Fée Aurore
Fée Aurore
Bom galera, isso não é um roteiro, é a história introdutória do meu personagem ao mundo de D&D, estou pensando em transformá-la em HQ, o que acham?
Parte 1
Parte 1
- Spoiler:
A
noroeste das Fronteiras das Sombras, lugar que é
denominado lar para uma nação não
só
de orcs mas também de meio-orcs e
humanos, é situada uma tribo chamada
Heartbreaker que possui somente orcs em sua composição,
exceto por Biankah Soleil, uma meio-orc de 1,90 m que possui seus longos
cabelos negros trançados, amarrados por
um rabo de cavalo bem apertado, deixando à
mostra toda sua face, que é caracterizada por
fortes, porém lindas, feições.
Ela era uma guerreira nata, alta, de corpo forte, bem estruturado, mas nem de
longe deixava de ser sensual. Seus ombros eram cobertos por peles, que
sobrepunham uma placa de metal que protegia seu peito, provavelmente fora
roubada de algum cadáver, assim como
suas luvas metálicas e suas botas de couro com
saltos altos, um pouco exóticos para os
membros de sua tribo. Em seu pescoço,
sobre sua bronzeada e reluzente pele havia uma tatuagem de sol, que demonstrava
toda sua força e determinação,
determinação esta que se destacava ainda mais
com seu olhar negro focado, intimidador, olhar de quem não
teme a mais nada e em suas mãos um grande, reluzente e afiado machado, seu maior amor e instrumento
de batalha.
Mesmo
com todo este porte e aparência ao mesmo tempo
ludibriante e amedrontadora os membros de sua tribo a olhavam com repugnância,
surpresos com sua volta após ter sido expulsa
por ser híbrida, após
ter sido intitulada como fraca, humilhada pelos seus e abandonada ao relento.
Hoje era um dia especial, de renovação
e festividades para a tribo, era o dia de escolher um novo líder
para ser seguido, a estrela que apontaria o norte para os demais, pois seu líder
estava velho demais para continuar esta obrigação
e hoje, não por coincidência,
era o dia em que Biankah escolheu
demonstrar para o restante dos Heartbreakers que não
havia guerreiro melhor que ela entre os tão
honrados orcs puros, o dia em que ela recuperaria seu orgulho ferido. Ninguém
sabia o motivo por ter voltado, e ninguém
parecia querer saber, ela estava sozinha, ela sempre foi sozinha, porém
o que surpreendeu a todos foi sua vontade em se candidatar à
posição
de líder
da tribo e ninguém a impediu, pois
eles acreditavam que seria só um corpo a mais caído
no chão,
e isso os divertia.
A
competição
para se tornar o líder é
assistida por toda a tribo, ao som grave de tambores tocados por seus xamãs
que pareciam se sincronizar com os corações
dos concorrentes nervosos, eufóricos,
ensandecidos, enlouquecidos pela vontade de derramar o sangue dos adversários,
não
só
para se tornar o líder e provar que
era o melhor da tribo, mas também por puro prazer.
O círculo
composto pelos membros da tribo que rodeava os competidores que se matavam ali,
todos ao mesmo tempo, como uma pequena guerra onde não
haviam aliados, somente adversários, estava
estupefato com a desenvoltura de Biankah
com seu enorme machado. Ela derrubou um a um,
todos os orcs que se opuseram à sua força,
e podia sentir o cheiro de carne queimada, de sangue e da terra árida
sob seus pés molhada pelo líquido
viscoso que saia dos cadáveres e também
escorria seu corpos.
