O Maníaco (Livro) opiniões por favor
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O Maníaco (Livro) opiniões por favor
Eu escrevi um livro com tema assassinato. Queria saber se ele é bom, mais ou menos ou péssimo.
Ps.: Esse é o livro, então se conter alguns números é por conta das páginas.
Ps.: Querem que eu coloque o link para lê-lo completamente?
Ps.: Acham que devo continuar?
Epílogo
Assassino. Definição que é dada a pessoa que praticou horrores a seus semelhantes. No mundo atual e antigo houve muitos deles. Eles sempre existiram e sempre existirão. Por mais que nós tentemos, por mais que remetemos a religião, eles sempre serão os predadores.
Um assassino não nasce assassino. A sociedade ao seu redor o faz optar por essa “opção”. Seja amigos ou família. Na maioria das vezes, assassinos é o resultado de uma criança que viu os seus pais brigando, humilhado na escola. Todos esses termos são combustíveis para uma eterna chama de mortes.
Maicon era uma dessas crianças infelizes. Não possui amigos. Mas como? Sendo que morava junto ao seu pai e mãe em uma fazendo isolada da civilização. Estudos? Não sabia nem o que era lápis e caderno. A felicidade esquecera-se de bater na porta daquela família. Talvez até batesse, mas os pais não a deixaram entrar. O casamento dos dois sempre fora impossíveis de acontecer, pois o pai era um bêbado sem escrúpulos e a mãe uma
religiosa obcecada. Na fazenda não havia energia elétrica. A noite era iluminada pela luz de vela e a da lua.
A fazenda era mediana. Não era nem grande e nem pequena. Havia pouco gado. Todo o trabalho era feito por Maicon.
Antônio era o bêbado que passava o dia todo deitado em sua rede na área da casa. Maicon com seus dez anos de idade era obrigado a fazer todos os serviços da casa. Enquanto a mãe ficava responsável por infernizar a vida do filho mais ainda. Sempre que o pegava masturbando, ela fazia Maicon colocar o pênis sobre um toco que ficava no terreiro da cozinha. Ela pegava uma vara de goiaba e batia várias vezes em seu pênis. O que mais a irritava era que o pênis do Maicon já estava inchado e com bolhas de sangue, mas ele não chorava. Ele dizia que masturbar era coisa do demônio.
Assim a vida de Maicon seguia. Assim o inferno chegava cada vez mais perto do garoto.
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Capítulo um
O sol nem nascera e a mãe já o levantava da com tapas na cabeça.
-Levanta obra do demônio! –Grita ela o cobrindo de mais tapas.
Maicon ainda meio zonzo de sono, pois no dia anterior ficara até tarde limpando o curral.
-O café está pronto! Levante depressa ou ficará sem nada! –Grita a mãe batendo a porta.
Maicon se levanta em silêncio. Nunca falava com os pais. Tinha razão, pois eles nunca o ouviram. Sentado na cama procura o chinelo remendado com os pés. O vento frio o fez dar uma arrepiada.
-Inferno! Por que minha vida é um inferno? Inferno de vento!
Maicon já estava saindo do quarto quando a mãe grita da cozinha.
-Fale com Deus antes de sair do quarto!
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Maicon dá um soco na parede e se ajoelha ali mesmo onde estava. Ele olha pra cima e ergue a mão mostrando dedo pro céu.
-Isso aqui é por ter me ajudado. Muito obrigado.
Maicon desce a pequena escada até a cozinha. O pai estava sentado na mesa tomando café e comendo um pão velho e duro.
-Desgraça de vida! Só tem esse pão velho vadia? –Grita o pai jogando o pão na mulher.
-É só pão velho mesmo! Teríamos mais se o vagabundo do meu marido trabalhasse! Preguiça é pecado! Você vai queimar no inferno! –Grita a mulher.
-Vá se ***** você e esse tal Deus seu! Se não tem preguiça, por que não vai trabalhar? Vadia desgraçada!
-O inferno está de boca aberta a você!
-Maicon! Maicon! –Grita o pai levantando.
-Sim, pai! –Responde Maicon entrando na cozinha.
Antônio levanta e dá um tapa no rosto de Maicon o jogando no chão.
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-Não me chame de pai! Já disse que não sou o seu pai! –Grita o pai chutando o garoto.
A mãe pega algumas vasilhas suja e leva pra lavar no tanque que ficava do lado de fora da casa.
-Levanta dai seu peloto de bosta! Levanta! –Grita o pai erguendo o filho ao solavanco.
-Desgraçado... –Murmura Maicon sorrindo.
-O quê? Do que me chamou? –Grita o pai enforcando o menino.
-Des... Gra... Ça... Do... –Fala pausadamente o garoto.
-Seu filho da puta! Vou te ensinar a me respeitar! –Grita o pai enforcando mais o filho e batendo no seu rosto.
Antônio joga Maicon sobre a mesa. O rosto de Maicon estava todo ensanguentado.
-Feche o gado e tire leita pra vadia fazer queijo! Vai! –Grita o pai chutando Maicon.
Maicon sai cambaleando. Lentamente fecha o gado, pois a dor que sentia era insuportável. Quando terminou de tirar o leita já
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era tarde do dia. -Até agora não tirou leite? –Grita Antônio entrando no curral.
Maicon se levanta rapidamente e derruba o balde de leite que já estava na metade.
-Além de demorar ainda desperdiça o leite?! Ah, mas você tem que pagar por ele agora. –Fala Antônio se aproximando do filho.
-Mas... Mas não tenho dinheiro... –Murmura Maicon sabendo o que o pai queria como pagamento.
-Venha comigo até o celeiro. Lá você me paga daquele jeito. –Fala o pai arrastando o menino.
-Não! Não! Me largue! Você não tem esposa pra fazer isso?! Mãe! Mãe! Me ajude mamãe! Mãe! –Grita Maicon sendo arrastado.
A mãe de Maicon estava varrendo a casa e faz de conta que nem escutou o filho.
No celeiro o pai joga o filho sobre uns sacos de milho e arranca o calção dele. Maicon se debate tentando se livrar dali.
-Me solta! Me solta! Desgraçado! Desgraçado! –Grita freneticamente Maicon.
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-Fique quieto que é mais rápido e gostoso. –Fala o pai retirando o pênis.
Após alguns minutos de gritos de socorro, o pai sai do celeiro abotoando a calça. Maicon estava jogado sobre os sacos. Não expressava um sentimento. Apenas olhava pro horizonte. Ele junta as suas forças e se levanta. Levanta a sua calça que estava abaixada até os joelhos. Andando lentamente caminha até a saída do portão. Ele caminha lentamente, pois a dor que sentia era intensa. Um fio de lágrima percorre o seu rosto. Aquele fio de lágrima descia o rosto de Maicon levando toda a sua inocência de criança e deixando apenas o ódio e a dor.
