Roteiro - Undetectiving
4 participantes
Roteiro - Undetectiving
Undetectiving
Sinopse: Após terminar a faculdade, o jovem Théo saiu pelo mundo, tentando realizar seu sonho de ser um detetive particular. Ele conhece uma mulher chamada Gabriela, uma detetive também de primeira viagem, e os dois formam uma parceria. No entanto, em seu primeiro caso, os dois se encontram no meio de estranhos assassinatos sobrenaturais que podem acabar de vez com as carreiras dos dois.
Depois coloco Cap.01 aê. ^^
Sinopse: Após terminar a faculdade, o jovem Théo saiu pelo mundo, tentando realizar seu sonho de ser um detetive particular. Ele conhece uma mulher chamada Gabriela, uma detetive também de primeira viagem, e os dois formam uma parceria. No entanto, em seu primeiro caso, os dois se encontram no meio de estranhos assassinatos sobrenaturais que podem acabar de vez com as carreiras dos dois.
Depois coloco Cap.01 aê. ^^
junior_bascombe- Mensagens : 340
Data de inscrição : 23/06/2011
Idade : 26
Localização : Pio XII - MA
Re: Roteiro - Undetectiving
UHUUUUU detetives wonan *-*
juanito- Mensagens : 2655
Data de inscrição : 14/03/2012
Idade : 31
Localização : MG
Re: Roteiro - Undetectiving
'-' nao me surpreendeu muito mas pelo que conheço de vc a historia vai ser **** '-'
perinete- Mensagens : 199
Data de inscrição : 04/01/2012
Re: Roteiro - Undetectiving
hm... n sei oq dizer so com isso posta o primeiro cap
andrezao- Mensagens : 236
Data de inscrição : 14/03/2012
Re: Roteiro - Undetectiving
Cap. 01 aê
Cap.01: Ctulhabarah
Cap.01: Ctulhabarah
- Spoiler:
- Undetectiving - Cap.01: Ctulhabarah
Londres, 1858.
Num albergue, homens com mascáras de lobo dançavam ao redor de um fogueira. Sobre a fogueira, um enorme caldeirão com óleo fervilhava. Os homens seguiam um culto ao Lhabarah. Mais alguns participantes trouxeram um homem vendado e amarrado a uma cadeira. Era o príncipe Albert Edward, filho da rainha Vitória e sucessor do trono real.
- Como ousam?! Saibam que serão severamente punidos por isso! - Gritou o príncipe. Os homens pararam de dançar ao sinal de um homem com a máscara de um leão negro. Ele desceu e parou na frente de Albert, e tirou sua venda.
- Olá príncipe Albert. É um prazer para nós termos sua presença em nosso humilde recinto. Eu sou o chefe de cerimônia, me chamam de Gutenthag.
- Senhor Gutenthag, avise a esses selvagens que se eles me soltarem agora, eu não prestarei queixas.
- Ora Sir Albert, mas se nós o soltarmos agora, como poderíamos acabar a cerimônia da forma correta? Sir Albert, pense direito.
- Me solte seu infitético maldito!
- Comecem a cerimônia!
Os homens começaram a cantar e dançar, de forma que se assemelhava muito a um ritual tribal.
- Hey Ah Ah Ah, Hey Ah Ah Ah, Hey Ah, Hey Ah, Hey Ah. - Cantavam eles. O chefe de cerimônia mexeu o líquido no caldeirão com uma vara enorme e depois gritou:
- Zah-Al Guy Huh! Liberte-se do chão que te prende e saia das profundezas para pegar essa oferenda!
O chefe de cerimônia pegou uma concha e afogou no oléo fervente. Levou até o príncipe e despejou na mão do mesmo.
- Ahhhhhhhhh! Seus loucos!
- Pode ser que sejamos loucos, mas é pelo bem e Lhabarah!
- Longa vida a Zah-Al! - Falaram os seguidores.
O chefe de cerimônia derramou o resto do óleo fervente na outra mão do príncipe. Dessa vez dois dos seguidores tamparam-lhe a boca.
- Agora, que Lhabarah retorne para pegar seu prêmio! - Falou o chefe de cerimônia.
- Longa vida a Zah-Al!
O chefe de cerimônia pegou um livro e começou a ler em voz alta.
- Jamina mate javum! Tena jelamanthi mukta bano, Ane tamara inama ekatrita!