Ela
conseguira, era a única de pé,
a líder
da tribo Heartbreaker e saboreava sua vitória
como um nobre saboreia uma grande taça
do melhor vinho do planeta. Ela gritava em todas as direções,
e sua fúria
era radiada em ondas sonoras que chegavam aos ouvidos de todos assim como o sol
radiava sua luz em sua tatuagem, ela deu lugar à
fera em seu corpo ao invés da humana e
finalmente alcançou novamente seu
orgulho. A tribo por sua vez estava silenciosa, apenas um pequeno grupo
aprovara sua vitória, todo o
restante se enfureceu, alegando que uma híbrida,
fêmea,
jamais lideraria a tribo, nem mesmo os xamãs
que supostamente são mais civilizados
que os guerreiros concordavam com a ascensão
de Biankah à liderança
da tribo. Foi então que a campeã
da tribo, cega e afogada em sua própria
fúria
por ter sido negada em seu povo mesmo depois de ter provado a todos que era
melhor, que a liderança era sua por
direito, resolveu acabar com a dor em seu peito e o ódio
em sua alma, fazendo a lâmina de seu machado
dançar,
cortando o ar que assoviava com seus ataques e aniquilando sua própria
família,
sua tribo, exceto pelos que se ajoelharam e a aceitaram como a rainha que
demonstrara ser. Não mais que quinze
orcs a seguiram para sua nova vida como uma tribo viajante de caçadores
de recompensa da casa de Tharashk que portava a Marca da Descoberta.
Uma
de suas missões levou o grupo ao continente de
Sarlona, com a intenção de matar um certo
indivíduo,
saquear a cidade e aniquilá-la, o que fizeram
com um êxito
e velocidade surpreendentes. Em seu caminho de volta o grupo encontrou uma
cachoeira e foram beber água, porém
encontraram algo mais. Atrás da cachoeira
havia uma gruta onde estavam escondidos um grupo de cerca de 7 kalashtarianos.
Biankah ordenou que matassem a todos, exceto a jovem loira de olhos verdes,
pois ela a queria. Os orcs se divertiram
desmembrando os frágeis corpos de suas
vítimas
que pareciam não oferecer resistência
às
suas enferrujadas lâminas de batalha, já
banhadas de sangue do vilarejo vizinho.
A
jovem kalashtariana manteve seus olhos totalmente fechados durante o atentado e
subitamente os gritos pararam, tudo o que podia ouvir era a cachoeira lá
fora e seu próprio coração,
que batia tão forte e tão
aceleradamente que era mais provável
que ela o ouvisse mais alto que as águas
correntes da cachoeira.
Após
a aniquilação completa do grupo, a líder
do grupo dos orcs se direcionou à
sobrevivente e ordenou que os outros vigiassem a gruta e deixassem-nas a sós
em seu interior. Todos os outros orcs deixaram o recinto gargalhando, sabendo
do que se tratava.
-Houve perdas de meus homens neste ataque à
vila, contudo limpamos totalmente as riquezas do lugar e destruímos
qualquer lugar que poderia ser chamado de lar que lá
havia. Porém, entre todas as riquezas,
aqui está...o melhor dos espólios
de guerra, o prêmio para a campeã,
a melhor, a mais destemida de todos os guerreiros! Biankah ! E você
minha cara, lembrar-te-á deste nome pelo resto de sua
vida. – então,
com um riso irônico a assassina começa
a tirar as peças de sua roupa. Vendo o perigo
iminente, a jovem indefesa tenta correr e é
golpeada, desmaiando.
Já
acordada e devidamente amordaçada por Biankah, a
jovem loura não consegue impedir que as lágrimas
escorram por seus olhos, algumas morrendo em seus lábios,
outras chegando ao ponto final de seu queixo e pingando em seu seio, no qual já
se encontrava uma das mãos da meio-orc,
enquanto a outra explorava suas pernas. Não
há
como escapar, não há
como lutar, tudo o que a Kalashteriana consegue fazer é
implorar mentalmente por sua vida para a campeã
dos meio-orcs, o que parecia excitar ainda mais a molestadora que neste momento
já
estava com um dos seios da jovem na boca e penetrando-a com seus dedos gentilmente.
Tudo o que a molestada via ao seu redor eram seus amigos, ou melhor, os membros
deles, espalhados, incógnitos pela gruta
enquanto o terror consumia as duas almas que habitavam seu ser.
Entre os machos da tribo
Heartbreaker havia o costume de marcar suas fêmeas
à
ferro quente para marcarem seus territórios
e foi isso que Biankah fez, esquentou uma pequena adaga em uma fogueira que ela providenciara antes que o
estupro acontecera e marcou a coxa da kalashtariana com sua marca, o sol
reluzente. A rainha renegada não sabia o porquê,
porém
sabia que a veria de novo, e ansiava por isso, ela não
conhecia o motivo, mas sabia que não
iria esquecer sua vítima e se assegurou
que o contrário também
não
acontecesse antes de partir. A jovem foi deixada viva, exausta, violentada e
maculada pela campeã que agora partia
com seus soldados, olhando uma última vez para seu
troféu,
agora em prantos. Esta foi a última vez que ela a
viu, porém,
a jovem Kalashteriana a via toda noite, assombrando-a em seu dia-a-dia, que
agora eram movidos por vingança. Por esse motivo
a jovem partira de seu refúgio, a ela não
importava mais se algum agente da Dark Dreaming a encontraria e a mataria, as
vezes ela até cogitava a ideia de que morrer
seria a melhor opção, mas não
antes de sua nova odisseia.