Ele caminha em silêncio até o curral. Em silêncio termina de tirar leite do restante das vacas. A dor que seu corpo emitia era encoberto pelo ódio que sua mente exalava. Após tirar o leite ele solta as vacas e fica um bezerro que havia nascido dois dias atrás. O bezerro estava preso entre as tábuas do curral. A cabeça estava para o lado de fora e o corpo para o lado de dentro.
-Droga! –Grita Maicon jogando o balde vazio no chão.
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Ele puxa o bezerro pelo rabo, mas o esforço foi em vão, pois a cabeça estava bem presa por entre as tábuas. Em uma segunda tentativa o bezerro acerta um coice por entre as pernas de Maicon. Maicon solta o bezerro e corre de volta até o celeiro. Lá ele pega um facão e volta para onde o bezerro estava.
-Eu tentei te ajudar. –Fala Maicon sorrindo.
Maicon pega a orelha esquerda do bezerro e a corta. O bezerro solta vários mugidos de dor. A vaca que o havia parido berrava pelo lado de fora.
-Eu só queria te ajudar. –Fala Maicon sorrindo com a mão ensanguentada.
Maicon pega a outra orelha e a corta. O bezerro berra mais ainda. Dentro da casa Antônio e a esposa escutavam os berros, mas não importavam, pois achara que o bezerro estava apenas berrando por leite.
-Aquele coice doeu. –Fala Maicon dando um sorriso mais assustador.
Aquele sorriso estampado no rosto do garoto já não era de criança, era de um assassino. O sorriso fino e largo era encoberto por algumas gotas de sangue que havia espirrado. Com as duas
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mãos Maicon levanta o facão e com aquela expressão demoníaca desce as mãos rapidamente. Ele repete aquele movimento algumas vezes. O silêncio passa a reinar. Até a pobre vaca havia se assustado com o que ocorrera. Maicon havia cortado a cabeça do bezerro. O corpo estava caído para dentro do curral e a cabeça aos pés de Maicon.
-Isso é pra aprender a não me machucar. –Fala Maicon furando o olho da cabeça no chão com o facão.
Um gato que eles tinham era acostumado a ir todos os dias no curral para beber leite. Mas seria melhor não ter ido. Maicon estava com o verdadeiro demônio no corpo. Após uma miada, o gato é silenciado por Maicon. Em apenas uma pisada Maicon havia esmagado a cabeça do pobre gato.
-Demônio! Ouça-me! Eu entrego minha alma a você! Eu serei todo seu, mas tem que me tirar dessa vida! Cortarei minha mão para selar nosso pacto! –Grita Maicon cortando a mão.
Algumas gotas caem no chão. Um vento forte passa. Seria mera coincidência ou o selamento estava completo? Não se pode dizer
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exatamente. Assim os dias, semanas, meses e anos foram se passando. Maicon vivia aquela mesma monotonia. Estuprado pelo pai e espancado pela mãe. Chega o dia muito especial. O seu aniversário de dezoito anos. Esse dia era esperado por Maicon ansiosamente. Ele não deixou transparecer o seu objetivo naquele dia.
Como sempre, Maicon levanta de manhã com os gritos da sua mãe. Ele desce a pequena escada e passa pela cozinha.
-Estava entregando ao demônio, nê? Sua peste! –Grita a mãe dando um tapa no rosto de Maicon.
-Larga de ser frutinha mulher! Ele estava batendo punheta! –Grita Antônio caindo nas gargalhadas.
-Pelo menos eu só bato punheta, não estupro o... –Maicon é interrompido pelo café quente que Antônio joga em seu rosto.
Maicon grita de dor. Tenta limpar o café com sua própria camisa. Antônio pega a garrafa de café e a destampa.
-Isso é pra não ficar falando o que não deve! –Fala Antônio derramando o café quente sobre a cabeça do Maicon.
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Maicon cai no chão tentando tirar a roupa. Seu rosto está todo vermelho.
-Vem comigo até o celeiro! –Fala Antônio arrastando Maicon pelo cabelo.
-Não demore muito. Ele tem que lavar as roupas imundas dele hoje. –Fala a mãe de Maicon levando as vasilhas para lavar.
Antônio arrasta Maicon pelo cascalho e entra no celeiro.
-Sabe... Eu não queria derramar o café em você. Eu até estava pensando em melhorar um pouco os seus trabalhos aqui na fazenda, mas você tinha que abrir o seu bocão! –Fala Antônio pegando uma tesoura de podar plantas.
-Por favor... Me deixe em paz... –Murmura Maicon todo lavado em sangue.
-Agora que as coisas vão ficar boas! –Fala Antônio sorrindo.
Antônio entrega a tesoura a Maicon.
-Vai! Faz! –Fala Antônio.
-Fazer?! Fazer o que? –Pergunta Maicon sem saber o que fazer.
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-Corte a sua língua ao meio. –Fala Antônio com o sorriso seco no rosto.
-Vo... Você está louco?! –Indaga Maicon.
-Não. Por quê estaria? –Responde Antônio aos sorrisos.
-Nem um pai pediria isso a um filho! –Grita Maicon se levantando.
Antônio da um tapa no rosto de Maicon e o derruba no chão. Maicon ainda no chão é tomado pelo ódio. Segurando firme a tesoura, Maicon a crava na colcha de Antônio. Antônio gritava e rolava de dor.
-Desgraçado! O que você pensa que está fazendo? –Grita Antônio tentando tirar a tesoura.
-Cala a boca seu desgraçado! –Responde Maicon chutando a cabeça de Antônio.
-Mas o que é isso? –Pergunta a mãe entrando no celeiro.
-Ah, agora a vadia veio. Que bom, pois a conversa é com os dois. –Responde Maicon caminhando em direção a sua mãe.
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-Você está louco! Só pode está incorporado pelo demônio! Pa... –A mãe é interrompida por um tapa de Maicon.
Maicon a segura pelo cabelo e começa a arrastar até onde Antônio estava.
-Quando eu por as minhas mãos em você eu...
-Eu o que? Vai fazer o quê? –Grita Maicon interrompendo Antônio.
-Eu vou te matar! Matar! Está me ouvindo? –Grita Antônio segurando a perna com a tesoura encravada.
Maicon pega uma corda que estava dependurada na parede.
-Vocês dois vão tomar uma surra para aprenderem a não maltratar crianças. –Fala Maicon dando a primeira lapada.
Maicon dá várias lapadas no pai e na mãe. Sempre em seu rosto estava um sorriso maníaco.
-Pare! Pare pelo o amor de Deus! –Grita a mãe chorando e toda cheia de calombo.
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-O quê? Não estou escutando! Não era assim que você me dizia quando eu pedia para parar de me bater? –Fala Maicon dando outra lapada.
Maicon pare de bater e cai na gargalhada. Uma gargalhada demoníaca que dava medo até no próprio demônio. Ali não restavam vestígios de um jovem, apenas residia uma sede de vingança e prazer. Maicon sorrindo caminha até a porta do celeiro. Ele tranca a porta com eles para o lado de dentro.
