526 days (drama... eu acho)

Eu acho que está com alguns erros de português, não que eu seja grande coisa em português kkk, acredito que é um one shot, já que ainda não tem continuação ou previsão para alguma, apenas desejo de fazer é pouco... bom....
Cara, tá bem grande e geralmente eu não leio coisas tão grandes assim numa só vez e pra ajudar sua sinopse não está grande coisa, ela até que é atrativa, mas falta alguma coisa pra deixá-la mais interessante, já a história, apesar de eu achar que a igreja católica vai te caçar por blasfêmia e também eu achei que esse papo de o todo poderoso ficou meio sei lá ... só que sua história está muito bem escrita, desde o começo ela está interessante, ela mantém o ritmo e prende o leitor você realmente fez com que o leitor sentisse e intendesse as dores, mágoas e tristezas do personagem, achei legal o trocadilho "kami" "sama", acho que o título em português fica mais bacana, cara sei lá, sua história me deu frio na espinha e esse é o maior elogio que eu posso dar, muito bom!!!

erros de português, normal, quando tiver cabeça arrumo. Obrigado por avisar.
é um one-shot de uma série de one-shots, ou seja, cada escolhido vai ter uma one-shot para eles, e não tenho pretendo escrever sobre mais escolhidos tão cedo, até tenho algo em mente, mas ainda falta um bocado de coisa (fora estar de saco cheio desse projeto, preciso por ele para descansar).
está grande por ser one-shot, e olha que dos 526 dias eu devo ter descrito menos de 30. Vou pensar melhor a sinopse, não sei se vai dar para mudar aqui, ficaria estranho uma sinopse no meio do tópico.
a igreja católica vai me caçar!... pelo menos ganharei um pouco de atenção pelo escandalo.

o papo do todo poderoso foi o que me encucou, devo ter perdido uma semana só nessa parte. Só me confirma se faz ou não sentido, por favor.
quanto ao ritmo fico feliz em receber um critica positiva, geralmente é "precisa de mais informações... sei lá descreve o cenário". Eu geralmente ignoro o que acho inútil para dar mais ritmo ao texto.
que bom que deu para sentir o personagem, já que essa é a intenção do projeto.
"Kami","Sama" não achei que perceberiam tão rápido... tem mais algumas coisas que não acredito que irão notar tão cedo... mas não posso falar o que... só digo que não é um trocadilho.

Eu gelei sua espinha? essa é uma reação que não estava esperando.
Pela terceira vez, obrigado.

Então cara... ai já não entra muito o fato de fazer sentido, você criou um Deus humanizado que ficou cansado, de saco cheio e ai decidiu passar a bola pra outro... pra maioria, é difícil imaginar um Deus assim, mas você impôs isso a sua historia e é aceitável. Uma coisa que talvez não tenha sido explicada, ou talvez não tenha deixado clara é o por que das pessoas estarem sumindo, acho que no final o seu Deus deveria explicar isso, eu imagino que as pessoas que estão sumindo são os escolhidos, mas não dá pra ter certeza, sabe aquela velha frase " eu sabia que era isso!!!", Acho que descrever o cenário é bom para dar uma visão ao leitor ou ao desenhista que vai fazer a história... mas isso pôde ser dispensado nesse caso, por que os acontecimentos por si só já davam um cenário, você consegue imaginar algo com o que já está familiarizado, é uma casa, não muito grande de dois andares, não tem olho mágico na porta, tem algo como uma garagem coberta, não deve ter portões, etc... pelas coisas que vão acontecendo, a reação e falas dos personagens já fazem esse trabalho como uma mensagem subliminar... acho importante estar focado no objetivo da história, porém, as vezes é bom enrolar o leitor, fazer ele acreditar que um evento é importante para a história mas na realidade é pura perda de tempo para o personagem, isso deixa os personagens menos "perfeitos" ou seja, mais humanos, mais fácil de simpatizar... não percebi nada além do kami sama... outra hora eu leio de novo pra procurar algo... não precisa agradecer, na verdade eu acho que tenho a obrigação de agradecer por poder ler algo tão bom, fiquei muito impressionado e tenho certeza que essa foi a melhor historia sua que eu já li!

entendi o "fazer sentido ou não", sua explicação fez sentido . O que me encucou mesmo foi se o fato de Sama ter sido escolhido dentre os escolhidos fazia sentido, agora que vc falou Deus assim é aceitável, já deu para acabar com essa dor de cabeça.

não entendi muito bem o que quis dizer com os desaparecimentos. As pessoas que sumiram durante o teste, sumiram porque sairam depois do toque de recolher (no caso da vizinhança do Sama, é isso, ou foram para algum abrigo comunitário). Sama desaparecendo foi porque o teste terminou. Agora, se a explicação for o porque do teste ser dessa maneira... nesse caso... vou ter que inventar algo mais detalhado.

peguei a explicação quanto a descrever cenários ou qualquer inutilidade do tipo. Vou pensar no assunto no meu próximo roteiro.
Faço isso por preguiça mesmo, mas também acho interessante para acontecer isso que vc fez, o leitor criar a própria imagem do projeto. No caso de um desenhista aparecer, eu descrevo para ele, mas deixo bem em aberto para ele ter liberdade de criação.

