ReD MooN (one-shot)
ReD MooN (one-shot)
Aew, um roteiro ae.
Foquei mais na luta, e pondo o diálogo enquanto ela corria. Tanto isso quanto o clichê do "pai vs filho" foram intensionais mesmo, então não liguem muito u.u kkkkkk zoa
E amndem aew as críticas que depois eu vou dizer a finalidade desse roteiro
Sinopse: Um assassino de aluguel é contratado para assassinar um famoso gangster que comanda uma cidade inteira. Seria fácil para ele se o tal alvo não fosse alguém tão próximo...
Foquei mais na luta, e pondo o diálogo enquanto ela corria. Tanto isso quanto o clichê do "pai vs filho" foram intensionais mesmo, então não liguem muito u.u kkkkkk zoa
E amndem aew as críticas que depois eu vou dizer a finalidade desse roteiro
Sinopse: Um assassino de aluguel é contratado para assassinar um famoso gangster que comanda uma cidade inteira. Seria fácil para ele se o tal alvo não fosse alguém tão próximo...
- ReD MooN:
Page 1
Em cima de um terraço. À noite. Dois homens. Uma lua enorme destaca o céu.
Estão em uma distância de cerca de 12 metros um do outro. O homem mais jovem segura
uma katana longa com a mão direita. A ponta lâmina encosta no chão. Ele traja uma jaqueta de
couro e calça confeccionada do mesmo material. Ambos pretos. Com sua jaqueta aberta é
possível ver sua camiseta branca.
O outro homem aparenta já ter seus 50 anos. Ele está com suas mãos guardadas dentro dos
bolsos. Traja uma camisa branca e por cima um colete ciano. Traja, também, uma calça da mesma
cor do colete. Envolto em seu pescoço tem uma corrente feita de ouro, assim como um de seus
dentes.
- Por que mandou me chamarem aqui no terraço? – diz o mais velho
- Me contrataram para te executar – diz o que está segurando a katana.
Eles se encaram por uns segundos.
Page 2
- ahahaha – gargalha alto, o mais velho.
Ele tira se trás dois revolveres, feitos do mesmo matérial que seu cordão, ouro. A luz da lua faz
o brilho deles parecer ainda mais intenso.
Ele prepara as duas armas.
- E você vai mesmo matar seu próprio pai? Sem piedade? - diz o mais velho
- Essa é a missão designada à mim, matar o gangster que comanda toda a cidade. – diz
armando a posição de luta com sua espada erguida.
Page 3
O Pai levanta a arma da mão direita, a qual tem um anel grande e vermelho no dedão, e
dispara um tiro, em um ato veloz.
O Filho, em um ato ainda mais veloz, defende o tiro com a katana.
O Pai dispara agora com a outra arma, do lado esquerdo. O filho salta para o lado
desviando.
Então o pai começa uma sequencia de disparos e o filho vai correndo, em uma
circunferência com o pai como o centro.
- Justamente como te ensinei! Sem piedade, não importa qual seja o obstáculo, você deve
derrubá-lo... Concluir o que lhe foi designado acima de tudo!
O pai vai atirando e o filho correndo em torno dele.
Até que, com a arma da mão esquerda, ele atira um pouco mais adiantado, assim acertando uma
tubulação que solta um gás que atrapalha o caminho do filho.
- Trabalho acima de tudo! – grita o pai
Então, por o filho ter parado de andar, o pai desfere diversos tiros em direção dele.
Page 4
O filho, com sua katana, em movimentos circulares, ele defende os tiros que são diversos.
- Isso tudo é culpa sua... Você me fez ser quem eu sou... – diz o filho
Uma das balas acerta de raspão no braço do filho.
O pai dá uma risada.
As balas acabam.
- Sim! Eu te fiz homem. Devia se orgulhar de seu pai! – diz ele e logo recarrega as armas em
uma agilidade absurda.
Page 5
O filho já avança correndo em direção do pai correndo. O pai começa a tirar, mas o filho
desvia dos tiros.
- Não! Você fez de mim um monstro!
O filho chega perto e começa uma sequência de golpes com espada.
O pai desvia muito bem, mas a velocidade faz com que ele se desiquilibre, e um corte é
acertado em seu peito. O pai dá um salto para trás. O filho vai junto, e dá um golpe na diagonal,
de baixo, da esquerda, até em cima, na direita.
Page 6
O pai abaixa-se um pouco fazendo o golpe do filho atingir o ar, e com o revolver da mão
direita, acerta um golpe no rosto do filho. O filho vacila um pouco, se afastando para trás.
- Se ser adulto é ser um monstro, eu te fiz monstro. Eu te ensinei antes para que você não
viesse sofrer depois. – diz o pai rindo.
O filho avança novamente, agora desferindo um ataque muito veloz na horizontal, da direita
para esquerda.
Page 7
O pai defende com o revolver da mão esquerda e com o da direita acerta outro soco no filho.