-Sabe... Eu acabei de me lembrar de uma coisa bem interessante. Essa vadia não me deixava bater uma. Você sempre me dizia que era coisa do demônio. Eu acho que na verdade você queria era ver como era uma punheta. –Fala Maicon com um sorriso demoníaco.
Maicon caminha em direção a onde os seus pais estavam e senta entre os dois.
-Eu vou te matar! –Grita Antônio agarrando o pescoço de Maicon.
Maicon segura a tesoura que estava cravada na perna de Antônio e começa a movimentá-la. Antônio grita de dor. Maicon mexe mais e começa a alargar o buraco. Antônio desmaia de dor.
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-Como pode fazer isso com seu pai? Ele é o seu pai! –Grita a mãe.
-Ele sempre me dizia que não era meu pai! Por que agora é o meu pai? –Fala Maicon caindo na gargalhada.
Maicon tira o pênis para fora e começa a se masturbar ali mesmo.
-Mas o quê você pensa que está fazendo? –Pergunta a mãe de Maicon incrédula.
-Batendo uma. –Responde Maicon caindo na gargalhada.
Maicon se masturbava na frente de sua mãe. Sempre que ela tentava se levantar, ele dava um soco em seu rosto. Após alguns minutos de masturbação, Maicon ejacula em sua própria mão.
-Está vendo isso aqui? Isso é ****! –Grita Maicon mostrando a mão para a mãe.
-Pelo o amor de Deus, tire isso de perto de mim! –Grita a mãe fechando os olhos.
Maicon joga a ejaculação no rosto da mãe e começa a esfregar. A mãe se debatia tentando sair dali. Quanto mais a mãe se debatia, mais Maicon
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esfregava em seu rosto. Maicon se levanta e olhando pra mãe fala.
-E ai? Que gosto tem?
Após dizer isso Maicon caminha em direção à porta do celeiro. Sempre sorrindo. Ele sai e tranca a mãe e o pai pelo lado de dentro.
-Sabe mãe... Posso te chamar de mãe? –Pergunta Maicon sorrindo pelo lado de fora do celeiro.
A mãe apenas chorava.
-Eu planejei um jogo bem interessante para que nós todos possamos jogar. O jogo se chama; Faça o que o Maicon manda. Vamos jogar?
-Vai pro inferno! Você é o demônio em pessoa! –Grita a mãe.
-Tisc! Tisc! Tisc! Você sabe que não pode falar isso. Sabe, quem fala coisas mundanas vai pro inferno. Sabe?! Aquele lugar quente. –Fala Maicon sorrindo.
-Antônio! Antônio, acorde! –Grita a mãe dando solavancos no marido.
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-Isso mesmo, acorde esse desgraçado preguiçoso! Sem ele não podemos jogar. -Fala Maicon sorrindo.
-Ah... Cadê aquele... Ai... Ai... Minha perna... –Grita Antônio apertando a perna em que estava com a tesoura.
-Que bom que acordou papai. Eu estava dizendo à mamãe que eu havia planejado um jogo bem interessante... Pra mim, claro. –Responde Maicon sorrindo.
Antônio tenta se levantar mais cai de dor.
-Calma. Eu já vou falar como é o jogo. É assim; Dai de dentro só sai um de vocês vivos. Vocês tem uma hora pra se decidirem quem vai morrer e quem vai viver. Detalhe, aquele que decidir morrer deve ser morto pelo parceiro ou parceira. –Fala Maicon sentando no chão.
-Nem um de nós dois iremos participar desta seita! –Grita a mãe de Maicon.
Maicon dá um soco na porta assustando os dois.
-Então os dois irão morrer! –Grita Maicon se levantando.
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-Pode matar! Mate! Nós somos marido e mulher, e sempre estaremos juntos! –Grita a mãe de Maicon.
-Você concorda... Papai... –Fala Maicon arranhando a porta do celeiro com as suas próprias unhas.
Antônio olha fixamente para a sua esposa. Passa a mão no rosto dela. Com a mão ainda no rosto ele diz.
-Eu nunca te amei vadia.
Após dizer isso ele bate a cabeça dela no chão. Com o impacto ela desmaia. Maicon olhando por uma greta da porta bate os pés no chão de felicidade enquanto soltava um largo sorriso.
-Vai! Mata! Mata! –Grita Maicon sorrindo.
Antônio bate a cabeça da esposa várias vezes no chão. Logo a cabeça da esposa estava toda quebrada.
-Pronto! Eu fiz o que mandou agora me deixe sair daqui!
-Não! Ainda não! –Responde Maicon sorrindo.
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-O quê? Mas você disse que...
-Eu sei o que eu disse sua pelota de bosta! Mas agora as regras mudaram! –Grita Maicon dando um soco na porta.
Antônio se assusta com o soco e solta um grito.
-Você deveria ter visto a tua cara quando eu soquei a porta. –Maicon cai na gargalhada.
-Seu filho da mãe! Fala o que você quer! Quer que eu te coma de novo? –Grita Antônio.
-Boa tentativa, mas... Não. Pra sair dai você vai ter que arrancar a orelha da vadia com os seus dentes. –Fala Maicon sorrindo.
-O quê?! Você ficou louco? –Indaga Antônio.
-O que foi? Você fez pior! Você a matou! Agora é só morder e arrancar a orelha dessa vadia! –Grita Maicon.
Antônio olha para a sua esposa com a cabeça toda quebrada no chão. Ele fica olhando para ela por alguns instantes e logo depois se aproxima da orelha dela. Com nojo ele morde. Ele fecha os olhos e puxa. O pedaço da orelha sai na
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boca de Antônio. Ele cospe o pedaço para o lado e começa a fazer vômito.
-Ainda não. Eu disse a orelha inteira. Você só mordeu um pedaço dela. –Fala Maicon.
Antônio olha para o outro pedaço da orelha que sobrou e fez ânsia de vomito.
-Por favor... Pare... –Murmura Antônio fazendo ânsia de vomito.
Maicon fica indeciso. Começa a ficar ansioso. Ele caminha de um lado para o outro.
-Droga! –Grita Maicon dando um soco na porta.
Ele pega a chave em seu bolso e a destranca. Pega a tesoura de podar árvores e adentra o celeiro.
-Você consegui! Apesar de ter sido ruim pra mim, você é o único que não me olhava com desprezo! –Grita Maicon se aproximando de Antônio.
-Sim! Eu sempre olhei pra você com outros olhos! Olhava desejando você! Lembra-se das gostosas cenas que tivemos? Serão inesquecíveis! –Fala Antônio sorrindo.
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-Claro. Jamais esquecerei o que meu pai fazia comigo. Será inesquecível. –Fala Maicon ajoelhando ao lado do pai.
-Coloca esse podão perto dessa vadia e me ajude a tirar esta tesoura daqui. –Fala Antônio se ajeitando para Maicon.
