Uma coisa rara de se ver
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Uma coisa rara de se ver
Por mais que ame shoujo, sou viciadas em livros com histórias medievais, por isso resolvi deixar o primeiro capítulo de um história que talvez um dia eu desenhe (provavelmente assim que consegui desenhar cenas de luta e afins), mas não sei se está bom já que não é muito meu forte. O nome da história é Crônicas das Terras Geladas.
- Spoiler:
O ínicio do renascer
Numa fria noite de inverno, a lua se coloriu de vermelho sangue denunciando o assassinato cometido pelas criaturas mágicas.
A alcateia se dirigia para uma pequena cabana escondida numa clareira em meio ao uma densa floresta. As luzes acessas e fumaça na chaminé indicava que era habitada. Lentamente eles se aproximavam e rondavam a cabana. Talvez o primeiro erro dessa família foi acreditar que conseguiriam dar conta de espantá-los. O homem, provedor da casa, saiu trazendo consigo em uma mão um machado e uma tocha acesa. Foi devorado antes que pudesse ver qualquer coisa. Os lobos avançaram invadindo a casa rasgando a mulher, mãe da família. Satisfeitos eles admiravam o sangue derramado no chão. Ao sair rodearam a casa mais uma vez e encontraram uma das janelas, na parte trás, aberta e embaixo dela várias pegadas se dirigindo a floresta. Não pensaram duas vezes antes de segui-las.
As gêmeas corriam assustadas e temiam uma pela vida da outra. O que acabaram de presenciar mudariam para sempre a vida delas. Uma tropeçou e caiu.
– Vamos, levante-se! - disse a que estava em pé.
– Não consigo correr mais, estou cansada. - retrucou a outra passando as mãos nas pernas.
– Vamos, só mais um pouco e estaremos na estrada.
– Mas ainda sim vai demorar muito para chegarmos a cidade e pedir ajuda.
– De qualquer jeito não podemos desistir. Tenho fé que vamos conseguir. Os deuses estão nos olhando!
A menina levantou-se e se pôs a correr novamente. O caminho até a cidade era longo e cansativo até mesmo para o adulto mais bem treinado seria ainda mais para duas meninas de seis anos. A floresta estava mergulhada num breu e apenas a mais velha conseguia se locomover com facilidade. Ela já estava acostumada com terrenos acidentados enquanto a outra passava por uma enorme dificuldade.
De dentro das sombras pulou uma criatura. Um lobo cinzento grande que partiu para cima das duas. A mais velha agilmente sacou uma pequena faca e se esquivou cortando parte da garganta do animal protegendo-se. A outra continuava a correr deixando a irmã para trás com aquela criatura. Ela, acostumada a caçar e a enfrentar animais perigosos, segurava sua pequena arma com habilidade enquanto seu oponente a estudava com frieza. Ele atacou e mais uma vez com um golpe de maestria esfaqueou o animal que caiu morto no chão.
Ela correu atrás da irmã. Ela corria, corria, até poder ver a estrada de longe. Mas nela havia um corpo deitado. O sangue manchava o branco da neve. E ao chegar mais perto a menina se pós aos prantos. Reconhecia aquele pequeno corpo branco, que agora estava frio, e queles cabelos tão negros quanto a noite. Os lobos se aproximavam e garota não se mexia. Foi quando o extraordinário aconteceu.
Na frente da alcateia um lobo branco conduzia-se. Aos poucos ele foi se modificando até se transformar numa criatura com pele e cabeça de lobo, mas com uma silhueta feminina humana, andando sobre as duas patas. Ela se aproximou da menina paralisada e a encarou por alguns minutos. Quando seus olhares se tocaram uma rivalidade surgiu, produzindo faíscas eletrizantes. A menina sacou a arma e tentou ferir a líder do clã, mas foi surpreendida por uma rapidez sobre-humana por parte da nova inimiga. Por fim ela saiu ferida.
– Você não pode me derrotar dessa maneira - depois se virou - por isso vou deixá-la viver.- saiu junto com seus servos para floresta adentro.
Sua vida estava acabada. Agora que perdera sua família não restava mais nenhuma motivo para viver, apesar das ultimas palavras da mulher-lobo. Então pegou novamente a sua arma e a colocou na altura do pescoço. Antes de tentar suicídio uma enorme luz brilhou do céu e um caminho feito de estre-las construiu-se diante de seus olhos. Perplexa largou a faca. Desceu então uma mulher vestida por mantas de seda, cercada de luz. Seus cabelos longos e prateados refletiam com perfeição a luz da lua. Aquela era a deusa da noite. Ela vinha caminhando em direção a menina e parou apenas quando estava frente a frente com ela. A deusa agachou para encara-la, depois disse:
– Estou aqui para dar-lhe um presente.
–Presente? - perguntou.
– Lembre-se sempre é um presente não uma maldição - depois disso ela inclinou-se e beijou a menina. Elas se deitaram no chão. Os lábios da deusa eram frios e duros enquanto da menina eram quentes e macios. Porém a medida que o tempo passava seu calor deixava o corpo, assim como seu cabelo tornava-se branco, da mesma cor que a neve. Assim, iniciou-se seu renascer.