Do caldeirão, saiu uma mão gigante, do tamanho da boca do caldeirão. A pele da mão e do braço que a acompanhavam parecia ser feita de diferentes animais. Couro de boi, de camelo, etc. Todas queimando ao saírem do óleo. A mão tinha garras enormes, e era tão grande que poderia agarrar um corpo humano inteiro sem dificuldades. Tiraram a venda do príncipe. Ele começou a gritar de medo. Os homens começaram a bater em tambores, e a mão foi em direção ao príncipe. Ela agarrou-o, e por estar tão quente, queimou-lhe a pele do torso. A mão então voltou ao caldeirão, puxando o príncipe junto com ela. E ele nunca mais foi visto.
São Luís, Maranhão, 2012.
Os cinco bebiam em um bar. Gritavam alto, riam alto, e comemoravam a formação que tinha acontecido a pouco. E quatro deles já tinham passado num concurso da polícia federal. Mas um deles, estava bastante triste por não ter conseguido passar no concurso.
- Théo, cê tá bem? - Perguntou um dos que tinham conseguido passar no concurso, Léo.
- Não.
- Ah qual é cara, te anima! Mesmo que você não tenha emprego ainda, não vai demorar não. - Falou outro, Moisés.
- E só porque a gente vai trabalhar, não significa que você deva ficar com raiva. - Falou Eduardo.
- É isso aê, principalmente porque você não precisa ser da polícia federal. Você podia montar um escritório de detetive particular, e aí se virava. - Falou Jobson.
- Não é uma má idéia. - Falou Léo.
- Tá tá, beleza. Vou vazar agora, falou aí. - Disse Théo.
- Falou mano. E ó, cabeça pra cima.
- Pódeixar.
Théo saiu do bar e foi rumo a sua casa. Chegando lá, só foi direto pro quarto e se jogou na cama.
O despertador tocou, eram 7 da manhã. Théo se arrumou, como fazia usualmente, e foi assistir televisão. Mas antes, colocou os recados do telefone para tocarem.
- "Alô, filho? Aqui é seu pai. Escuta só, não vai dar pra mandar o dinheiro cedo esse mês, então você vai ter que passar alguns tempos aí sem dinheiro. Desculpa filhão".
- "Alô, Théo? E aí mano, como é que vai? Tô ligando aqui da Inglaterra, o serviço do museu tá um porre, e agora aconteceu uma coisa aqui e eu tô precisando da tua ajuda. Me liga de volta aê irmãozinho".
Théo olhou para o telefone. Pegou e discou o número do irmão.
- Alô?
- Sandro?
- Théozinho! Cê ouviu minha mensagem não foi?
- É, ouvi. Que é que você quer Sandro?
- Que é isso irmão! É assim que cê fala comigo! É por causa do concurso né?
- Fala logo.
- Certo. Olha, um artigo muito raro aqui do museu foi roubado, e como você tem formação no assunto e tal, eu queria que você viesse por aqui, fizesse desse seu primeiro caso.
- Sério?
- Sério sério, irmão. O museu vai te pagar muito bem se você conseguir resolver.
- Tá bom, eu vou ver o que posso fazer. Vou tentar arrumar o dinheiro das passagens.
- Já tá na sua conta.
- O quê? Você colocou sem saber se eu ia aceitar?
- Ah, eu já sabia que você aceitar. Cê é meu irmãozinho! Dá pra você chegar aqui depois de amanhã, ou até amanhã mesmo?
- Bem, eu não tô fazendo nada aqui, então acho que dá.
- Falou irmão, te vejo depois de amanhã.
- Falou.
O telefone desligou.
Dois dias depois...
Londres, Inglaterra.
Théo chegou em Londres. No aeroporto, seu irmão o esperava.
- Irmãozinho! Dá um abraço aqui, não faça uma desfeita dessa! - Disse Sandro.
Sandro abraçou Théo.
- Tá certo, vamos logo lá pro museu pra eu tentar fazer o que eu vim pra fazer.
- Tá bem, vamos nessa irmãozinho.
- E pára de chamar de irmãozinho.
- Ah, mas combina com você. Pelo seu físico de filé de borboleta. E ninguém daqui tá entendendo mesmo.
Os dois chegaram no museu. O lugar onde devia estar uma estranha peça ritualística do século XIX não estava lá.
- Tá bem, o que foi que foi roubado mesmo? - Perguntou Théo.
- Aí, tinha um troço bem estranho, que os caras tinham pra enganar um povo aê. A peça que tinha era um caldeirão, e embaixo dele, tinha um fundo falso. Aí, embaixo disso, tinha tipo um mega-braço gigante feito de metal e coberto de peles de animais que eles controlavam com umas linhas quase-invisiveis. Os chefe de cerimônia onde isso aí era usado sabiam da maracutaia, mas os seguidores, não sabiam de nada. Ah sim, foi essa mesma organização que matou o príncipe Albert Edward, lá pelo século 19. Aí quem virou o rei foi um cara que a rainha tinha adotado, e deu essas confusão toda.