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Re: Fée Aurore
Parte 2:
- Spoiler:
Em um de seus dias caminhando
completamente sozinha por um dos bosques durante um crepúsculo
outonal, sem saber para onde ir, pois kalashtarianos não
se distanciam de seus refúgios, então
para ela, o mundo é todo uma novidade,
é
sempre uma experiência nova. Só
sabia que precisava, de alguma forma se tornar forte para se vingar de sua
molestadora. Enquanto caminha ela sente seus pelos se arrepiarem com uma
corrente repentina de ar frio, que balançara
seus longos cabelos e trazia consigo várias
folhas secas, farfalhando-se no ar seguido de um cheiro doce de flores que ela
jamais vira antes. Nas pétalas ela reparou
que haviam gotículas de orvalho, o que era
estranho, pois como kalashtarianos não
dormem ela aprendeu por experiência própria
que orvalho só surge nas madrugadas frias e o sol
tinha acabado de se pôr. Foi quando ouviu
algo se movendo furtivamente entre os arbustos, uma névoa
prateada disforme, como um vulto. A garota então
levantou o galho que tinha em sua mão
e ficou em posição defensiva, esperando
pelo ataque do que quer que fosse aquilo.
-hihihi...Calma
minha pequena....hihi- diz uma voz.
-Quem
é você
e o que quer de mim?- questiona a jovem.
-Eu
vejo em seus sonhos, eu vejo em sua mente e principalmente em seu coração
hihihi...- Responde a voz.
-O
quê? O quê
você vê?
–
pergunta a garota intrigada.
-Eu
vejo ódio, desejo de vingança...hihihi...e
algo mais...algo mais que minha querida tenta esconder, tenta
negar...hihih...algo que a consome...que a faz sentir culpada...hihih...mas eu
vim para lhe ajudar....- Diz o ser oculto
Tudo o que podia
ser visto de onde a kalashtariana estava eram dois olhos cintilantes em meio
aos arbustos e uma pequena névoa prateada, que
se movia rapidamente entre as árvores.
-Veio
de onde? E pretende me ajudar como? –
pergunta a solitária garota
-PODERRR...hihi...eu
posso lhe dar poder....para completar sua vingança...hihih-
diz a entidade.
-E
o quê você
quer em troca? Tenho a certeza que nada na vida é gratuito.-
replica a kalashteriana, agora interessada, pois sabia que não
tinha habilidade nenhuma com nenhum tipo de arma e nunca treinara artes
marciais como os seus.
-Eu
sou da Agrestia das Fadas...hihihih...e lhe proponho um pacto feérico
que vai fazer de você muito...muito poderosa.-
diz a entidade, agora, apesar dos risos, sua voz era tenebrosa, grave e ameaçadora - Em
troca de todo este poder minha querida...eu só peço
uma coisa...hihii.....sua sanidade. Quero me alimentar dela, de seus sonhos, de
tudo o que habita sua mente enfurecida...hihih
A jovem titubeia por um instante com
tal proposta, porém parte de sua família
e seus melhores amigos foram assassinados na sua frente, por sua causa, uma vez
que foi ela quem os incitou a meditar entre as águas
correntes da cachoeira. Além de se sentir
culpada pelo ocorrido, a sede de vingança
a consumia, pensando no dia em que encontraria Biankah novamente e para ela
esta proposta não parecia muito
desfavorável,
ela já
perdera o amor em sua vida e como todo kalashtariano flerta com sua insanidade,
anseia por senti-la, a cobiça.
Alguns dias depois:
-Que
bom que você acordou, espero que esteja
bem....pelo menos por enquanto eu espero. Não, você
não está
ficando louco, eu estou bem aqui, nas sombras, onde você
ainda não pode me ver. Tenho a capacidade
de me comunicar telepaticamente com outros seres, isso facilita para que você
me entenda, e tenho certeza que assim prestará a atenção.
