Assassin 665 Guid - Episódio 2

Assassin 665 Guid

Rithi anda pelas ruínas de uma cidade que já foi chamada Nova York. Hoje, Chaos York, a cidade de menor expectativa de vida do continente americano.

Entra em um dos vários becos construídos... Construídos com uma sombria finalidade. Observa por um tempo um local. Retira um objeto do bolso. Um cartão. E passa no lugar empoeirado, revelando uma brecha. Ele a puxa.

Revela uma escadaria suja, empoeirada. Desce devagar. Aparentemente tomando o maior cuidado para andar furtivamente, sem arrancar ruídos.

Saca uma arma rapidamente, e, adentra uma sala escura, cheia de pentagramas desenhados no chão e nas paredes.

Escuta ruídos de passos vindos de outra sala perto, então rola apressadamente até um armário aberto, onde tentar se esconder.

Um homem entra na sala, acendendo uma vela e depositando uma foto em uma pequena caixa.

Rithi se levanta e aponta a arma na direção do rapaz. Como se já soubesse, levanta as mãos ao alto.

- Achou meu esconderijo, Rithinho? - fala o rapaz, que ri histericamente após ter dito a frase.

- Esse seu esconderijo é tão secreto quanto a bunda da minha prima que trabalha no puteiro. - brinca Rithi, que abaixa a arma.

- Bem, Adolf, a coisa anda feia... Aumento da taxa de policiamento. - Diz Rithi, que sorri sem graça.

- Ah, nem te ajudo, perneta... Você trabalha sozinho, já me disse. - fala Adolf, que se esforça para não rir novamente.

Rithi o encara sério, não gostava quando comentavam sobre sua perna. - Vá se *****. Vai ter que levantar a sua bunda gorda do troninho e fazer o trabalho dos seus cafetões. Tenho uma proposta a te fazer, alemão da raça pura. - disse Rithi sarcasticamente.

- Ah é, perneta? Aposto que não consegue mandar mais bandidos para o inferno.

- E se eu dissesse que posso? - respondeu Rithi.

- Não terá chance. Atualmente muitos Chaoyorkinos buscam arriscar a vida para servir ao estado. E esses Chaoyorkinos que fazem minha milícia crescer. - disse Adolf.

- Consigo matar o dobro de criminosos que sua milícia inteira conseguir no prazo mensal. - responde Rithi.

- Então está apostado. Nossas vidas. - diz Adolf.

- Algo muito arriscado, não, Adolf? Você está jogando sua vida fora. Mas tudo bem. Até o fim do mês. - diz Rithi.

O assassino 665 guarda sua arma na cintura, saindo do recinto tranquilamente. Não estava tão auto-confiante quanto Adolf, mas acreditava em si mesmo. E tinha potencial.

Subindo as escadarias depara-se com alguns policiais. E saca sua serra elétrica. Liga, causando o irritante zumbido. Os tiras se apressam a sacar suas armas, mas antes disso, metade são atingidos pela serra. Os que conseguem sacar as armas atiram, mas Rithi desvia facilmente dos tiros, enquanto adquiria aos poucos uma coloração vermelha nos olhos.

Desliga sua serra. Os policiais se amedrontam. Ele chega perto, sem medo do que viria a acontecer. Arranha o rosto dos indefesos policiais. Naquela noite, os últimos sons que foram ouvidos eram gritos desesperados de pavor.