Numa fria noite de inverno, a lua se coloriu de vermelho sangue denunciando o assassinato cometido pelas criaturas mágicas.
A alcateia se dirigia para uma pequena cabana escondida numa clareira em meio ao uma densa floresta. As luzes acessas e fumaça na chaminé indicava que era habitada. Lentamente eles se aproximavam e rondavam a cabana. Talvez o primeiro erro dessa família foi acreditar que conseguiriam dar conta de espantá-los. O homem, provedor da casa, saiu trazendo consigo em uma mão um machado e uma tocha acesa. Foi devorado antes que pudesse ver qualquer coisa. Os lobos avançaram invadindo a casa rasgando a mulher, mãe da família. Satisfeitos eles admiravam o sangue derramado no chão. Ao sair rodearam a casa mais uma vez e encontraram uma das janelas, na parte trás, aberta e embaixo dela várias pegadas se dirigindo a floresta. Não pensaram duas vezes antes de segui-las.
As gêmeas corriam assustadas e temiam uma pela vida da outra. O que acabaram de presenciar mudariam para sempre a vida delas. Uma tropeçou e caiu.
– Vamos, levante-se! - disse a que estava em pé.
– Não consigo correr mais, estou cansada. - retrucou a outra passando as mãos nas pernas.
– Vamos, só mais um pouco e estaremos na estrada.
– Mas ainda sim vai demorar muito para chegarmos a cidade e pedir ajuda.
– De qualquer jeito não podemos desistir. Tenho fé que vamos conseguir. Os deuses estão nos olhando!
A menina levantou-se e se pôs a correr novamente. O caminho até a cidade era longo e cansativo até mesmo para o adulto mais bem treinado seria ainda mais para duas meninas de seis anos. A floresta estava mergulhada num breu e apenas a mais velha conseguia se locomover com facilidade. Ela já estava acostumada com terrenos acidentados enquanto a outra passava por uma enorme dificuldade.
De dentro das sombras pulou uma criatura. Um lobo cinzento grande que partiu para cima das duas. A mais velha agilmente sacou uma pequena faca e se esquivou cortando parte da garganta do animal protegendo-se. A outra continuava a correr deixando a irmã para trás com aquela criatura. Ela, acostumada a caçar e a enfrentar animais perigosos, segurava sua pequena arma com habilidade enquanto seu oponente a estudava com frieza. Ele atacou e mais uma vez com um golpe de maestria esfaqueou o animal que caiu morto no chão.
Ela correu atrás da irmã. Ela corria, corria, até poder ver a estrada de longe. Mas nela havia um corpo deitado. O sangue manchava o branco da neve. E ao chegar mais perto a menina se pós aos prantos. Reconhecia aquele pequeno corpo branco, que agora estava frio, e queles cabelos tão negros quanto a noite. Os lobos se aproximavam e garota não se mexia. Foi quando o extraordinário aconteceu.
Na frente da alcateia um lobo branco conduzia-se. Aos poucos ele foi se modificando até se transformar numa criatura com pele e cabeça de lobo, mas com uma silhueta feminina humana, andando sobre as duas patas. Ela se aproximou da menina paralisada e a encarou por alguns minutos. Quando seus olhares se tocaram uma rivalidade surgiu, produzindo faíscas eletrizantes. A menina sacou a arma e tentou ferir a líder do clã, mas foi surpreendida por uma rapidez sobre-humana por parte da nova inimiga. Por fim ela saiu ferida.
– Você não pode me derrotar dessa maneira - depois se virou - por isso vou deixá-la viver.- saiu junto com seus servos para floresta adentro.
Sua vida estava acabada. Agora que perdera sua família não restava mais nenhuma motivo para viver, apesar das ultimas palavras da mulher-lobo. Então pegou novamente a sua arma e a colocou na altura do pescoço. Antes de tentar suicídio uma enorme luz brilhou do céu e um caminho feito de estre-las construiu-se diante de seus olhos. Perplexa largou a faca. Desceu então uma mulher vestida por mantas de seda, cercada de luz. Seus cabelos longos e prateados refletiam com perfeição a luz da lua. Aquela era a deusa da noite. Ela vinha caminhando em direção a menina e parou apenas quando estava frente a frente com ela. A deusa agachou para encara-la, depois disse:
– Estou aqui para dar-lhe um presente.
–Presente? - perguntou.
– Lembre-se sempre é um presente não uma maldição - depois disso ela inclinou-se e beijou a menina. Elas se deitaram no chão. Os lábios da deusa eram frios e duros enquanto da menina eram quentes e macios. Porém a medida que o tempo passava seu calor deixava o corpo, assim como seu cabelo tornava-se branco, da mesma cor que a neve. Assim, iniciou-se seu renascer.
gabs- Mensagens : 11
Data de inscrição : 16/02/2013
Re: Uma coisa rara de se ver
Oi Gabs.