-Nã, na, ni, nã, não... Primeiro quero que o meu querido pai tire essa grandeza de dentro da cueca. –Fala Maicon sorrindo.
Como Antônio sempre estava pronto para o sexo, ele ignora a dor e o que Maicon acabara de obrigá-lo a fazer. Sorrindo ele desabotoa as calças e sempre olhando Maicon.
-Eu sabia que você gostava. –Fala Antônio.
Segurando o pênis com a mão esquerda, Antônio tenta abaixar a cabeça de Maicon.
-Espere... –Fala Maicon pegando o podão.
-O que vai fazer com isso? –Pergunta Antônio assustado.
-Eu sempre tive o desejo de cortar esses seus pelos ai. –Fala Maicon sorrindo.
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-Sabia. Você é um frutinha mesmo. –Fala Antônio.
Maicon aproxima o podão do pênis de Antônio. Maicon sempre sorrindo vai aproximando vagarosamente. Quando chega perto do pênis, Maicon solta um sorriso mais seco e em apenas um golpe doentio o corta fora.
-O que você fez?! Seu desgraçado! Seu desgraçado! Ai meu pinto! O que você fez?! –Grita Antônio tentando entancar o sangue.
-Uai... Eu cortei seu pinto... –Fala Maicon com feição de inocente e segurando a tesoura.
-Como pode?! Desgraçado! Filho do demônio! Eu te amaldiçoou Maicon! Eu te amaldiçoou! –Grita Antônio rolando no chão.
-Amaldiçoar? Você me estuprou desde os meus oito anos seu desgraçado! Isso é pouco pra você! Inesquecível?! Inesquecível sim, pois nunca irei ser a mesma pessoa. –Grita Maicon chorando.
Erguendo e descendo as tesouras várias vezes, Maicon grita chorando.
-Você tirou minha infância, seu desgraçado! Eu tinha uma vida! Você a tirou de mim! Não sabe o
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quanto desejei a tão distante liberdade! Sonhei com este momento muitas vezes!
Após alguns minutos de tesourada, Maicon se levanta chorando. Solta a tesoura no chão e caminha cambaleando até a saída do celeiro. Na porta do celeiro ele olha para trás. Maicon pega um galão de gasolina que estava perto da porta e despeja o conteúdo sobre os seus pais e as paredes do celeiro. Agora com um sorriso seco estampado em seu rosto, ele retira do bolso esquerdo da calça um isqueiro.
-Queime no inferno, seus desgraçados! -Fala Maicon riscando o isqueiro.
Maicon caminha de ré olhando para os seus pais deitados ali no chão. Ele sai do celeiro, agacha ali na porta e coloca fogo na gasolina esparramada ali no chão. Em questão de minutos todo o celeiro estava em chamas.
Maicon em uma distância segura observava aquelas chamas infernais gigantescas.
-Isso que dá mexer comigo... -Fala Maicon agachando ali no chão onde a poucos fora arrastado.
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Maicon começa a arranhar o chão com suas próprias mãos. Por entre as unhas começa a sangrar, mas nem isso o fez parar de arranhar. Os seus olhos estavam congelados na chama que saia do celeiro.
-Isso tudo é por culpa deste maldito mundo em que vivo... Ainda há pessoas más que precisam ser castigadas...
Maicon se levanta. Com os olhos sempre vidrados na chama ele fica em um momento de estágio duplo. Isso ocorre quando seus olhos fixam um ponto, mas sua mente está em outro lugar muito diferente. Assim estava ele. Os seus olhos fixavam as chamas, mas a sua mente estava no quarto de sua mãe; mais precisamente na pequena e velha cômoda.
Ele se vira em direção a casa e começa a caminhar cambaleando. Dava passos leves e vagarosos. Ainda tentava assimilar o que havia ocorrido. Sempre apanhara dos pais. Sempre sofrera nas mãos de ambos. Em sua mente vinha várias situações que havia passado com eles. Várias situações desagradáveis passou por sua cabeça, mas nem uma delas, em relação a mãe, eram tão marcantes quanto a primeira vez. Não a primeira surra, mas sim a primeira masturbação
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que praticara. Sempre foi o momento mais feliz de um homem, mas para ele não foi. A infeliz sorte fez com que a sua mãe o pegasse praticando o ato. Ela o agarrou pelo braço e o levo até um toco de madeira que tinha no terreiro da cozinha. Ela colocou a mão que ele praticava sobre o toco e bateu várias vezes com um colher de ferro usada para mexer tachos. Após a sessão de colheradas, ela o fez colocar o pênis sobre o toco e repetiu a mesma
Ps.: Esse é o livro, então se conter alguns números é por conta das páginas.
Ps.: Querem que eu coloque o link para lê-lo completamente?
Ps.: Acham que devo continuar?
Epílogo
Assassino. Definição que é dada a pessoa que praticou horrores a seus semelhantes. No mundo atual e antigo houve muitos deles. Eles sempre existiram e sempre existirão. Por mais que nós tentemos, por mais que remetemos a religião, eles sempre serão os predadores.
Um assassino não nasce assassino. A sociedade ao seu redor o faz optar por essa “opção”. Seja amigos ou família. Na maioria das vezes, assassinos é o resultado de uma criança que viu os seus pais brigando, humilhado na escola. Todos esses termos são combustíveis para uma eterna chama de mortes.
Maicon era uma dessas crianças infelizes. Não possui amigos. Mas como? Sendo que morava junto ao seu pai e mãe em uma fazendo isolada da civilização. Estudos? Não sabia nem o que era lápis e caderno. A felicidade esquecera-se de bater na porta daquela família. Talvez até batesse, mas os pais não a deixaram entrar. O casamento dos dois sempre fora impossíveis de acontecer, pois o pai era um bêbado sem escrúpulos e a mãe uma
religiosa obcecada. Na fazenda não havia energia elétrica. A noite era iluminada pela luz de vela e a da lua.
A fazenda era mediana. Não era nem grande e nem pequena. Havia pouco gado. Todo o trabalho era feito por Maicon.
Antônio era o bêbado que passava o dia todo deitado em sua rede na área da casa. Maicon com seus dez anos de idade era obrigado a fazer todos os serviços da casa. Enquanto a mãe ficava responsável por infernizar a vida do filho mais ainda. Sempre que o pegava masturbando, ela fazia Maicon colocar o pênis sobre um toco que ficava no terreiro da cozinha. Ela pegava uma vara de goiaba e batia várias vezes em seu pênis. O que mais a irritava era que o pênis do Maicon já estava inchado e com bolhas de sangue, mas ele não chorava. Ele dizia que masturbar era coisa do demônio.
Assim a vida de Maicon seguia. Assim o inferno chegava cada vez mais perto do garoto.
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Capítulo um
O sol nem nascera e a mãe já o levantava da com tapas na cabeça.
-Levanta obra do demônio! –Grita ela o cobrindo de mais tapas.