- Tô ligado. Mas só roubaram assim, sem deixar nada?
- Foi um roubo bem grosseiro. Quebraram o vidro e tudo mais. Só que os caras foram muito rápidos, e ainda mataram os guardas que a gente tinha por aqui. Você talvez queira dar uma olhada. Os corpos foi levado pela polícia, mas se você quiser eu posso te levar até lá.
- Vamos.
Os dois estavam de frente para os corpos dos dois guardas que estavam no museu aquela noite. Os dois tinha um crânio partido diagonalmente, e a lâmina que havia feito aquela corte não parecia muito afiada, fazendo um ferimento que parecia feito por um machado cego. O médico forense entrou na sala. O doutor e Sandro começaram a conversar. Os dois falavam em inglês,
então Théo ficou confuso. Sandro virou-se para Théo.
- Esse é o doutor Statham. Ele falou que tem uma coisa pra te mostrar.
- Especialmente pra mim?
- É, você é um detetive agora manézão, esqueceu?
Théo acompanhou o doutor até uma mesinha. Sobre a mesa, havia um rústico machado feito de osso, coberto de sangue.
- Ele disse que isso aí tava bem enfiado na cabeça do guarda. O outro tava só com o crânio no meio.
- Caramba... Eu vou vomitar...
- O quê, tá brincando né?
Théo enfiou a cabeça na lixeira e vomitou.
- What the hell is he doing? - Perguntou o doutor.
- It's just the jetlag.
Sandro se aproximou do ouvido de Théo.
- Mano, que é que você tá fazendo?
- Nesse momento, vomitando.
- Você é um detetive profissa agora, e vomita quando vê sangue?
- Sério cara, você não viu o tanto de sangue que tinha ali?
- Vi, agora se recompõe. Faz pelo menos uma análise.
- Faz uma análise você, eu não sei o que diabo é aquele osso!
- Hmpf... Tá bem, mas pelo menos se levanta, tá parecendo um iniciante.
Théo se levantou.
- Então, esse machado é feito de ossos de rinoceronte e era usado pela tribo dos guainás, uma tribo que vivia nas proximidades do local onde hoje é Nova Orleans. Começou a ser usado pela Zah-Al Deh no século 20, e cada um dos participantes. Interessante, a Zah-Al Deh era a seita que usava aquilo que foi roubado do museu.
- Talvez eles tenham voltado, então? - Perguntou Théo.
- Acho dificil, mas não impossível.
O celular de Sandro tocou.
- Hello. Yes. Okay, We'll be there. - Sandro desligou o celular. - Vamo nessa.
- Ué, pra onde?
- Acabaram de me ligar dizendo que acharam aquele troço lá do caldeirão. E uma coisinha a mais.
Os dois pegaram um táxi. Chegaram a um déposito afastado da cidade de Londres. O depósito já estava cercado pela polícia. Sandro e Théo entraram no lugar. O caldeirão estava no centro. Próximo a ele, uma cadeira quebrada no chão, sobre o oléo esparramado, e do lado dela, um homem partido ao meio na cintura. Théo quis vomitar, Sandro colocou a mão sobre a sua boca.
Um policial chegou perto de Sandro.
- Bem, nós acabamos de encontrar seu caldeirão.
- É, tô vendo. Mas tô sem certeza se foi uma boa coisa. E quem é a garota ali, olhando o corpo?
- É a detetive Maiden.
- O quê?! Mas eu já contratei um detetive!
- Bem, a rainha contratou ela.
- O que a rainha tem a ver com isso?
- Sabe quem é aquele ali no chão?
- Não.
- É o príncipe. - O policial saiu do lugar, pois o cheiro da pele queimada em uma mistura de óleo já lhe dava dor-de-cabeça. Sandro virou-se pra Théo.
- Sabem quem é ali no chão? O príncipe!
- Então pode ser que aquela seita esteja voltando mesmo.
- É, pode ser. Agora vai lá e dá uma olhada no lugar, faça seu trabalho.
Théo se aproximou tentando não olhar pro corpo. Observou bem a cadeira, o óleo no chão. Olhou para dentro do caldeirão. E então, foi até o corpo com receio. Olhou a cicatriz. Voltou até Sandro.
- Tá estranho. - Falou Théo.
- O que foi?