e quanto as coisas que não irão descobrir, não está relacionado com palavras ou coisa do tipo, logo não precisa ler palavra por palavra. Está relacionado com a estória.

nossa... a melhor história minha?... dentre todas as quatro?... nossa... obri(!)... de nada.

droga, depois desses comentários as ideias começaram a surgir... mas vou pensar bem no assunto antes de escrever... estou com medo que fique parecendo uma continuação de um filme, que quase sempre parece que saiu por causa da empolgação do sucesso do primeiro

526 Days - Sama

página 01
Ilustração:

Uma noite qualquer, em uma cidade mediana. Saio de um excelente jantar em um restaurante com minha adorada e surpresa esposa Aerith. Caminhamos pela cidade deserta, todos estão em suas casas aproveitando a noite com suas famílias. Iluminadas apenas pelas luzes da noite, seguimos o caminho rumo ao nosso forte não muito distante.

Aerith: essa foi uma ótima surpresa Sama [disse enquanto abraçava mais forte meu braço]
Sama: não é preciso ser uma data especial para fazermos algo especial.
Aerith: [pula na minha frente] então chegando em casa te mostrarei uma surpresa.
Sama: [parado no meio da calçada] uma surpresa?
Aerith: estava esperando um momento especial para te mostrar, mas como disse isso... e não adianta perguntar, só vou te mostrar quando chegarmos.
Sama: Mal posso esperar [dou um sorriso] vamos correndo para casa então!

Aerith se assustou com algo e apontou para atrás de mim. Não deu tempo de escutar seu aviso, apenas ouvi o baque da madeira acertando minha cabeça.

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Página 02
Ilustração:

“Acordei”, entre aspas, caído na calçada. Na minha frente Aerith sendo atacada por um homem. Não consigo me mover. Sequer uma palavra consigo tirar de minha boca para salvar minha amada. Meu peito dói. Apago novamente.

Ouço sirenes e acordo do meu sono. Algo cai encima de meu corpo ainda imóvel e tampa minha visão. Passos desesperados ao fundo e se afastando. Um carro para ao meu lado, e mais passos vão na mesma direção e na mesma intensidade.

O peso que caiu em mim é tirado. Minha amada Aerith nua e dormindo. Um policial, se agacha na minha frente, olha minha esposa e sorri com tara. Ele olha para mim, chama uma ambulância pelo celular e volta a olhar Aerith.

A ambulância chega. Sou sedado e posto nela.

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Página 03
Ilustração:

Acordei e assim que acostumei com toda aquela claridade vindo das paredes brancas percebi estar em um quarto normal de hospital de manhã, provavelmente no dia seguinte. Sinto uma faixa em minha cabeça, que dói muito. Um médico indiferente está analisando um papel.

Sama: minha esposa já acordou? [digo com dificuldade]
Médico: sua esposa? Ah, a mulher que trouxeram também. Sinto muito senhor, ela não estava dormindo.
Sama: tenho que vê-la doutor, preciso saber como ela está.
Médico: já te disse, ela não estava dormindo... como vou dizer? Ela não vai mais acordar.

Tiro forças sabe-se lá de onde e voo violentamente em direção ao médico, que grita por ajuda, me sedando novamente ao recebe-la.

A partir daquela noite, fico amarado em minha cama. A partir daquela noite também, ouço sempre que durmo, os gritos que meu subconsciente fez questão de gravar enquanto nada fazia na calçada.

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Página 04
Ilustração:

Manhã, ainda em meu leito. O médico e um policial conversam em frente a porta fechada. O médico parece ceder ao policial e abre a porta enquanto o policial volta pelo corredor.

Médico: isso não vai ser bom.

Não entendo de primeira, até que vejo o homem que nos atacou entrando junto ao policial. Fico totalmente sem ação, o contrário de meu coração que parece querer sair correndo e atacar aquele desgraçado.

Policial: é ele? [pergunta ao assassino]
Assassino: é sim senhor. [fala enquanto lágrimas tomam conta de seus olhos]
Policial: vai lá então.
Assassino: obrigado.

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Página 05
Ilustração:

O assassino se ajoelha ao meu lado e começa a falar algo que não ouvi até me acostumar com a situação, o que aconteceu ao me lembrar que estou amarrado.

Assassino: ... me desculpe. Sou uma boa pessoa. Naquela noite eu bebi demais... e quando eu bebo... eu sou uma boa pessoa e sinto muito.

Mesmo obstruído pelas lágrimas, tanto meus olhos quanto os do assassino, pude ver que era verdade.

... era verdade... uma pessoa boa, só porque bebeu... um produto fabricado por humanos... feito para humanos... o médico está segurando uma seringa... o policial está armado!

Os gritos voltam e desta vez estou acordado. Não, acho que é a primeira vez que verdadeiramente acordo. Os gritos aumentam.

Surtei e comecei a me debater e gritar descontroladamente. O assassino caiu para trás assustado, com cara de quem entendeu minha situação. O policial e o médico me imobilizam e sedam novamente.