Eu li o seu roteiro.
Gostei da sua forma de detalhar as coisas
Assim como eu, você fez um capítulo muito rápido, com pouca introdução.
Você poderia mostrar um pouco da rotina da família dentro da casa, alguns diálogos, etc...
Antes do ataque acontecer...
Uma coisa que eu achei um pouco exagerada:
A menina com apenas 6 anos caça, isso indica que ela ja tem algum tempo de treinamento, ou seja, antes mesmo dos 6 anos, ela já caçava...
Uma criança dessa idade mal sabe se cuidar direito, imagina caçar e lidar com animais selvagens
Você mencionou que elas são gêmeas:
Mais velha? Tipo alguns segundos de diferença
Não ficou bom essa parte.
Sugiro que você faça uma introdução do seu ambiente.
Mostre um pouco os personagens, coloque alguns diálogos a mais e conduza o capítulo mais tranquilamente.
Aumentar a idade das garotas também pode ser bom.
Acho que é o seu primeiro roteiro aqui.
Não fique desanimada com o que disse
Eu também tenho um roteiro medieval.
E as criticas do pessoal me ajudaram muito a evoluir ele.
Espero que você evolua também ^^
At.
Eu li o seu roteiro.
Gostei da sua forma de detalhar as coisas
Assim como eu, você fez um capítulo muito rápido, com pouca introdução.
Você poderia mostrar um pouco da rotina da família dentro da casa, alguns diálogos, etc...
Antes do ataque acontecer...
Uma coisa que eu achei um pouco exagerada:
A menina com apenas 6 anos caça, isso indica que ela ja tem algum tempo de treinamento, ou seja, antes mesmo dos 6 anos, ela já caçava...
Uma criança dessa idade mal sabe se cuidar direito, imagina caçar e lidar com animais selvagens
Você mencionou que elas são gêmeas:
Mas, logo em seguida:As gêmeas corriam assustadas e temiam uma pela vida da outra.
apenas a mais velha conseguia se locomover com facilidade. Ela já estava acostumada com terrenos acidentados enquanto a outra passava por uma enorme dificuldade.
Mais velha? Tipo alguns segundos de diferença
Não ficou bom essa parte.
Sugiro que você faça uma introdução do seu ambiente.
Mostre um pouco os personagens, coloque alguns diálogos a mais e conduza o capítulo mais tranquilamente.
Aumentar a idade das garotas também pode ser bom.
Acho que é o seu primeiro roteiro aqui.
Não fique desanimada com o que disse
Eu também tenho um roteiro medieval.
E as criticas do pessoal me ajudaram muito a evoluir ele.
Espero que você evolua também ^^
At.
ChenLong- Mensagens : 644
Data de inscrição : 18/05/2012
Idade : 35
Localização : Rio Grande do Sul - RS
Re: Uma coisa rara de se ver
hahahahaha seis anos é realmente muito nova, mas eu queria que tivesse essa idade para enfatizar a necessidade das pessoas de conseguirem sobreviver, principalmente a família dela. Mas pode ser mesmo uma boa ideia aumentar um pouco a idade dela, seis anos é realmente bastante exagerado...
Sim. A menina que nasceu primeiro é a mais velha. É um pouco esquisito sim, mas eu já conversei com uma mulher que teve gêmeos e ela me disse isso. Achei legal colocar na história.
Eu não pretendo escrever muitas coisas ainda sobre a família dela, por que quero que isso seja um mistério, principalmente por que tem coisas no seu passado que ainda não podem ser revelados. Aos poucos nas falas dela ela vai mostrando uma coisa ou outra sobre seus relacionamentos com sua mãe, seu pai e sua irmã e também de como viviam.
Agradeço muito, espero evoluir com essas críticas e principalmente sair um pouco dessa minha zona de conforto.
Sim. A menina que nasceu primeiro é a mais velha. É um pouco esquisito sim, mas eu já conversei com uma mulher que teve gêmeos e ela me disse isso. Achei legal colocar na história.
Eu não pretendo escrever muitas coisas ainda sobre a família dela, por que quero que isso seja um mistério, principalmente por que tem coisas no seu passado que ainda não podem ser revelados. Aos poucos nas falas dela ela vai mostrando uma coisa ou outra sobre seus relacionamentos com sua mãe, seu pai e sua irmã e também de como viviam.
Agradeço muito, espero evoluir com essas críticas e principalmente sair um pouco dessa minha zona de conforto.
gabs- Mensagens : 11
Data de inscrição : 16/02/2013
Re: Uma coisa rara de se ver
oo gabs,o que o chen falou esta certo,mas notei que vc e fã de crepusculo,lol,serio ficou uma historia interessante,se bem trabalhada daria algo bom,mas recomendo que tente amenizar algumas cenas ,como a do beijo entre as garotas tirando isso ta ok(ainda nao gosto da sua foto)
kid- Mensagens : 2249
Data de inscrição : 21/02/2012
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