O filho vacila e cai no chão. O pai dá um tiro no ombro direito dele.
- Aaaaaaaahh – berra o filho.
- Eu fiz você se desprender dos sentimentos inúteis pelas pessoas. O amor não faria você
conseguir tudo o que você têm agora!
- Eu era uma criança, tinha acabado de presenciar o suicídio da minha mãe. A única pessoa
que eu tinha era você!...
O filho arrasta a mão no chão e joga um pouco de areia no olho do pai, e se levanta.
- Você fez com que eu aprendesse, desde pequeno, como destruir vidas humanas por completo!
Page 8
O pai recupera a visão a tempo de desviar do golpe da espada do filho, e empurrando-o com o
pé para frente. Mas a espada passou de leve no rosto do pai, fazendo com que um filete de
sangue descesse.
- Você tirou o que uma criança tem de mais importante... Você tirou a minha inocência.
O filho avança, o pai aponta as duas armas para o filho e atira. O filho abaixa a acerta um
chute na arma da mão direita, fazendo com que ela seja arremessada longe.
O filho desfere logo outro golpe na diagonal novamente. Mas antes de completar o pai acerta
um soco com a mão nua, bem no meio do rosto do filho.
Page 9
O filho repete o mesmo gesto do pai. Ambos logo se afastam. O pai aponta a arma e dá um tiro
acertando a orelha do filho.
- Aaaaaaaaaahhh – o filho berra.
- Eu fiz o que era certo. Ensinei-te de acordo com o que meu pai me ensinou! E o que eu fiz com
ele, você deve fazer comigo! E assim, então, assumir meu império! – diz o pai com a arma apontada para o filho.
- Você não tem vergonha de ter matado seu próprio pai por um motivo destes?! - berra o filho
- E você? Está envergonhado de estar tentando me matar?
Page 10
O filho com raiva avança em cima do pai. Gritando, e o pai não tenta desviar. Com a katana
vai com a ponta na direção do rosto dele.
Page 11
O pai segura com a mão nua a espada. E aponta a arma para a cabeça do filho.
- Seria um prazer ser morto pelo meu próprio filho... – diz o pai sorrindo.
Page 12
- Será um prazer matar meu próprio pai... – e dizendo isso ele move a espada com força e velocidade o
suficiente para decepar os dedos da mão que segura a espada, e também decepar a mão que
segura a arma.
- Aaaaaaaaaahhh – o pai grita desesperado – O que você fez?!
- Fiz o que você me ensinou
O Filho salta para frente batendo com força o cabo da espada no centro da testa do pai.
Page 13
O pai cai ao chão com os braços aberto. E de peito para cima. O filho fica em cima dele, e se
ajoelha nos braços do pai, assim impossibilitando que ele tente atacar com as mãos.
O filho pega a espada e põe a ponta bem perto do rosto do pai. E também aproxima o rosto
bem próximo ao do dele.
Page 14
- Eu não preciso fazer isso... Não quero ter que herdar seu império. – diz o filho
- Então faça por vingança. – diz o pai rindo
-? - o filho não entende.
- Sua mãe não suicidou por conta própria... Eu a induzia afazer isso - o pai diz rindo
O filho fica surpreso.
- É mais fácil do que parece fazer obrigar uma pessoa a por a corda no pescoço... – continua o
pai gargalhando
O filho fica com muita raiva. E encosta a espada no pescoço do pai.
Uma ou duas lágrimas percorrem o rosto do filho.
- Me diga pelo menos o porquê...
- Política... Apenas por política – diz o pai sorrindo
Page 15
O filho, sem piedade, empurra a espada no pescoço do pai, o executando, e o sangue é
espirrado em todo o seu rosto.
O filho se levanta apoiando na espada.
Abaixa-se e pega na mão do pai o anel vermelho.
Vai caminhando até a extremidade do terraço.
"A lua continua branca como sempre, apesar do sangue derramado sob ela."
Page 16
O filho salta do prédio. Desce numa velocidade imensa.
E pousa como uma pluma no chão, agachado. E põe-se em pé.
Com a mão esquerda, a que segura o anel, ele enfia dentro da jaqueta e tira um pequeno
controle.
Ele aperta o botão.
Page 17
O prédio explode, atrás dele, sob a luz vermelha da lua.
Page 18
Então ele vai caminhando pela rua.
Ele levanta a mão esquerda, a que segura o anel, até a altura do rosto. A vermelhidão do anel
está mais intensa que nunca.
“Assim como a luz da lua, a cor das chamas, o brilho do anel...”
“...O vermelho do passado dele não pode ser mudado...”
Ele lança o anel para a lateral, estendendo o braço. Sua cabeça está levemente inclinada para fente, fazendo seu rosto ficar sombrio. Um sorrizo é esboçado em seu rosto.
“Mas isso não o impede de seguir em frente...”
End.
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