Maicon ainda meio zonzo de sono, pois no dia anterior ficara até tarde limpando o curral.
-O café está pronto! Levante depressa ou ficará sem nada! –Grita a mãe batendo a porta.
Maicon se levanta em silêncio. Nunca falava com os pais. Tinha razão, pois eles nunca o ouviram. Sentado na cama procura o chinelo remendado com os pés. O vento frio o fez dar uma arrepiada.
-Inferno! Por que minha vida é um inferno? Inferno de vento!
Maicon já estava saindo do quarto quando a mãe grita da cozinha.
-Fale com Deus antes de sair do quarto!
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Maicon dá um soco na parede e se ajoelha ali mesmo onde estava. Ele olha pra cima e ergue a mão mostrando dedo pro céu.
-Isso aqui é por ter me ajudado. Muito obrigado.
Maicon desce a pequena escada até a cozinha. O pai estava sentado na mesa tomando café e comendo um pão velho e duro.
-Desgraça de vida! Só tem esse pão velho vadia? –Grita o pai jogando o pão na mulher.
-É só pão velho mesmo! Teríamos mais se o vagabundo do meu marido trabalhasse! Preguiça é pecado! Você vai queimar no inferno! –Grita a mulher.
-Vá se ***** você e esse tal Deus seu! Se não tem preguiça, por que não vai trabalhar? Vadia desgraçada!
-O inferno está de boca aberta a você!
-Maicon! Maicon! –Grita o pai levantando.
-Sim, pai! –Responde Maicon entrando na cozinha.
Antônio levanta e dá um tapa no rosto de Maicon o jogando no chão.
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-Não me chame de pai! Já disse que não sou o seu pai! –Grita o pai chutando o garoto.
A mãe pega algumas vasilhas suja e leva pra lavar no tanque que ficava do lado de fora da casa.
-Levanta dai seu peloto de bosta! Levanta! –Grita o pai erguendo o filho ao solavanco.
-Desgraçado... –Murmura Maicon sorrindo.
-O quê? Do que me chamou? –Grita o pai enforcando o menino.
-Des... Gra... Ça... Do... –Fala pausadamente o garoto.
-Seu filho da puta! Vou te ensinar a me respeitar! –Grita o pai enforcando mais o filho e batendo no seu rosto.
Antônio joga Maicon sobre a mesa. O rosto de Maicon estava todo ensanguentado.
-Feche o gado e tire leita pra vadia fazer queijo! Vai! –Grita o pai chutando Maicon.
Maicon sai cambaleando. Lentamente fecha o gado, pois a dor que sentia era insuportável. Quando terminou de tirar o leita já
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era tarde do dia. -Até agora não tirou leite? –Grita Antônio entrando no curral.
Maicon se levanta rapidamente e derruba o balde de leite que já estava na metade.
-Além de demorar ainda desperdiça o leite?! Ah, mas você tem que pagar por ele agora. –Fala Antônio se aproximando do filho.
-Mas... Mas não tenho dinheiro... –Murmura Maicon sabendo o que o pai queria como pagamento.
-Venha comigo até o celeiro. Lá você me paga daquele jeito. –Fala o pai arrastando o menino.
-Não! Não! Me largue! Você não tem esposa pra fazer isso?! Mãe! Mãe! Me ajude mamãe! Mãe! –Grita Maicon sendo arrastado.
A mãe de Maicon estava varrendo a casa e faz de conta que nem escutou o filho.
No celeiro o pai joga o filho sobre uns sacos de milho e arranca o calção dele. Maicon se debate tentando se livrar dali.
-Me solta! Me solta! Desgraçado! Desgraçado! –Grita freneticamente Maicon.
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-Fique quieto que é mais rápido e gostoso. –Fala o pai retirando o pênis.
Após alguns minutos de gritos de socorro, o pai sai do celeiro abotoando a calça. Maicon estava jogado sobre os sacos. Não expressava um sentimento. Apenas olhava pro horizonte. Ele junta as suas forças e se levanta. Levanta a sua calça que estava abaixada até os joelhos. Andando lentamente caminha até a saída do portão. Ele caminha lentamente, pois a dor que sentia era intensa. Um fio de lágrima percorre o seu rosto. Aquele fio de lágrima descia o rosto de Maicon levando toda a sua inocência de criança e deixando apenas o ódio e a dor.
Ele caminha em silêncio até o curral. Em silêncio termina de tirar leite do restante das vacas. A dor que seu corpo emitia era encoberto pelo ódio que sua mente exalava. Após tirar o leite ele solta as vacas e fica um bezerro que havia nascido dois dias atrás. O bezerro estava preso entre as tábuas do curral. A cabeça estava para o lado de fora e o corpo para o lado de dentro.
-Droga! –Grita Maicon jogando o balde vazio no chão.
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Ele puxa o bezerro pelo rabo, mas o esforço foi em vão, pois a cabeça estava bem presa por entre as tábuas. Em uma segunda tentativa o bezerro acerta um coice por entre as pernas de Maicon. Maicon solta o bezerro e corre de volta até o celeiro. Lá ele pega um facão e volta para onde o bezerro estava.
-Eu tentei te ajudar. –Fala Maicon sorrindo.
Maicon pega a orelha esquerda do bezerro e a corta. O bezerro solta vários mugidos de dor. A vaca que o havia parido berrava pelo lado de fora.
-Eu só queria te ajudar. –Fala Maicon sorrindo com a mão ensanguentada.
Maicon pega a outra orelha e a corta. O bezerro berra mais ainda. Dentro da casa Antônio e a esposa escutavam os berros, mas não importavam, pois achara que o bezerro estava apenas berrando por leite.
-Aquele coice doeu. –Fala Maicon dando um sorriso mais assustador.
Aquele sorriso estampado no rosto do garoto já não era de criança, era de um assassino. O sorriso fino e largo era encoberto por algumas gotas de sangue que havia espirrado. Com as duas
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mãos Maicon levanta o facão e com aquela expressão demoníaca desce as mãos rapidamente. Ele repete aquele movimento algumas vezes. O silêncio passa a reinar. Até a pobre vaca havia se assustado com o que ocorrera. Maicon havia cortado a cabeça do bezerro. O corpo estava caído para dentro do curral e a cabeça aos pés de Maicon.
-Isso é pra aprender a não me machucar. –Fala Maicon furando o olho da cabeça no chão com o facão.
Um gato que eles tinham era acostumado a ir todos os dias no curral para beber leite. Mas seria melhor não ter ido. Maicon estava com o verdadeiro demônio no corpo. Após uma miada, o gato é silenciado por Maicon. Em apenas uma pisada Maicon havia esmagado a cabeça do pobre gato.
-Demônio! Ouça-me! Eu entrego minha alma a você! Eu serei todo seu, mas tem que me tirar dessa vida! Cortarei minha mão para selar nosso pacto! –Grita Maicon cortando a mão.
