Roteiro - Dead Corp.

por junior_bascombe Sáb Jan 07, 2012 4:02 pm

Aqui estou eu novament, postando mais um novo roteiro, procurando mais uma parceria. Espero q gostem de Dead Corp.;

Dead Corp. - Cap.01: O estranho homem morto

A noite estava fria. O filho do dono do posto de gasolina estava cuidando do posto do pai. Ele sentia medo pelo posto de gasolina ser no meio de uma estrada vazia, onde poucos carros passavam. Com certeza não era um serviço divertido, nem entusiamante. Estava do lado de fora do posto olhando o movimento (que aliás, era nenhum). Colocou os fones de ouvido na cabeça e procurou uma boa música. Achou a música "Sweet Dreams" e aumentou o volume. Ele entrou no posto de gasolina de novo e começou a brincar com o caixa.

Não longe dali, numa pequena cidade, um homem enterrava um corpo. Cobriu o corpo com a terra, depois chorou um pouco sobre o túmulo. Subiu em cima de um cavalo e partiu para longe da cidade.

Lucas ainda brincava com o caixa. Um carro parou em frente ao posto de gasolina. O sangue de Lucas gelou. Gelou mais ainda quando do carro desceram vários homens com máscaras e submetralhadoras.
- Isso pode ser um problema... - Pensou Lucas. Os homens entraram no posto. O que parecia o chefe deles falou:
- Eu tenho que dizer alguma coisa? Começa a esvaziar a **** do caixa. - Lucas obedeceu. No caixa só estava cem reais. - Só isso? Eu tenho mais dinheiro que isso na minha carteira. - O ladrão deu uma coronhada em Lucas. - Aí pessoal, vamos fazer uma festinha: Que tal se a gente começar a roubar a mercadoria? - O ladrão começou a derrubar os estandes de mercadoria.
Enquanto os ladrões roubavam o que podiam, o homem que a algum tempo enterrava alguém, agora desceu do cavalo e entrou no posto de gasolina. Os ladrões viraram as armas para ele. O homem continuou andando normalmente. Ele falou com Lucas, que tinha as mãos levantadas.
- Por favor, uma batata frita, um refrigerante de um litro e uma carteira de cigarros.
- Tem alguma preferência da marca do cigarro ou do refrigerante? - Respondeu Lucas, com as mãos ainda levantadas.
- Não, pode mandar qualquer um aí.
- Ei filho da puta, você é doido ou é cego? - Falou o líder dos ladrões.
- Porque? - Perguntou o homem, com descaso.
- Porque isso é um assalto! - O ladrão levantou a arma e atirou pra cima.
- É, eu percebi.
- E então?
- Vocês são muito inexperientes. O moleque ali não sabe nem segurar a arma direito. - O homem apontou para um dos ladrões. - Você acabou de gastar metade de um pente de munição pra nada. E aquele cara ali não tá nem prestando atenção em nada porque tá é tomando um refri. Vocês são só um bando de playboys que não tinham nada pra fazer, não tão roubando porque precisam.
Lucas pegou o que o homem tinha pedido.
- Batata frita sabor cebola? - Retrucou o homem.
- É só o que a gente tem. - Falou Lucas.
- Quanto foi tudo?
- 6,50.
- Fica com o troco. - O homem deu uma nota de 10 reais para Lucas, começou a fumar um cigarro e se encaminhou para a porta de saída. O chefe dos bandidos gritou com ele:
- Ei, pensa que vai pra onde?!
- Seguir o meu caminho.
- Mas é muito filho da puta mesmo... Me dá um bom motivo pra eu não explodir os teus miolos no vidro dessa porta.
- Porque? Se você quiser atirar atira, mas eu não acho que um playboy igual você vai ter coragem.
O ladrão apontou a arma para o homem.
- Vai fundo, puxa o gatilho. - Falou o homem. O ladrão começou a tremer. - Rápido, é melhor você atirar logo, ou o seu amigo que tava tomando um refri vai mijar nas calças, olha lá, tá se tremendo todo. - O ladrão atirou. O homem ficou translúcido, podia se ver o que estava atrás dele. A bala atravessou sua cabeça e bateu no vidro. O homem ficou opaco novamente. Os ladrões se assustaram.
- Vamos, agora todo mundo junto, atirando em mim à vontade. - Os ladrões começaram a atirar no homem com raiva. Ele ficou translúcido novamente e os tiros só quebraram o vidro que estava atrás dele. Os ladrões descarregaram as balas de suas submetralhadoras. O homem ficou opaco novamente, acendeu um cigarro e disse:
- Minha vez. - O homem pegou um caco de vidro e partiu pra cima do líder dos ladrões. Furou o peito do ladrão com o caco de vidro. Os outros ladrões começaram a recarregar as armas. O homem partiu para cima do ladrão que não segurava a arma direito, foi para trás dele e quebrou-lhe o pescoço. O homem tirou um revólver do bolso. Do revólver saía uma fumaça azul. Ele atirou no terceiro ladrão. Antes de a bala acertar o ladrão, Lucas viu a bala passando próximo a ele. Ao redor da bala pequenas chamas azuis flutuantes acompanhando-a. A bala varou o braço do terceiro ladrão e despedaçou-o. O ladrão caiu no chão sangrando. O quarto ladrão se apavorou e começou a correr enquanto recarregava a submetralhadora. O homem atirou na cabeça do ladrão, que se explodiu espalhando o sangue na parede. O homem virou-se para Lucas, que suava frio.
- Cigarrozinho de merda esse que vocês vendem aqui. - O homem jogou o cigarro no chão. - Ei, o cara ali sem braço, melhor chamar uma ambulância pra ele. E uma última coisa. - O homem colocou uma bolsa sobre o balcão do posto. - Leva isso aí pra polícia rodoviária, a mais próxima daqui. Não pra qualquer policial, um policial chamado Sérgio Ferraz. Se lembra: Sérgio Ferraz. Aí dentro da bolsa tem cem mil em dinheiro, que vai pagar o prejuízo por aqui e essa missão que eu te passei agora. Dentro da bolsa também tem um pacote, que é o que você vai entregar pra um policial. Agora, não abra o pacote que está dentro da mala, NEM QUE A **** DO CÉU COMECE A CAIR! Ok?
Lucas fez que sim com a cabeça, quase se mijando de medo.
- Ótimo. Chama logo uma ambulância se não o otário aqui vai morrer. - O homem saiu do posto e subiu no cavalo. O cavalo agora emanava uma aura azulada. O homem levantou vôo com o cavalo. Lucas pegou o celular e começou a tentar discar o número da emergência, apesar de achar muito dificil porque seus dedos tremiam muito.

Bom? Smile