The discovery of the first

"De um lado Krisdea, a nação da espada e do arco, do outro Spellcaster , nação da magia, ambas as
nações estão em conflito há muito tempo e não se sabe o porque dessa matança sem sentido, eu
me chamo Nate Magnas, sou um escritor e estou em busca de respostas para acabar de vez com essa
guerra."

A aventura começa numa cidade localizada entre as duas nações, cidade esta que o Nate mora,
nada acontece de mais nela, pode-se ser considerada uma vila pacata, as pessoas são bastante
hospitaleiras e gentis. Encontramos Nate dentro de uma biblioteca velha pesquisando algo:

Nate: "...e então temos lutado contra aqueles brutos desde então, não sabemos quem começou
isso, mas nós iremos terminar..." Não, ainda não é isso. Aqui fala em detalhes o que
aconteceu mas não mostra quem começou a guerra, nem o motivo. Porcaria! Voltei para a estaca
zero...

Nate se levanta e sai da biblioteca, ao andar pela cidade fala com algumas pessoas e volta
para a sua casa que não era muito longe dali, após chegar e descansar ele pensa:

Nate: Ah... já faz 2 anos desde que eu comecei meus estudos e mesmo assim não consegui nada,
pelos meus cálculos a guerra ja dura por mais de 100 anos, isso eu sei, mas ainda não descobri
a causa dela. Também já faz 2 anos que perdi eles...

Numa parte do terreno de sua casa tem um pequeno cemitério, onde lá se encontram duas lápides,
eram os túmulos dos pais de Nate, Erik e Eva , encontramos ele lá dentro orando por seus
entes:

Nate: Pai, mãe, eu juro que vou acabar com tudo isso e todos vão viver em paz.

De volta a casa de Nate, ele ainda está concentrado estudando uns livros que havia encontrado:

Nate: Finalmente, acho que é isso...
Livro: "...posso ser morto por estar escrevendo esse registro, mas tenho que mostrar para o
mundo de quem é a maldita culpa! Ouvi dizer que todos os registros inicias da guerra foram mandados
para a grande biblioteca de Altonia, a capital de Spellcaster, acredito que todos os documentos
originais do período inicial da guerra estão lá..."

Nate se levanta imediatamente por causa da descoberta:

Nate: Ótimo! Agora sim eu poderei descobrir a causa disso tudo e acabar com essa guerra! Vou
para Altonia a capital da magia.

Nate arruma uma bolsa com água e um pouco de pão e parte da sua casa para a fronteira do Reino,
o caminho até lá era longo, e depois de ter cruzado a Fronteira ele se encontra no Porto de
Ordan, no Reino de Krisdea, Nate parece estar perdido por nunca ter saído da região de sua casa
e da cidade, enfim ele entra numa taverna e encontra o barman:

Barman: Em que posso lhe ajudar senhor?
Nate: Pode me falar onde eu estou? É que eu acho que estou perdido.
Barman: Tudo bem, mas vai lhe custar.
Nate: Certo...

Nate entrega uma moeda de ouro para o barman:
Barman: O senhor está na Taverna Ovo de Dragão, localizada no Porto de Ordan no Reino de
Krisdea, mais algo?
Silas: Maldição! Estou no caminho errado... Ei, como eu posso chegar em Altonia?

De repente toda a taverna fica em silêncio:

Barman: Pra que você quer ir em tal lugar? ah! Esqueça, não é da minha conta...
Nate: Você pode me dizer como eu faço para chegar lá?
Barman: Posso, mas vai lhe custar.

Nate entrega mais uma moeda de ouro ao barman, que aponta para o cais do porto:

Barman: Procure no cais, talvez tenha navios de mercadores que irão passar por lá.
Nate: Obrigado!

Nate sai da taverna e vai em direção ao cais, enquanto isso dentro da taverna o barman olha
para Nate saindo da taverna:

Barman: O que esse rapaz quer naquele inferno?

Chegando no cais, Nate se depara com todo o tipo de navio, mas ao perguntar para onde cada
um ia ele descobriu que nenhum ia para Altonia:

Nate: Nenhum navio vai para Altonia, acho que hoje não é o meu dia de sorte...
Voz Desconhecida: Como assim não é teu dia de sorte?

Nate se vira e descobre que a voz vinha de um marinheiro totalmente suspeito:

Marinheiro: Prazer! Sou Rygar, o marinheiro!
Nate: Sei...
Rygar: Eu posso te levar para Altonia se quiser.
Nate: Pode mesmo!
Rygar: Quanto tu tem ai?
Nate: Acho que uns 300 Lede.

OBS: Lede é a moeda nacional de Krisdea, também é usada na cidade de Nate, que não pertence
a nenhum reino, a moeda nacional de Spellcaster é o Canu.

Rygar: Então a viagem irá custar 300 Lede!
Nate: Certo.
Rygar: Venha comigo até o navio.

Nate segue Rygar, que mostra para ele um navio orinário e com alguns tripulantes a bordo:

Nate: Não acha que está cobrando muito cara para levar pessoas nessa sua banheira flutuante?
Rygar: O que? Não xingue o meu navio! Ande logo! Suba que eu vou zarpar!
Nate: Certo...