- Bem, tá tudo meio comum. O cara tava na cadeira, ela provavelmente tava meio bamba, aí o príncipe, tava preso nele e pensou que se caísse no chão talvez a cadeira quebrasse. E foi isso que ele fez, depois que jogaram óleo na mão dele. As marcas de óleo do jeito que estão mostram que ele se mexeu um pouco e a cadeira deslizou no óleo, ele caiu no chão e a cadeira quebrou, porque tava fraca mesmo. Daí ele se soltou das cordas. Aí é que as coisas ficam estranhas.
- Porque?
- Porque o corte que partiu ele no meio, não é de uma lâmina comum. Foi cortando e queimando ao mesmo tempo, como se a lâmina tivesse muito quente ou em chamas.
Théo parou de falar porque reparou que atrás dele alguém falava exatamente a mesma coisa.
- Quer parar? - Ele falou, virando-se. Atrás dele, ele encontrou a detetive Maiden.
- Que é que foi hem? - Falou a detetive Maiden.
- Você tá falando a mesma coisa que eu falo!
- Ei, eu não tô nem ao menos te ouvindo, tá maluco?
Théo se virou de volta pra Sandro. Maiden se virou pra o chefe de polícia.
- Agora, tem uma coisa que eu acho que você devia olhar. Tem um anel perto do corpo, eu acho que é um daquelas antiguidades que você conhece você devia dar uma olhada. Uma luz começou a brilhar na parte de cima do depósito. Brilhou tão forte que as pessoas ficaram temporariamente cegas. Os policiais ainda conseguiram ver um homem com cabeça de polvo entrando, e acertaram vários tiros em sua cabeça, mas ele nem sequer parecia sentir. Ele pegou a besta que carregava nas costas e atirou flechas em todos os policiais. Eles mal conseguiram ver as flechas os atingindo. O homem com cabeça de polvo saiu rapidamente do depósito.
- Ahhh ******, meus olhos. - Falou Théo. - Sandro, cadê você?
Théo procurou o irmão com as mãos. Achou uma flecha fincada em algo. A luz parou e ele abriu os olhos. Viu que o "algo" era seu irmão.Théo estava no lado de Sandro no hospital. Maiden entrou no quarto.
- Oi.
- Ah, oi.
- Eu não sei se você sabe, mas eu sou a detetive Maiden.
- É, eu ouvi. Você é brasileira?
- É, eu sou. Olha, eu vim aqui mesmo pra perguntar umas coisas pro seu irmão. Ele é o único profissional de Londres e um dos poucos do mundo que se especializou na Zah-Al Deh, e ela parece estar sendo muito importante nesse caso.
- É, mas no momento, eu não sei se você reparou, mas ele não está em condições de responder nada.
- Entendo... Eu só queria saber sobre aquele homem, com aquela cabeça de polvo.
- Sabe que aquilo era provavelmente uma máscara né?
- É, mesmo assim é estranho. Tomar tiros na cara e não morrer.
- Eu acho que aquela era uma máscara de Ctulhu.
- Cthquê?
- É uma entidade que aparece nos contos de Howard Philips Lovecraft, que é uma mistura de ser humano, octópode e dragão. Depois dos contos Lovecraft, foram criadas várias seitas em que louvavam a Ctulhu. Eu acho que talvez possa ter havido uma mistura entre uma dessas seitas e Zah-Al Deh. Droga, eu queria que o Sandro tivesse acordado.
- Bem, mas ele não está. O jeito é nós fazermos nosso trabalho. Vamos lá, eu te ajudo.
- Tá, beleza, vamos nessa.
E os dois saíram. Logo após a saída deles, uma mulher entrou no quarto de Sandro, colocou uma flor em seu peito e saiu.
junior_bascombe- Mensagens : 340
Data de inscrição : 23/06/2011
Idade : 26
Localização : Pio XII - MA
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Dom Set 15, 2024 12:57 pm por Alexandre
» Entre á ilusão e a realidade ato 1
Dom Set 15, 2024 3:26 am por Alexandre
» Ilustrações e esboços ~ Bruno Alex
Sex Set 13, 2024 9:10 am por Bruno
» [Roteiro] Soul´s Reaper - A procura de desenhistas
Qui Set 12, 2024 10:39 pm por Alexandre
» Guia definitivo para desenhar bem
Sáb Jul 06, 2024 5:09 pm por juanito
» Quadrinho em andamento.
Sex Jun 21, 2024 5:41 pm por Bruno
» IlustraLab Podcast - Sulamoon - Superando Dificuldades Iniciais na Arte
Sex Jun 21, 2024 2:46 pm por Bruno
» FireAlpaca - Soft para pintura gratuita
Sex maio 10, 2024 12:08 pm por Bruno
» YOO meu desenhos toscos
Sáb Abr 20, 2024 2:41 pm por juanito