-Onde
estou?-questiona o híbrido entre orc e
humano amarrado. Ele estava confuso, assustado. Sentia um frio na espinha, seu
corpo suava frio e suas mãos tremiam enquanto
seu coração
acelerava seus batimentos, aumentando sua adrenalina.
-Em
lugar algum. –responde a voz
-Saia
da minha cabeça e apareça
perante a mim! –
grita o meio-orc enfurecido- O que quer
de mim, por quê me raptou?
-Ora,
então meio-orcs também
entendem que precisam de um motivo para agir contra alguém. Talvez seus parentes não
saibam, os quais com quem me encontrei. Aliás, os quais me encontraram uma
certa vez.
-Quem
é você?
Mostre-se criatura amaldiçoada por Grummsh.
-Me
mostrarei, mas só porquê
tenho a absoluta certeza que tu nunca se lembrarás de meu semblante, e de nada
mais em tua vida, tua mente serás um vácuo
permanente, onde verás o que eu quero que vejas.
–
Diz a voz feminina, suave, serena, enquanto sai das sombras, permitindo que o
raptado veja o quão deslumbrante é
sua sequestradora. Ela tem cerca de 1,80m de pura graciosidade, movendo-se com
a magnificência de uma rainha, suave,
flutuante, imperceptível. Em seu rosto
habitava um emaranhado de sentimentos; ódio,
saudade, tristeza, agonia, amor, ansiedade. Haviam tantos sentimentos ali que,
por sua fusão, não
parecia haver algum. Seus olhos refletiam todas as cores neste momento, mas não
porquê
nasceram assim, mas por ameaçar usar o olho pungente, uma de várias
magias em seu repertório. Seus longos
cabelos trançados escorriam por seus ombros e por
seus seios até a metade da cintura como uma rede
feita de mel, adornada por um tecido púrpura
que se misturava às mechas como se
delas fizesse parte. Sua pele é alva, como a fria
neve, tão
fria quanto ela tentava parecer, segurando suas emoções
inquietas dentro do próprio corpo, em um
conflito interno e eterno com o fragmento da alma Qori que dividia seu corpo
com sua alma, alimentando-a com visões
que a ela não pertenciam, visões
que a faziam flertar intimamente com a insanidade, assim como todo bom
Kalashtariano. Ela usava um longo vestido branco, com seus detalhes púrpura,
assim como seu tecido nos cabelos, porém
era aberto em ambos lados da pernas, o que deixava à
vista suas coxas torneadas, seguidas pelas suas panturrilhas na qual se
encontrava o início de suas botas
de salto alto que a deixavam maior do que já
era. Em seu torso, apenas dois segmentos de tecido se cruzavam, escondendo não
muito dos seus fartos seios.
-O
quê eu lhe fiz para me prender?
Que Grummsh destrua a você e a toda a sua maldita família,
sua repugnante meretriz! –
exclama o orc indignado, tentando sair de suas amarras de qualquer forma,
implorando por sua vida internamente, esperando que possa voltar para sua família.
-Vou lhe contar...Era uma vez um pequeno
grupo de Kalashtarianos que descobriram uma cachoeira perto do monastério
de Adar, onde os Kalashtarianos se refugiam da Dark Dreaming. Eu não
deveria ter lhe contado isso, mas não fará
diferença no fim. Sempre que possível,
este mesmo grupo caminhava pela floresta até as ditas cachoeiras para
meditarem e se banhar. Cachoeiras estas que se situam pouco a oeste do monastério,
perto de uma vila mediana habitada por humanos e meio-elfos. A cidade foi
saqueada e, por medo de ser por agentes da Dark Dreaming nós
nos escondemos em uma
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Re: Fée Aurore
Parte 3:
- Spoiler:
gruta perto dali, esperando que
tudo acabasse para retornarmos ao monastério. Porém,
a cidade foi atacada pelos seus, não sei quantos, mas sei que
sofreram perdas. Bom...aqui era onde
você me perguntava como eu sabia
disso, se estava escondida. Como sua participação não
está sendo satisfatória
eu lhe mostrarei. – Diz a
Kalashtariana agitando seu cajado e prenunciando alguma espécie
de maldição
feérica,
não
uma qualquer, mas sim a Maldição
do Sonho Obscuro, na qual o alvo é
obrigado a ter pesadelos acordados, não
sendo mais capaz de discernir a realidade dos sonhos.