Nate sobre no navio, ele dá uma olhada em todos os tripulantes, um mercador, alguem de capuz,
três homens juntos, sendo um deles careca, a viagem prosegue até eles estarem em alto mar:

Nate: Finalmente! Minha Jornada para Altonia começou!

Após alguns dias em alto mar, Nate já entediado olha para o mar:

Nate: Ai ai... Oito dias em alto mar e ainda não chegamos, não sabia que Altonia era tão
longe... espere, o que é aquilo?

Nate vê uma imagem ao horizonte, nem fazia ideia do que era aquilo, parecia estar se aproximando
até que se escuta um barulho, era uma bala de canhão que vinha em direção do pequeno navio,
a bala se choca contra o navio e faz um enorme buraco no casco, o objeto ao horizonte se
mostra ser um navio pirata, o mesmo que já estava bem perto fica ao lado do navio, do nada
dezenas de piratas começam a invadir o navio:

Rygar: Piratas! Defendam-se!

De repente começa uma luta no pequeno navio, muita gritaria e barulho de espadas se batendo,
Nate se vê em meio de tamanho caos:

Nate: Maldição! Minha viagem foi arruinada!

Em meio a tamanha batalha, Nate percebe que a pessoa que estava de capa não estava por lá,
ele procura por todos os lados e não vê ninguém, exceto uma mulher lutando contra os piratas:

Nate: Não me diga que... aquela mulher era quem estava usando aquela capa...

De repente os piratas tacam fogo no navio, as chamas se espalham rápido, logo tamaram conta
do navio quase que por completo, o mercador que estava maluco de desespero começa a gritar:

Mercador: Vamos todos morrer!
Rygar: O que foi? Não consegue lutar?
Mercador: Não é isso! Meus barris, eles estão na bagagem!
Rygar: Isso não é hora de se preocupar com a bagagem!
Mercador: Não é isso também! É que eu sou um mercador de pólvora!
Todos: Hein?
Nate: Quer dizer que o navio que está pegando fogo tá com um carregamento de pólvora?
Mercador: Sim...

Nesse momento o navio explode, mandando todos para o mar, como o navio pirata estava bem
perto do navio, parte de sua estrutura sofreu dano, naufragando também. Ja é de manhã, Nate
acorda numa praia junto a um monte de madeira proveniente do navio, do lado dele estava a
mulher que lutava contra os piratas:

Nate: Ei, você está bem?

A mulher acorda:

Mulher: ...ai, que aconteceu?
Nate: Nós explodimos, fomos mandados para essa praia.
Mulher: Onde nós estamos?
Nate: Não sei, acordei agora também.

Nate ajuda a mulher a se levantar:

Nate: Temos que descobrir onde estamos, venha!
Mulher: Sim.
Nate: A propósito meu nome é Nate e o seu:
Mulher: Mary.
Nate: Mary? Ok!

Nate parte com Mary, até encontrarem uma floresta, ambos entram floresta adentro e
exploram o lugar, até ficar tarde e eles estão agora numa clareira no meio da floresta e em
meio a uma fogueira:

Nate: Acha que vamos sair vivos daqui?
Mary: Claro que sim!
Nate: Você também ia para Altonia?
Mary: Sim, tenho uns assuntos importantes para tratar lá.
Nate: Entendo...
Mary: Bom, vamo dormir que temos um longo dia amanhã.
Nate: Certo.
Nate (Pensando): Não consegui falar muito com ela, quem sabe amanhã...

No outro dia, Nate acorda, mas não vê Mary ao redor:

Nate: Onde ela foi?

Nate se levanta e procura por Mary, ele anda um pouco e a vê perto de um penhasco olhando
para o horizonte, ela percebe que ele a estava olhando:

Mary: Bom dia.
Nate: Bom dia.

Um silêncio toma conta do local:

Nate: Então, já descobriu para onde vamos?

Um grito pode-se ser ouvido, parecia estar perto:

Nate: Ouviu isso?
Mary: Sim! Veio daquela direção, vamos!
Nate: Espere!

Mary vai em frente, seguida por Nate, ambos correm pela floresta até chegarem na fonte do
grito, uma garotinha de aparentemente 10 anos estava encuralada por um bando de lobos, Mary
sem demora puxa sua espada e parte para cima dos lobos:

Nate: Espere! Eles estão em maior número!
Mary: Observe!

Mary com a espada espanta os lobo, enquanto isso a garota desmaia de medo, após os lobos
terem ido embora, Mary pega a garota no colo:

Mary: Temos que levar ela para um lugar seguro.
Nate: Sim, precisamos encontrar logo uma vila ou uma cidade.
Mary: Se meus cálculos estiverem certos acho que estamos na Ilha de Balamar, ao sul de
Krisdea, aqui é uma ilha deserta.
Nate: Deserta? Essa não, e agora?
Mary: Se meus cálculos também estiverem certos, acho que estamos na época de Suma, uma chuva
que ocorre ao norte dessa ilha, no mar, se isso for verdade então haverá algum navio de
mercadores ou qualquer outro ancorado num cais perto daqui, se formos agora, acho que talvez
encontremos algo.
Nate (Pensando): Ela parece ser inteligente! Espero que ela esteja certa.
Nate: Bem, não vamos chegar lá parados aqui, vamos!
Mary: Vamos.

Mary, Nate e a garota andam pela floresta em busca desse cais na esperança de talvez
encontrar algum navio que os tirem dessa ilha.