Algumas gotas caem no chão. Um vento forte passa. Seria mera coincidência ou o selamento estava completo? Não se pode dizer
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exatamente. Assim os dias, semanas, meses e anos foram se passando. Maicon vivia aquela mesma monotonia. Estuprado pelo pai e espancado pela mãe. Chega o dia muito especial. O seu aniversário de dezoito anos. Esse dia era esperado por Maicon ansiosamente. Ele não deixou transparecer o seu objetivo naquele dia.
Como sempre, Maicon levanta de manhã com os gritos da sua mãe. Ele desce a pequena escada e passa pela cozinha.
-Estava entregando ao demônio, nê? Sua peste! –Grita a mãe dando um tapa no rosto de Maicon.
-Larga de ser frutinha mulher! Ele estava batendo punheta! –Grita Antônio caindo nas gargalhadas.
-Pelo menos eu só bato punheta, não estupro o... –Maicon é interrompido pelo café quente que Antônio joga em seu rosto.
Maicon grita de dor. Tenta limpar o café com sua própria camisa. Antônio pega a garrafa de café e a destampa.
-Isso é pra não ficar falando o que não deve! –Fala Antônio derramando o café quente sobre a cabeça do Maicon.
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Maicon cai no chão tentando tirar a roupa. Seu rosto está todo vermelho.
-Vem comigo até o celeiro! –Fala Antônio arrastando Maicon pelo cabelo.
-Não demore muito. Ele tem que lavar as roupas imundas dele hoje. –Fala a mãe de Maicon levando as vasilhas para lavar.
Antônio arrasta Maicon pelo cascalho e entra no celeiro.
-Sabe... Eu não queria derramar o café em você. Eu até estava pensando em melhorar um pouco os seus trabalhos aqui na fazenda, mas você tinha que abrir o seu bocão! –Fala Antônio pegando uma tesoura de podar plantas.
-Por favor... Me deixe em paz... –Murmura Maicon todo lavado em sangue.
-Agora que as coisas vão ficar boas! –Fala Antônio sorrindo.
Antônio entrega a tesoura a Maicon.
-Vai! Faz! –Fala Antônio.
-Fazer?! Fazer o que? –Pergunta Maicon sem saber o que fazer.
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-Corte a sua língua ao meio. –Fala Antônio com o sorriso seco no rosto.
-Vo... Você está louco?! –Indaga Maicon.
-Não. Por quê estaria? –Responde Antônio aos sorrisos.
-Nem um pai pediria isso a um filho! –Grita Maicon se levantando.
Antônio da um tapa no rosto de Maicon e o derruba no chão. Maicon ainda no chão é tomado pelo ódio. Segurando firme a tesoura, Maicon a crava na colcha de Antônio. Antônio gritava e rolava de dor.
-Desgraçado! O que você pensa que está fazendo? –Grita Antônio tentando tirar a tesoura.
-Cala a boca seu desgraçado! –Responde Maicon chutando a cabeça de Antônio.
-Mas o que é isso? –Pergunta a mãe entrando no celeiro.
-Ah, agora a vadia veio. Que bom, pois a conversa é com os dois. –Responde Maicon caminhando em direção a sua mãe.
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-Você está louco! Só pode está incorporado pelo demônio! Pa... –A mãe é interrompida por um tapa de Maicon.
Maicon a segura pelo cabelo e começa a arrastar até onde Antônio estava.
-Quando eu por as minhas mãos em você eu...
-Eu o que? Vai fazer o quê? –Grita Maicon interrompendo Antônio.
-Eu vou te matar! Matar! Está me ouvindo? –Grita Antônio segurando a perna com a tesoura encravada.
Maicon pega uma corda que estava dependurada na parede.
-Vocês dois vão tomar uma surra para aprenderem a não maltratar crianças. –Fala Maicon dando a primeira lapada.
Maicon dá várias lapadas no pai e na mãe. Sempre em seu rosto estava um sorriso maníaco.
-Pare! Pare pelo o amor de Deus! –Grita a mãe chorando e toda cheia de calombo.
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-O quê? Não estou escutando! Não era assim que você me dizia quando eu pedia para parar de me bater? –Fala Maicon dando outra lapada.
Maicon pare de bater e cai na gargalhada. Uma gargalhada demoníaca que dava medo até no próprio demônio. Ali não restavam vestígios de um jovem, apenas residia uma sede de vingança e prazer. Maicon sorrindo caminha até a porta do celeiro. Ele tranca a porta com eles para o lado de dentro.
-Sabe... Eu acabei de me lembrar de uma coisa bem interessante. Essa vadia não me deixava bater uma. Você sempre me dizia que era coisa do demônio. Eu acho que na verdade você queria era ver como era uma punheta. –Fala Maicon com um sorriso demoníaco.
Maicon caminha em direção a onde os seus pais estavam e senta entre os dois.
-Eu vou te matar! –Grita Antônio agarrando o pescoço de Maicon.
Maicon segura a tesoura que estava cravada na perna de Antônio e começa a movimentá-la. Antônio grita de dor. Maicon mexe mais e começa a alargar o buraco. Antônio desmaia de dor.
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-Como pode fazer isso com seu pai? Ele é o seu pai! –Grita a mãe.
-Ele sempre me dizia que não era meu pai! Por que agora é o meu pai? –Fala Maicon caindo na gargalhada.
Maicon tira o pênis para fora e começa a se masturbar ali mesmo.
-Mas o quê você pensa que está fazendo? –Pergunta a mãe de Maicon incrédula.
-Batendo uma. –Responde Maicon caindo na gargalhada.
Maicon se masturbava na frente de sua mãe. Sempre que ela tentava se levantar, ele dava um soco em seu rosto. Após alguns minutos de masturbação, Maicon ejacula em sua própria mão.
-Está vendo isso aqui? Isso é ****! –Grita Maicon mostrando a mão para a mãe.
-Pelo o amor de Deus, tire isso de perto de mim! –Grita a mãe fechando os olhos.
Maicon joga a ejaculação no rosto da mãe e começa a esfregar. A mãe se debatia tentando sair dali. Quanto mais a mãe se debatia, mais Maicon
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esfregava em seu rosto. Maicon se levanta e olhando pra mãe fala.
-E ai? Que gosto tem?
Após dizer isso Maicon caminha em direção à porta do celeiro. Sempre sorrindo. Ele sai e tranca a mãe e o pai pelo lado de dentro.
-Sabe mãe... Posso te chamar de mãe? –Pergunta Maicon sorrindo pelo lado de fora do celeiro.
A mãe apenas chorava.
-Eu planejei um jogo bem interessante para que nós todos possamos jogar. O jogo se chama; Faça o que o Maicon manda. Vamos jogar?
-Vai pro inferno! Você é o demônio em pessoa! –Grita a mãe.
-Tisc! Tisc! Tisc! Você sabe que não pode falar isso. Sabe, quem fala coisas mundanas vai pro inferno. Sabe?! Aquele lugar quente. –Fala Maicon sorrindo.
