Assassin 665 Guid - Episódio 3

Rithi ouve os gritos dos bandidos. Tem uma satisfação enorme por ter feito seu trabalho. Mas preferiu ignorar. Ele faria isso mais vezes.
Admitiria, gostava de matar. Era insano. Talvez um caminho para superar seus traumas de infância.
Puxava um caderno, para anotar o número de mortos até agora. Não jogaria sujo para vencer o Adolf.
Seus pensamentos são interrompidos por gemidos vindos de um dos becos... Já na área mais habitada de Chaos York.

Corre até lá, para ver o que acontecia. Um bandido portava uma arma, e segurava uma garota pela gola da jaqueta. Um garoto tentava acudi-la, chorando...
Rithi observa a cena escondido. Sentia vontade de ir lá e salvá-la. Não faria isso por outra pessoa, mas lhe invadia uma vontade inconsolável de salvá-la. Teria que quebrar sua promessa de não matar bandidos pegos em flagrante.
Ele tinha um certo medo de desconhecidos. Mas algo lhe tocou naquela garota. E só pensava nela naquele instante. Correu até o local.

Ligou sua serra, e os três espantaram-se. Avançou até o bandido, que tentou se defender atirando em Rithi. Acerta o braço, mas Rithi parece não sentir. Ou não demonstrava.
O bandido pôs-se a falar.
- Você sabe que nessa cidade sobrevive o mais forte, garoto, me deixe em paz!

Dito isso, desfere um soco em Rithi, que corta seu braço com a serra. Não era a reação que o bandido queria causar.

- Você deu um soco em uma faca afiada. Insano.

O bandido começa a tossir sangue, espirrar, tremer de dor. Quando o Assassino dá o golpe final.
Torce o braço que restava do bandido, e o estrangula segurando a veia julgular.

Rithi agarra a garota por instinto, e lhe pergunta se está bem.

- Claro. Estou ótima. - disse a garota, meio que por contra vontande. Mas devia algo a ele por ter a salvado.

Antes que pudesse falar outra coisa, Rithi é empurrado por ela. Agora raciocina o quão irracional foi. Agarrou uma estranha.


A desconhecida se prepara para falar.

- Está bem. Você me salvou. Muuuito obrigada. Agora tenho que seguir minha vida junta de meu irmão. - Rithi olha sem graça para o garoto, que mau olhava ele por ter sido ignorado.

- Espere, qual o seu nome? - Rithi perguntou. Havia se esntusiasmado bastante. Agia alegremente, o que não era normal para ele.

- Meredith. 19 anos. - respondeu a garota, que puxa o irmão mais novo e anda em direção ao fim do beco.

- Uma garota indefesa e um "pirralho" não deviam estar andando por aí... Numa cidade tão perigosa... - disse Rithi, com a expressão maliciosa.

- A gente se vira. - diz Meredith.

- E eu não sou pirralho! Já tenho 14 anos, seu idiota! Sou um adolescente crescido! - disse o garoto.

- Tanto faz. Irei acompanhar vocês. Ou melhor, vocês me acompanham. -ofereceu Rithi. Nada disse Meredith, mas apenas dirigiu-se ao fim do beco, que dava de volta as ruas sombrias.

- Sua irmã é muito gostosa. - diz Rithi, não conseguido prender a fala. O garoto bufa.

- Se lembre. Me chamo Ray. E um dia vou lhe matar seu desgraçado, você verá! Não trate minha irmã com tanto desrespeito. - disse o garoto.

- E quanto desrespeito... - retrucou o Rithi, brincando.

Os dois irmãos seguem o caminho. Mas Rithi não procura seguir eles. Topariam mais vezes. Ele a procuraria.

--- 7 horas depois ---

Rithi pula alguns muros. Seu casaco/capa cinza balança bastante enquanto se mexe.
Até que encontra ela. Deitada junta de seu irmão.
Com uma lona servindo de cobertor. O jeito que tinha de dormir naquela mísera cidade. Chovia. E improvisaram um teto de papelão, madeira, pregado.
Rithi observa ela dormindo serenamente. Pensava na beleza dela. Achava bonito os fios de cabelo jogados contra o rosto.

- Ela é perfeita... - diz ele. Se senta no muro, e passa a noite inteira naquele lugar.

Texto: Capitão Wal Riorbre
Revisor e Organizador de textos: Rithi Blue Rasengan (Rithi Katsu Rasen.)