)
hauehauehuae Eu também nunca tinha pensado nesse detalhe, mas quando parei pra pensar e percebi isso achei genius, mesmo que você tenha feito instintivamente haeuheu Pra você ver como que os personagens se manifestam sozinhos sem que você perceba heheheh
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