-Antônio! Antônio, acorde! –Grita a mãe dando solavancos no marido.
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-Isso mesmo, acorde esse desgraçado preguiçoso! Sem ele não podemos jogar. -Fala Maicon sorrindo.
-Ah... Cadê aquele... Ai... Ai... Minha perna... –Grita Antônio apertando a perna em que estava com a tesoura.
-Que bom que acordou papai. Eu estava dizendo à mamãe que eu havia planejado um jogo bem interessante... Pra mim, claro. –Responde Maicon sorrindo.
Antônio tenta se levantar mais cai de dor.
-Calma. Eu já vou falar como é o jogo. É assim; Dai de dentro só sai um de vocês vivos. Vocês tem uma hora pra se decidirem quem vai morrer e quem vai viver. Detalhe, aquele que decidir morrer deve ser morto pelo parceiro ou parceira. –Fala Maicon sentando no chão.
-Nem um de nós dois iremos participar desta seita! –Grita a mãe de Maicon.
Maicon dá um soco na porta assustando os dois.
-Então os dois irão morrer! –Grita Maicon se levantando.
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-Pode matar! Mate! Nós somos marido e mulher, e sempre estaremos juntos! –Grita a mãe de Maicon.
-Você concorda... Papai... –Fala Maicon arranhando a porta do celeiro com as suas próprias unhas.
Antônio olha fixamente para a sua esposa. Passa a mão no rosto dela. Com a mão ainda no rosto ele diz.
-Eu nunca te amei vadia.
Após dizer isso ele bate a cabeça dela no chão. Com o impacto ela desmaia. Maicon olhando por uma greta da porta bate os pés no chão de felicidade enquanto soltava um largo sorriso.
-Vai! Mata! Mata! –Grita Maicon sorrindo.
Antônio bate a cabeça da esposa várias vezes no chão. Logo a cabeça da esposa estava toda quebrada.
-Pronto! Eu fiz o que mandou agora me deixe sair daqui!
-Não! Ainda não! –Responde Maicon sorrindo.
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-O quê? Mas você disse que...
-Eu sei o que eu disse sua pelota de bosta! Mas agora as regras mudaram! –Grita Maicon dando um soco na porta.
Antônio se assusta com o soco e solta um grito.
-Você deveria ter visto a tua cara quando eu soquei a porta. –Maicon cai na gargalhada.
-Seu filho da mãe! Fala o que você quer! Quer que eu te coma de novo? –Grita Antônio.
-Boa tentativa, mas... Não. Pra sair dai você vai ter que arrancar a orelha da vadia com os seus dentes. –Fala Maicon sorrindo.
-O quê?! Você ficou louco? –Indaga Antônio.
-O que foi? Você fez pior! Você a matou! Agora é só morder e arrancar a orelha dessa vadia! –Grita Maicon.
Antônio olha para a sua esposa com a cabeça toda quebrada no chão. Ele fica olhando para ela por alguns instantes e logo depois se aproxima da orelha dela. Com nojo ele morde. Ele fecha os olhos e puxa. O pedaço da orelha sai na
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boca de Antônio. Ele cospe o pedaço para o lado e começa a fazer vômito.
-Ainda não. Eu disse a orelha inteira. Você só mordeu um pedaço dela. –Fala Maicon.
Antônio olha para o outro pedaço da orelha que sobrou e fez ânsia de vomito.
-Por favor... Pare... –Murmura Antônio fazendo ânsia de vomito.
Maicon fica indeciso. Começa a ficar ansioso. Ele caminha de um lado para o outro.
-Droga! –Grita Maicon dando um soco na porta.
Ele pega a chave em seu bolso e a destranca. Pega a tesoura de podar árvores e adentra o celeiro.
-Você consegui! Apesar de ter sido ruim pra mim, você é o único que não me olhava com desprezo! –Grita Maicon se aproximando de Antônio.
-Sim! Eu sempre olhei pra você com outros olhos! Olhava desejando você! Lembra-se das gostosas cenas que tivemos? Serão inesquecíveis! –Fala Antônio sorrindo.
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-Claro. Jamais esquecerei o que meu pai fazia comigo. Será inesquecível. –Fala Maicon ajoelhando ao lado do pai.
-Coloca esse podão perto dessa vadia e me ajude a tirar esta tesoura daqui. –Fala Antônio se ajeitando para Maicon.
-Nã, na, ni, nã, não... Primeiro quero que o meu querido pai tire essa grandeza de dentro da cueca. –Fala Maicon sorrindo.
Como Antônio sempre estava pronto para o sexo, ele ignora a dor e o que Maicon acabara de obrigá-lo a fazer. Sorrindo ele desabotoa as calças e sempre olhando Maicon.
-Eu sabia que você gostava. –Fala Antônio.
Segurando o pênis com a mão esquerda, Antônio tenta abaixar a cabeça de Maicon.
-Espere... –Fala Maicon pegando o podão.
-O que vai fazer com isso? –Pergunta Antônio assustado.
-Eu sempre tive o desejo de cortar esses seus pelos ai. –Fala Maicon sorrindo.
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-Sabia. Você é um frutinha mesmo. –Fala Antônio.
Maicon aproxima o podão do pênis de Antônio. Maicon sempre sorrindo vai aproximando vagarosamente. Quando chega perto do pênis, Maicon solta um sorriso mais seco e em apenas um golpe doentio o corta fora.
-O que você fez?! Seu desgraçado! Seu desgraçado! Ai meu pinto! O que você fez?! –Grita Antônio tentando entancar o sangue.
-Uai... Eu cortei seu pinto... –Fala Maicon com feição de inocente e segurando a tesoura.
-Como pode?! Desgraçado! Filho do demônio! Eu te amaldiçoou Maicon! Eu te amaldiçoou! –Grita Antônio rolando no chão.
-Amaldiçoar? Você me estuprou desde os meus oito anos seu desgraçado! Isso é pouco pra você! Inesquecível?! Inesquecível sim, pois nunca irei ser a mesma pessoa. –Grita Maicon chorando.
Erguendo e descendo as tesouras várias vezes, Maicon grita chorando.
-Você tirou minha infância, seu desgraçado! Eu tinha uma vida! Você a tirou de mim! Não sabe o
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quanto desejei a tão distante liberdade! Sonhei com este momento muitas vezes!
Após alguns minutos de tesourada, Maicon se levanta chorando. Solta a tesoura no chão e caminha cambaleando até a saída do celeiro. Na porta do celeiro ele olha para trás. Maicon pega um galão de gasolina que estava perto da porta e despeja o conteúdo sobre os seus pais e as paredes do celeiro. Agora com um sorriso seco estampado em seu rosto, ele retira do bolso esquerdo da calça um isqueiro.
-Queime no inferno, seus desgraçados! -Fala Maicon riscando o isqueiro.