Neste pesadelo o meio-orc sentiu
como se estivesse ao lado do grupo reprimido, escondido na gruta, esperando que
a fumaça
da vila se esvaísse e o tempo se
acalmasse quando, subitamente, as enormes sombras de uma dezena de orcs lideradas
por uma meio-orc, Biankah. Ele vivenciou todo o massacre como se estivesse
estado na gruta durante o ocorrido, estava confuso, não
conseguia mais discernir o que estava em sua frente e o que não
existia.
-E
agora aqui estou eu em sua frente, portadora de magias feéricas
capazes de leva-lo a loucura e trazê-lo novamente enquanto uma
entidade espiritual da Agrestia das Fadas consome parte de minha sanidade, só
espero um dia ser forte o suficiente para recuperá-la
com meus poderes. Mas quanto à você,
meio-orc imundo, vai me fazer um pequeno favor, e carregue meu nome para toda a
sua gente, para que todos saibam que cada orc e meio-orc perecerá
perante a mim até
o dia em que eu obtiver minha vingança, até
o dia em que eu reencontrarei Biankah! –
Exclama a garota enquanto utiliza uma última
magia, a qual destrói qualquer resquício
de sanidade que poderia haver no prisioneiro, que agora se levanta, por vontade
da jovem e determinada Kalashteriana e caminha, lenta e desordenadamente para
fora da gruta, a mesma onde seus amigos foram assassinados e ela molestada , enquanto
a jovem se torna uma névoa prateada por
efeito do passo nebuloso e dali
desaparece, deixando para trás o meio-orc
demente, do qual saia apenas duas palavras:
-Fée Aurore.....Fée
Aurore....Fée Aurore....
Alguns dias depois
Fée
se encontrava em uma estrada, rumando para a Arcanix, uma vila situada nos arredores da cidade de
Aundair rodeada por torres flutuantes onde vários
aprendizes arcanos vão para desenvolver
suas habilidades. Ela caminha por horas, quando enfim encontra um viajante em
uma carroça:
-Olá,
como vai? Meu nome é Fée
Aurore –
se apresenta a garota para o viajante.
-Olá,
como posso lhe ser útil senhorita?
–
responde o simpático comerciante.
-Estou
indo para Aundair, na vila de Arcanix, pode me dizer que caminho seguir nesta
bifurcação?
–
questiona a garota confusa.
-Bom,
Aundair fica para a direita e Breland fica para a esquerda. Esta segunda abriga
a cidade de Sharn, que é a maior cidade do continente,
onde você pode encontrar tudo.-
responde prontamente o viajante.
-Obrigada
então.-
Agradece a bruxa.
-Escute
garota. Você não
parece ter dinheiro o suficiente para pagar seus estudos em Arcanix, caso seja
corajosa, os negócios para aventureiros estão
em alta em Sharn. –
diz o viajante.
-Hummmm
e o que faria um aventureiro? –
questiona a garota.
-HAHAHAHA,
você não
sabe o que é um aventureiro? Aventureiros são
pessoas que topam fazer qualquer tipo de serviço em troca de alguns trocados.
Desde escoltar um nobre até outra cidade à
matar um assassino ou roubar algo precioso de outra pessoa. Além
de viajar bastante, o que é bom para explorar o mundo e
suas belezas naturais, e conhecer várias outras cidades. E também
está quase anoitecendo, você
chegará lá
antes do anoitecer, pode partir para Anundair quando o sol nascer
–
Diz o comerciante.
-Hummm,
acho que precisarei conhecer Sharn em primeiro lugar então.
–
diz Fée.
-Bom,
tenho que seguir viagem, boa sorte garota! –
Diz o viajante tomando seu caminho e desaparecendo no horizonte.
Fée
então
seguiu o caminho que a levaria a Sharn, procurando algum lugar para meditar e
algum meio de conseguir dinheiro para estudar em Arcanix, pretendendo aprimorar
suas habilidades para que enfim siga sua jornada em busca de Biankah.
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