Maicon caminha de ré olhando para os seus pais deitados ali no chão. Ele sai do celeiro, agacha ali na porta e coloca fogo na gasolina esparramada ali no chão. Em questão de minutos todo o celeiro estava em chamas.
Maicon em uma distância segura observava aquelas chamas infernais gigantescas.
-Isso que dá mexer comigo... -Fala Maicon agachando ali no chão onde a poucos fora arrastado.
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Maicon começa a arranhar o chão com suas próprias mãos. Por entre as unhas começa a sangrar, mas nem isso o fez parar de arranhar. Os seus olhos estavam congelados na chama que saia do celeiro.
-Isso tudo é por culpa deste maldito mundo em que vivo... Ainda há pessoas más que precisam ser castigadas...
Maicon se levanta. Com os olhos sempre vidrados na chama ele fica em um momento de estágio duplo. Isso ocorre quando seus olhos fixam um ponto, mas sua mente está em outro lugar muito diferente. Assim estava ele. Os seus olhos fixavam as chamas, mas a sua mente estava no quarto de sua mãe; mais precisamente na pequena e velha cômoda.
Ele se vira em direção a casa e começa a caminhar cambaleando. Dava passos leves e vagarosos. Ainda tentava assimilar o que havia ocorrido. Sempre apanhara dos pais. Sempre sofrera nas mãos de ambos. Em sua mente vinha várias situações que havia passado com eles. Várias situações desagradáveis passou por sua cabeça, mas nem uma delas, em relação a mãe, eram tão marcantes quanto a primeira vez. Não a primeira surra, mas sim a primeira masturbação
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que praticara. Sempre foi o momento mais feliz de um homem, mas para ele não foi. A infeliz sorte fez com que a sua mãe o pegasse praticando o ato. Ela o agarrou pelo braço e o levo até um toco de madeira que tinha no terreiro da cozinha. Ela colocou a mão que ele praticava sobre o toco e bateu várias vezes com um colher de ferro usada para mexer tachos. Após a sessão de colheradas, ela o fez colocar o pênis sobre o toco e repetiu a mesma
Re: O Maníaco (Livro) opiniões por favor
Ufa, acabei de ler .... Então, é o segundo livro que aparece aqui na dp, o primeiro foi do meu amigo Rideki-sama, que era sobre semi-deuses, mais ele parou de postar os capitulos aqui, porque o pessoal não comentavam sobre. Mais espero que não aconteça mesma coisa com o seu, pois gostei muito do teu livro. Ele retrata muito bem uma realidade em que muitas pessoas vivem, que além disso, tem um certo toque de realidade; revelando uma das "portas" que fazem uma pessoa 'ciente' se transforma em uma pessoa sádica, com prazer em matar, sendo assim, se torna um 'Maníaco'.
E quero que você continue com esse projeto, pois me chamou muita atenção o acontecer dos acontecimentos.
Cara, isso é bem psicodélico, tem que entender bastante no modo em que as pessoas pensam, sendo assim você deve estudar bastante temas pscicológicos, pois escrever algo assim não é nada facil, e sei que os acontecimentos não seguirão só em assassinatos, você tera que planejar varios acontecimentos divergentes, para que a estória não fique em mesmice, para que ninguem enjoe.
Ja pensei em escrever algo assim, e percebi que jão não é um tema incomum, creio que varias pessoas ja pensou sobre, mais é dificil alguem se aprofundar no assunto .
Não sei porque, mais dei muita risada quando li que a mãe de Maicon pegava a vara de goiaba e batia no penis do garoto KKK, sei que não é um tema comico, mais não me aguentei quando li isso KKKK.
É isso ai cara, continue com projeto, que com toda certeza estarei tentando acompanhar !!
E quero que você continue com esse projeto, pois me chamou muita atenção o acontecer dos acontecimentos.
Cara, isso é bem psicodélico, tem que entender bastante no modo em que as pessoas pensam, sendo assim você deve estudar bastante temas pscicológicos, pois escrever algo assim não é nada facil, e sei que os acontecimentos não seguirão só em assassinatos, você tera que planejar varios acontecimentos divergentes, para que a estória não fique em mesmice, para que ninguem enjoe.
Ja pensei em escrever algo assim, e percebi que jão não é um tema incomum, creio que varias pessoas ja pensou sobre, mais é dificil alguem se aprofundar no assunto .
Não sei porque, mais dei muita risada quando li que a mãe de Maicon pegava a vara de goiaba e batia no penis do garoto KKK, sei que não é um tema comico, mais não me aguentei quando li isso KKKK.
É isso ai cara, continue com projeto, que com toda certeza estarei tentando acompanhar !!
Re: O Maníaco (Livro) opiniões por favor
O link para baixar o livro em pdf: http://www.4shared.com/office/5VuSd3AZ/O_Manaco_um.html
Após lerem, por favor, voltem e deem sua opinião. Eu coloquei ele a venda em formato físico na clube de autores: https://clubedeautores.com.br/book/153816--O_Maniaco
Se puderem e gostarem, divulguem o gratuito e o pagado. Se possível comprem.
Após lerem, por favor, voltem e deem sua opinião. Eu coloquei ele a venda em formato físico na clube de autores: https://clubedeautores.com.br/book/153816--O_Maniaco
Se puderem e gostarem, divulguem o gratuito e o pagado. Se possível comprem.
Re: O Maníaco (Livro) opiniões por favor
nossa, então quer dizer que você ja estava trabalhando nele há tempos né... se eu gostar muito do trabalho, concerteza vou tentar comprar !!
Re: O Maníaco (Livro) opiniões por favor
Levei muito tempo para escrevê-lo.
Eu tinha medo de estragar, por ser um assunto muito "usado". Tentei inovar e ser desumano. kkkkk
A partir que for lendo poderia ir comentado? Pois ai eu saberia onde mudar, o que tirar, o que colocar, e sua opinião.
Eu tinha medo de estragar, por ser um assunto muito "usado". Tentei inovar e ser desumano. kkkkk
A partir que for lendo poderia ir comentado? Pois ai eu saberia onde mudar, o que tirar, o que colocar, e sua opinião.
Re: O Maníaco (Livro) opiniões por favor
Sim, Sim, só que ja aviso que não sou muito bom com criticas em, pois roteiros não é minha praia, mais vou tentar falar oque penso
Re: O Maníaco (Livro) opiniões por favor
Eu deixei uma ponta solta para caso convenha eu possa continuar. Não adianta continuar algo que terá só o fracasso no futuro.
Re: O Maníaco (Livro) opiniões por favor
Até onde leu está indo bem? kkkkk
Poderia indicar á amigos para lerem tbm?
Poderia indicar á amigos para lerem tbm?
Re: O Maníaco (Livro) opiniões por favor
Claro, vou indicar sim . eu dei uma pausa, estou na metade do livro, minha semana está bem corrida, mais final de semana, ou talvez semana que vem ja termino de ler, porque graças a Deus, estou de férias da escola, então terei tempo de acompanhar
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